01_ Oi Gata.

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Maria Luiza

Diabo.

Como carinhosamente sou chamada pelas minhas amigas.

O por que disso? Simples.

Eu vivo.

E nesse exato momento eu estou virando o meu décimo quinto copinho de tequila.

- Maria Luiza, amanhã você não trabalha? - questionou. Apoiei o copo sobre a mesa e balancei a cabeça sentindo o álcool ativar uma chavinha no meu cérebro. A encarei sorrindo sem mostrar os dentes.

- Você não conhece ela Lia? - fez cara de tédio.

- O Sr. certinho vai acabar te demitindo - soltou uma risada me fazendo dar de ombros.

Ele não tem tal coragem, meu chefe é dependente químico.

e o nome da droga se chama Maria Luiza, vulgo eu.

- Bernardo ? - Milena debochou - Capaz dele viver sem a mãe dele do que sem a Malu - disse fazendo a Lia dar risada.

Cansada dessa conversinha me levantei.

- Onde você vai ? - questionou Lia

- Usar a boca de alguém de vibrador - sorri inocente vendo a Lia me encarar incrédula com os olhos arregalados e a Milena dar risada.

- Você vai pra nossa casa ou já vai direto pra casa do seu delicioso chefe ? - passou a língua nos lábios ao falar sobre o meu chefe.

- Me espera, vou pra casa - disse e dei um tchauzinho para as meninas me virando de costas, indo rumo a minha próxima presa.

[...]

Me lembrem de nunca mais beber.

Acordei desesperada com o meu celular tocando por algum lugar do quarto.

Não me lembro nem de como cheguei em casa.

Porra.

Levantei meio desnorteada e vi meu celular brilhar de baixo da poltrona. Peguei o mesmo vendo o nome "Lígia Demônio" brilhar na tela.

Eu sou o diabo e a Lígia é a minha enviada, a tristeza disso tudo é que essa vagabunda não atormenta outras pessoas, ela me atormenta, esse demônio.

_ Quem fala ? - perguntei como se não soubesse

_ Maria Luiza você está atrasada a exatas duas horas e doze minutos! - gritou me fazendo afastar o celular da orelha - Espera aí, você não tem meu número salvo sua emprestávelzinha de merda? - questionou com o tom de voz carregado de ódio. Tentei segurar uma risada, mas infelizmente escapou. Acontece né? - Olha aqui garota irresponsável, eu vi fotos bem reveladores da sua noitada de ontem - tinha ameaça e deboche na sua voz - Eu vou mostrar essas fotos para o meu querido Bernardo e ele vai finalmente te demitir - cacarejou vitoriosa.

Bocejei cansada dessa conversinha.

_ Lígia, querida - encarei as minhas unhas - Tente a sorte.

_ Vagabun...

desliguei a chamada dando risada.

Essa mulher me adora, eu juro.

Eu trabalho como assistente pessoal há dois anos para o considerado "ídolo" Bernardo Martínez, jogador de futebol da Liga Espanhola.

Nesses dois anos de serviço a frase mais longa que ele se dirigiu a mim foi: "você terá que se mudar para a minha casa".

E ele ainda nem me explicou o porquê, quem teve esse trabalho foi a biscate, vulgo Lígia. Me lembro bem de suas palavras no dia.

"Infelizmente Bernardo solicitou que você passe os dias da semana na casa dele, para que possa estar presente desempenhando melhor sua função de assistente pessoal e aos finais de semana você estará liberada para sua residência. Acho isso desnecessário, não vejo motivos, mas foi ele que mandou e eu apenas obedeço."

A cara dela de merda era impagável, juro.

E desde então, vai fazer um ano que moro na casa do meu querido, nem tanto, chefe.
Apenas eu, ele, os seguranças e a governanta Vera, que para constar eu á adoro e considero como a mãe que não tive.

Coloquei o celular sobre a penteadeira e me olhei pelo espelho.

Eu estava destruída.

Cabelos parecendo que tinha um ninho de passarinho morando no meio, olhos fundos, avermelhados parecendo que passei a noite acordada, o que realmente aconteceu. Meu rosto estava borrado com tons de preto por conta da maquiagem, lábios ressecados. Um verdadeiro caos, porém eu ainda continuava uma grande gostosa.

pisquei e minha cabeça latejou me trazendo lembranças da noite passada.

Depois que saí de perto das meninas, encontrei um carinha bonitinho até.

Flashback on

- Oi gata - sorri

- Oi - respondi ficando na frente do desconhecido. Levei minhas mãos até a gola de sua camisa branca e subi com a ponta do dedo indicador de uma mão, pelo seu pescoço até chegar na sua boca, onde desenhei seus lábios - O que acha de ir ali comigo? - ele sorriu concordando veementemente

segurei sua mão e o guiei até as escadas que ficava atrás do palco e dava direto para a sala de câmeras da boate. Um lugar tão conhecido e usado por mim.

- Agora você vai se ajoelhar e vai me chupar até eu gozar nessa sua boquinha, ouviu bem gatinho ? - ele concordou com um sorriso do tamanho do coringa.

O menino ajoelhou na minha frente, colocou minha perna sobre o seu ombro e subiu os dedos pelo interior das minhas coxas me fazendo prender a respiração.

Flashback off

Ele até que foi bem, engraçada foi a cara que ele fez quando viu que eu não iria dar nem um beijinho de agradecimento, ele ainda insistiu em pegar o meu número.

Coitado.

_ _ _

e aqui começa o primeiro capítulo de muitos que estão por vir :)

vou colocar a foto de como imagino que seja a Maria Luiza, a única coisa que muda, é que pra mim a personagem vai ter olhos verdes e eu vou descrever ela como se tivesse, porém a referência que peguei, não tem, mas imaginem que sim.

vou colocar a foto de como imagino que seja a Maria Luiza, a única coisa que muda, é que pra mim a personagem vai ter olhos verdes e eu vou descrever ela como se tivesse, porém a referência que peguei, não tem, mas imaginem que sim

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by: natalia valente

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