Capítulo 45 - Fantasma se Exibindo Para as Pessoas

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Todos nós seguimos o plano imediatamente, embora estivéssemos bastante hesitantes, questionando se o que estávamos fazendo era realmente o correto. No entanto, a forma mais eficaz e rápida de divulgar seria através de um viral, então pedi a Mawin para postar sobre o fantasma no Pantip, sem mencionar o nome do hotel, mas dando a localização e outros detalhes que deixariam claro que era o nosso hotel. Para tornar a coisa mais realista, eu tive que discutir com Mawin, como se estivéssemos encenando, dizendo que isso prejudicaria nossa reputação, e também seguiríamos o plano de anunciar que 'quem conseguisse tirar uma foto do fantasma receberia vinte mil bahts'.

No começo, as apostas não estavam tão populares quanto esperávamos, mas algumas pessoas começaram a se hospedar, principalmente aqueles que queriam testar a história. Como esperado, todos nós criamos uma história desde o começo no fórum Pantip, dizendo que, ao entrar no hotel, veriam fitas de três cores amarradas nas árvores e oferendas, mas na verdade tudo aquilo era para alimentar os gatos de rua da região, pois nunca houve um fantasma. E, claro, eu pedi emprestada uma fotografia da tia, que trabalhava como faxineira, para fazer uma foto em preto e branco e colocá-la na escada do hotel, sem nenhuma legenda, para que os hóspedes entendessem que ela já tinha morrido.

"Se a tia Nêe ver isso, ela não vai ficar brava? Você já disse para ela por que pegou a foto?"

"Só disse que queria pegar a foto para decorar o hotel. Não se preocupa, ela é velha, logo vai descansar."

"In!"

Arun deu um tapinha no meu braço, parecendo um pouco desconfortável, antes de cruzar os braços, como se estivesse com medo.

"Mas a foto da tia realmente dá medo."

"Se isso for o suficiente para assustá-la, então assustar os hóspedes também não vai ter problema nenhum."

"Isso não é enganar as pessoas?"

"Eu não estou enganando ninguém. Já disse que aqui não tem fantasma. Quem vem, vem para ver por conta própria. E quanto à foto da tia, eu só coloquei ali... O que mais eu poderia fazer? Não tem outra opção. Já que o hotel vai ter um fantasma, vamos fazer direito."

Mas apenas contar a história ainda não estava causando tanto burburinho. Precisava haver uma prova que pudesse ser compartilhada, então eu preparei um truque.

Como os hóspedes eram curiosos, não cobrei a tarifa especial nas primeiras noites, queria que as pessoas começassem a falar antes. Na primeira noite, pedi para Arun ficar no lobby, enquanto Janephop foi encarregado de esperar a tia faxineira à noite para ajudar em algumas tarefas. Eu e Mawin seguimos o plano: colocamos incensos do lado de fora e fizemos o máximo possível para que a fumaça entrasse pelo ventilador.

"Você acha que vai dar certo? E com tanta fumaça, não vão achar que é fogo e não um fantasma?"

"Não, o suficiente para o cheiro do incenso é o que importa... Oh, espera aí."

Sorri ao ver que era Janephop ligando.

"Você trouxe ela? Pode mandar a tia entregar a refeição e dizer que é um serviço da casa. Lembre-se de dizer para a tia Nêe não sorrir."

Depois de desligar, Mawin, que estava ouvindo de perto, me olhou com uma expressão de dúvida.

"Por que você proibiu ela de sorrir?"

"Porque nunca vi um fantasma sorrindo."

"Você já viu um fantasma?"

De repente, eu senti um arrepio quando lembrei dos tempos em Phuket com Arun BekFah. O rosto de ManU apareceu na minha mente e eu rapidamente tentei afastar o pensamento.

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