25 • verdades à mesa

185 27 98
                                    

25 • verdades à mesa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

25 • verdades à mesa

Saímos das bancadas e segui o Neves até o seu carro. Pelo caminho ele ia cumprimentado alguns funcionários que ficaram muito contentes por o ver por ali.

— Preparada para voltar a casa? - referia-se ao Estádio da Luz.

— Sim! - afirmei. — Não vejo um jogo do Benfica, no estádio, há bué, que saudades. - ligou o carro e começou a sair do estacionamento.

— Então imagina as minhas saudades de jogar naquele relvado. - acenou ao segurança à saída do campus.

— Não tivesses saído do Benfica. - levantei os ombros e ele riu-se.

— Prefiro não falar sobre esse assunto. - alterou as mudanças. — Mas lembra-te, se não tivesse saído, muito provavelmente não nos íamos conhecer. - olhei-o e sorri derrotada porque ter conhecido o João foi das melhores coisas que Paris me deu.

E graças à Margarida também.

• • •

As saudades que eu tinha de estar na segunda circular e ver os aviões a passarem mesmo por cima de mim.

É exatamente isso que está acontecer.

Já não falta tudo para chegarmos ao estádio, só que a partir daqui o trânsito está um pouco condicionado.

— Estou nervosa, jogos grandes deixam-me sempre assim. - comentei para ele que larguem um riso.

— Imagina a malta que vai jogar, esquece, estes jogos mexem imenso com nós jogadores. - avançou na fila.

Depois de vários minutos num para-arranca, saímos daquela estrada e entrámos para o interior das garagens.

Quando estacionou e desligou o carro saímos do mesmo em direção aos elevadores até ao camarote. 

O elevador chegou vazio e selecionei o piso para que pretendíamos ir.

Assim que as portas fecharam o João veio para perto de mim e abraçou-me de costas.

Acariciei o seus braços que rodeavam o meu pescoço, deixou um beijo rápido no meu pescoço e o elevador abriu.

A partir daqui estava totalmente entregue ao João porque nunca andei por estes corredores.

Por indicação dele abri uma porta e era o sítio de onde íamos ver o jogo. Tinha algumas pessoas, uma mesa no centro cheia de comida e os assentos lá fora. 

𝐁𝐄𝐓𝐖𝐄𝐄𝐍 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐍𝐒𝐇𝐈𝐏𝐒 𝐀𝐍𝐃 𝐒𝐓𝐀𝐃𝐈𝐔𝐌𝐒 | | João Neves Onde histórias criam vida. Descubra agora