Capítulo 11

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Riley McMillan1994

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Riley McMillan
1994

Entro no dormitório de Nott e sento na cama, esperando por ele. Precisamos conversar. Sobre nós, sobre aquela garota... e sobre o Draco.

— Quebra-cabeça, o que te traz aqui? — Ele pergunta, com ironia no tom de voz.

— Precisamos conversar. — O garoto me encara com preguiça. — Agora.

— Certo. Então vamos conversar, minha verdade.

Esse apelido sempre soou como se apenas ele me entendesse. Mas, no momento, isso não importa. Preciso focar no que vim dizer. No veneno da honestidade.

— Eu só quero respostas, Theodore. Você se afastou de repente e mudou completamente seu jeito de ser. — Respiro fundo antes de continuar: — Você deve achar que é fácil para mim estar aqui, pedindo ao meu namorado — que deveria ser honesto e leal — para, no mínimo, ser sincero. Não é fácil. Mas, pelo visto, eu mereço isso.

— Engraçado, Riley. Você sempre me acusa, mas nunca para pra pensar no que você fez. Eu só me afastei porque era isso que você queria, não? — Ele rebate, tentando soar confiante.

— Quem era aquela garota? — pergunto. Ele me olha como se perguntasse de quem estou falando. — A da aula de Poções.

— Audrey Smith. Minha nova amiga. — Ele responde com desdém.

— Não pareciam só amigos para mim.

— Muito menos você e o Draco. — Ele rebate, e a raiva é evidente em sua voz.

— Você estava flertando com ela, Theodore!

— Meu amor, você está enxergando coisas que não existem. Está deixando sua imaginação te controlar. Parece que acredita mais no que os outros dizem do que no que está na sua frente.

— Não é só você que está comigo. Tenho meus amigos... e meu primo. — Tento me agarrar a essas palavras, mas quase acredito no que ele diz.

— Eu não sou perfeito, Riley. Mas você deveria confiar em quem diz ser sua amiga. Só quero o seu bem. Está na hora de abrir os olhos, amor. Olhe para quem realmente se importa com você.

Penso em Draco. Tenho certeza de que ele se importa comigo. Já Theodore... não sei mais.

— Ninguém te entende como eu. — Ele diz, se aproximando e me envolvendo em um abraço. — Mas parece que isso nunca é suficiente pra você.

— Não é verdade! Eu nunca quis isso. Eu só queria te dar espaço. Eu confiei em você, sempre confiei! Não vire isso contra mim. — Sussurro, deixando as lágrimas escorrerem enquanto continuo em seus braços.

— Theodore, você acha que tudo isso é minha culpa? Eu não sabia que se sentia assim... me desculpe.

Ele me interrompe:

— Só queria que você percebesse como suas palavras machucam. Talvez devesse pensar antes de dizer algo.

— Mas o que você realmente quer? — pergunto, com medo da resposta.

— Um tempo. — Suas palavras me atingem, e eu me afasto, assentindo com a cabeça.

— Se é isso que você quer, não vou insistir. Não posso continuar lutando sozinha.

Me levanto e caminho até a porta. Minha mente gira, tentando encontrar uma solução, mas tudo que penso parece inútil. Talvez já seja tarde demais. Talvez, no fundo, eu sempre soubesse disso.

 Talvez, no fundo, eu sempre soubesse disso

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