"Você parece com minha esposa," Farhad ri. "Ela adora estudar."

Do outro lado da sala, você ouve Mahasti suspirar, mas ela não levanta os olhos de seu livro de contas.

Farhad pisca para você. "Certo, então. Vamos—" Ele para. "Onde estão minhas maneiras? Não posso acreditar que trouxe você até aqui sem uma visita adequada pela casa. Vamos lá. Podemos voltar para as coisas chatas em um momento. Mahasti, meu amor, luz dos meus olhos e fogo do meu coração, você se importaria de vigiar a forja na minha ausência?"

Ela levanta os olhos da mesa com um ar de falsa exasperação, mas não há como confundir o sorriso que está se formando em seus lábios. "Fogo do seu coração?"

Ele dá de ombros. "Soou melhor na minha cabeça."

"Então, vá." Ela retorna ao seu livro, as bochechas decididamente vermelhas, o sorriso se alargando.

Farhad se levanta, e você o segue escada acima. Ele já está falando sobre a história da casa.

"Nos velhos tempos—nos velhos, velhos tempos, você entende, quando Seyj ainda era Sogand—este lugar costumava ser um caravanserai. Um pequeno, obviamente, embora tivesse um bom volume de negócios… até ser engolido pela cidade em constante expansão. Mas quando ainda estava fora das muralhas, as pessoas paravam aqui a caminho de Borj, ou antes de cruzar o Mar de Poeira."

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