In's Love

Capítulo 48 - Solte as Amarras

A situação estava completamente caótica. Arun arrastava, me forçando a correr para escapar. Enquanto isso minha mãe segurava o meu pai, gritando para eu fugir o mais rápido possível, como se temesse que ele pudesse pegar uma arma e atirar em mim.

"Me soltem! Se nossa filha perdeu, ela deve aceitar a derrota. Você não pode ajuda-la desse jeito!"

"Eu posso fazer tudo pelo minha filha. Quero ser a heroina dela. Quero que ela fique tão impressionada comigo que escreva na lição de caligrafia: 'Mamãe é o escudo contra o papai!'"

"Que absurdo! Me soltem!"

"O que está esperando, senhorita? Eu não vou aguentar por muito tempo! Srta. Fah, leve a Srta. In e fujam agora!"

Gritou Janephop, furioso, na nossa direção. Mas então, no meio de toda aquela confusão, eu gritei com toda a força:

"Eu não vou a lugar nenhum! Todos, parem!"

Naquele momento, tudo no quarto pareceu congelar, como se alguém tivesse apertado um botão de pausa. Minha mãe soltou o meu pai aos poucos, enquanto Mawin e Janephop, ao perderem o equilíbrio, foram capturados por quatro dos capangas do papai.

"In..."

"A guerra ainda não acabou. Eu ainda não perdi."

Ao ouvir isso, o papai soltou uma risada, mostrando uma mistura de carinho e desprezo.

"Você ainda tem um truque na manga? Pelo que vejo, você não tem mais nada com que lutar, minha querida. Desista e case-se logo com Mawin. Acabe com isso e aproveite a vida de rica, gastando o dinheiro à vontade."

"Qual é o valor exato que temos?"

"Novecentos e oitenta mil bahts exatos."

"Esse é o valor correto, certo? O senhor tem certeza de que não está faltando nem sobrando nada?"

O papai olhou para seus subordinados, especialistas em números, em vez de responder. Os quatro homens de terno assentiram com vigor.

"Esse valor está exato, sem faltar ou sobrar nada, senhorita."

"Sério?"

"Sim, sério."

"Com certeza?"

"Sim, com certeza."

"Não estão inventando nada, né?"

"De forma alguma."

"Preciso colocar uma música no Spotify para acompanhar?"

O papai recostou-se na cadeira, sorrindo ao ouvir minha interação com seus funcionários.

Quando eu finalmente confirmei, suspirei profundamente, surpreendendo-o a ponto de ele endireitar a postura, desconfiado.

"Por que tanto alívio?"

"Bem..."

Sorri levemente antes de olhar para Jenphop, que sempre foi minha mão direita em tudo.

"Jan, você trouxe a caixa de gorjetas?"

"Não trouxe, senhorita."

Respondeu Janephop, arregalando os olhos com entusiasmo ao ouvir minha instrução.

"Então, vá buscar agora! Vou lhe dar trinta minutos exatos. Vamos contar as gorjetas."

"Sim, senhorita."