capítulo 6

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Gustavo

Quando eu tinha 15 anos eu e os meus pais sofremos um acidente,um caminhão bateu no carros que estávamos, meus pais morreram na hora e eu fiquei preso nas ferragens, mas sobrevivi.  Nós estávamos de férias na Califórnia na casa da comadre da minha mãe a tia Lúcia.

Depois que os meus pais morreram eu fiquei na casa dela até me recuperar e adaptar com a minha nova condição, depois disso voltei para fazenda e pedi para o dono que me desse uma chance de trabalhar aqui e morar com a Olívia  e com Antônio que eram meus padrinhos.

Logo comecei a fazer faculdade, mas pelo menos uma vez no mês eu ia visitar a tia Lúcia e foi assim que eu conheci a Dora. Há oito anos atrás ela havia parado para conversar com a minha tia no portão e eu estava dentro da casa mas abri a janela e vi ela, linda, com um sorriso de derreter meu coração, me apaixonei na na mesma hora.

Quando minha tia entrou dentro de casa, perguntei  quem era, ela ela me disse que se chama Dora, que era casada e que era pra eu ficar longe dela pois o marido não iria gostar e realmente foi o que aconteceu já havia se passado 2 anos  e um dia, era uma sexta feira eu estava observando ela que estava chegando em casa eu estava do outro lado da rua apoiado no carro e seu esposo viu.

Ela provavelmente não viu quando o marido veio na minha direção e disse que se eu continuasse te olhando para a mulher dele arrancaria meus olhos e me mataria , na hora fiquei horrisado com a fala do cara, apenas virei as costas e entrei pra dentro da casa da minha tia, no mesmo dia escutei uma discussão e coisas quebrando mas minha tia disse que em briga de marido e mulher ninguém mete a culher. Fiquei puto mas não fiz nada.

Há mais ou menos 4/ 5 anos eu tinha ido pra casa da tia Lúcia , mas como tive que parar pra minha consulta e estava chovendo muito tive que dormir em uma pousada perto da Califórnia, pois não conseguiria chegar cedo por conta da chuva e não gosto de dirigir a noite por conta do acidente.

No outro dia eu cheguei na casa da tia Lúcia bem cedo e perguntei o que tinha acontecido pois tinha um carro retirando as coisas da casa, então ela me contou o que havia acontecido na noite anterior o que o Laércio tinha feito com Dora..

Eu fiquei arrasado, pois se eu tivesse chego um dia antes nada teria acontecido com ela, eu não deixaria ele fazer nada, pois os anos haviam se passado e eu ainda gostava dela, apesar dela não me conhecer a protegeria, mas não foi isso que aconteceu.

Até pensei em ir visitá-la no hospital, mas como iria chegar lá e falar ou sou o Gustavo, sobrinho da sua vizinha, que vive te observando e que é apaixonado por você, seria loucura da minha parte, então não fiz nada somente fiquei frustrado, com aquele babaca e com a esperança de te ver no próximo mês e quem sabe me apresentar.

Eu não sei como depois daquele dia em que ele havia me abordado em frente a casa nunca mais nos topamos e outra quando ele comprou a fazenda melhor ganhou a fazenda ele não me reconheceu. Não sei se havia mudado muito ou se ele simplesmente não havia se dado conta de quem eu era.

- Dora eu realmente sinto muito por tudo que você passou, mas eu quero que você saiba que eu te acho uma mulher extraordinária, por ter passado tudo que passou e ainda estar aqui criando seu filho que é uma criança maravilhosa e muito educada  eu te admiro muito.  - disse indo sentar perto dela.

- Eu espero que isso não nos afaste, o sentimento que eu tenho por você desde quando te vi continua o mesmo, apesar de pensar que nunca mais iria te ver. Disse segurando sua mãe e dando um riso.

- Eu tenho que te contar outra coisa, quando o Laércio comprou a fazenda, como havia te dito ele veio para cá três vezes e as três vezes ele estava acompanhado de uma mulher, nós até pensávamos que era a esposa dele.
Porém a última vez que ele veio eu estava na cozinha bebendo água e escutei a discussão dos dois onde ela dizia que o marido havia descoberto que Laércio era seu amante e que eles não poderiam ficar mais juntos.  - disse olhando nos seus olhos.

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