"Vou tentar apimentar um pouco," ele diz, gesticulando para o novo cômodo. "Esta é a própria loja. Espero que em algum momento você consiga atender os clientes. É uma boa experiência, mesmo que você nunca decida abrir a sua própria."

O espaço é bastante pequeno em comparação com a oficina, embora não pareça apertado. Há um tapete espesso e tessalado no chão, que faz cócegas em seus pés descalços, e uma pequena janela—agora fechada—com vista para a rua. Uma elaborada lanterna astralquímica pendura-se acima, seu vidro esmeralda lançando uma luz verde e estranha sobre a loja.

A parede à esquerda da janela tem prateleiras que vão do chão ao teto, semelhantes às da oficina de Farhad. Estas estão preenchidas com uma variedade de itens—principalmente lanternas e combustível, mas também sabonetes, perfumes, incensos, remédios, tinturas, e até o que parece ser melaço para saborizar tabaco. Em frente às prateleiras, há outra cortina, desta vez com padrões geométricos estampados, cobrindo a abertura arqueada que leva ao salão. Um outro banco, com um livro de poesia aberto e um cálice meio vazio de chai sobre ele, está ao lado da janela.

Farhad se vira para você, um sorriso infantil no rosto. "Bem, o que você acha?"

"É lindo."
"É muito aconchegante."
"Eu adoro a quantidade de luz que há aqui."

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