Capítulo Sete

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So-Mun

Chegamos no local e assim que descemos do carro e eu me preparei para invocar o território ouvi uma moto me virando e vendo Sun-hee chegar e retirar o capacete enquanto descia e vinha até nós.

— Eu disse pra ficar com o Jeok-bong no restaurante, você não me ouviu?

— Ouvi, a questão é que preferi ignorar.

— Chega os dois, sem implicâncias agora — Senhora Chu se aproxima e entrava um fone para ela — Tome cuidado.

— Pode deixar — ela coloca o fone e me olha indo até Ha-na que me manda invocar o território, e assim eu faço.

— Esse complexo é muito grande. O território do Mun é forte mais não vai muito longe. — Mo-tak diz. — Ha-na tem certeza? É aqui mesmo?

— Sim, mas são muitos prédios. — Ha-na se aproxima de mim e Sun-hee dica logo atrás.

— Rápido vamos nos separar. — Senhora Chu manda.

— Mo-tak, não se esforce demais e não abaixe e a guarda. — Digo me afastando dele e indo até Sun-hee — Sun-hee fica por perto, tenta não fazer nada idiota e por favor, se achar ele, não tenta enfrentar ele sozinha, chama a gente.

— Tá, entendi mamãe — ela revira os olhos e se afasta indo para longe.

Começamos a procurar pelo espírito e logo senhora Chu nos avisa que achou a vítima.

— Mais um pouco e poderia ter sido péssimo. — Ela diz pelo fone.

— Quer que eu vá aí? — Sun-hee pergunta.

— Fica onde você está Sun-hee — Digo e então senhora Chu resmunga algo — Senhora Chu, o que foi?

— Os ossos foram quebrados e concertados tantas vezes... eu acho... que o foi um espírito maligno que curou.

— Estou indo. — Volto a correr para conseguir chegar até ela.

— Achei ele, no estacionamento, aqui no fundo. — Ha-na diz pelo fone enquanto eu ainda estou indo em direção a senhora chu, e finalmente chego.

— Como está?

— Bem ruim, o espírito o machucou muito. Mas consigo curar.

— Cure ele e o levamos para um lugar mais seguro que aqui.

— Vai ajudar a Ha-na, eu consigo deixar ele a salvo. É a primeira vez da Sun-hee aqui também, ela pode precisar de ajuda, vai.

— Certo. — Afirmo e saio indo para onde Ha-na estava.

— Ha-na! — Escuto a voz de Sun-hee e de longe e a vejo ir ajudar Ha-na que estava brigando com o espírito de moletom amarelo quando foi arremessada em um carro.

— Sun-hee enrola ele até eu chegar aí, eu já estou indo!

— Seu maldito! Para de machucar a minha amiga! — Enquanto corro tudo o que eu escuto pelo fone são sons de socos e um resmungo ou outro vindo dela e do espírito.

— Olha só... você até que é bonitinha. — Ele diz — Ela lê memórias, e você? O que você faz?

— Solta ela seu desgraçado! — Dessa vez era Mo-tak quem eu ouvia pelo fone. Ouvi um som alto e depois ouvi Sun-hee tossir.

— Sun-hee, você está bem? — Senhora Chu pergunta.

— Estou, vou ver como a Ha-na está, Mo-tak está cuidando do espírito. Mun anda logo!

Não respondo, apenas volto a correr até o lugar.

Escuto gemidos de dor vindos da Ha-na e sons de luta vindo de Mo-tak e da Sun-hee.

𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐌𝐀𝐊𝐄 𝐌𝐄 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐘𝐎𝐔 ★ 𝐒𝐎 𝐌𝐔𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora