Capítulo Quinze

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Lim Sun-hee

— Certo, vou esperar a entrega no endereço, obrigada — agradeço à mulher e saio do local indo até minha moto e subindo na mesma.

No instante em que pego meu capacete e vou o colocar, Jong-su me contacta pela nossa ligação.

— O que foi?

— Os outros estão em perigo — meu coração dispara no mesmo segundo e eu solto o capacete, o deixando cair.

— Onde eles estão!? — pergunto e ligo a moto, saindo pela rua. — Jong-su responde!

— Estão separados. Mun, Senhor Choi, Senhora Chu e Mo-tak estão em uma galeria, Ha-na e Jeok-bong estão longe.

— Por que se separaram!? — pergunto enquanto passo pelo meio dos carros parados no sinal e ultrapasso o sinal vermelho.

— Dois espíritos, foi uma armadilha.

— Merda — Murmuro — Para onde eu vou?

— Mun e os outros estão enfrentando dois espíritos malignos chineses, Ha-na e Jeok-bong estão enfrentando apenas um.

— Eu preciso de uma direção, Jong-su! Onde!?

— Vá até Mun e os outros, Ha-na é uma boa lutadora, ela dá conta. Estou preocupado com Senhor Choi e Senhora Chu. Eles estão em uma galeria de arte.

— Eu estou a caminho, peça para a Wigen avisar que estou indo.

Acelero a moto e passo pelo meio dos carros, ultrapassando os sinais vermelhos e desviando dos carros que quase batiam em mim.

Não demorei para chegar até a galeria, já que acelerei o máximo que pude. Quando entrei, me perdi pelo tamanho do lugar, mas assim que escutei um grito de dor, soube onde deveria ir. Me guio pelos sons de luta e logo chego à outra parte da galeria, onde vejo Senhora Chu lutando com um dos espíritos, o que estava de moletom amarelo da última vez. Me apresso e consigo o alcançar segurando seu braço antes que ele acertasse senhora Chu. Eu o empurrei e o chutei na barriga, o jogando longe, fui até ele e comecei a desferir socos, mas também a levá-los.

Ele me acertou no rosto e segurou meu cabelo, batendo com minha cabeça na parede e me jogando no chão.

— Olha só quem resolveu aparecer para brincar. Outra insignificante, você e os dois velhos são tipo um sub time? O banco reserva? Aqueles que não prestam para nada?

— Chega mais perto e eu te mostro para que sirvo, filhote de Frankenstein. — Ele se irrita e, quando se aproxima, eu o chuto na barriga, o afastando e me levantando.

— Você é uma praga irritante — Ele vem até mim e me dá um soco forte no rosto que me deixa tonta e então pega meu braço e me gira me jogando na parede novamente e chutando minhas costelas me fazendo gritar de dor. — Vamos fazer a limpeza — Ele segura meus cabelos e me joga longe me fazendo parar perto de senhora Chu.

— Sun-hee! — Ela grita.

— Vai ficar tudo bem, senhora Chu, eu prometo.

— Você também é mentirosa? Que feio! — Ele pega uma lança e caminha até senhora Chu — Primeiro, eu vou matar ela na sua frente, e depois, eu mato você de forma lenta, o que acha? — Ele ri e aponta a lança para senhora Chu enquanto eu tento me levantar e ir até ela, mas assim que ele tenta enfiar a lança no pescoço de senhora Chu, uma mão a agarra e eu logo encaro a pessoa.

— Foi mal aí, moleque, mas eu não vou perder essas duas. — Mo-tak diz e dá um soco no garoto que vai parar longe. Ele então me ajuda a levantar e me abraça — Que bom que está bem. — Ele ajuda a senhora Chu a levantar e também a abraça.

𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐌𝐀𝐊𝐄 𝐌𝐄 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐘𝐎𝐔 ★ 𝐒𝐎 𝐌𝐔𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora