Love &Death - cap 04

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A névoa da manhã pairava sobre a floresta, envolvendo as árvores em um véu etéreo e úmido. A luz do sol, ainda tímida, filtrava-se entre as folhas, pintando o chão de um dourado suave. Agatha, recostada em um tronco caído, observava a beleza da natureza, sentindo o cheiro da terra úmida e o frescor do ar matinal inundarem seus sentidos. A presença de Rio, sentada ao seu lado, emanava uma aura de paz e segurança, como um refúgio em meio à tempestade que a havia assolado. Os olhos de Rio, escuros e intensos como a noite, a fitavam com uma admiração que a deixava ruborizada. A conversa da noite anterior ecoava em sua mente, as palavras de Rio sobre seu poder, sobre seu destino, sobre a força que pulsava dentro dela. Agatha sentia um misto de medo e excitação, como se estivesse à beira de um abismo, pronta para se lançar no vazio, mas sem saber o que a esperava do outro lado.

Rio, percebendo a inquietação de Agatha, estendeu a mão e tocou levemente seu rosto. O toque frio a fez estremecer, mas ao mesmo tempo, despertou uma sensação de conforto e proteção. O olhar de Rio, cheio de compreensão e carinho, a fez se sentir segura, como se estivesse em um porto seguro, livre das tempestades que a assolavam. Agatha se inclinou para mais perto, buscando o calor do olhar de Rio, sentindo o coração bater forte em seu peito. A distância entre elas diminuía a cada segundo, e o ar ficou denso, carregado de uma energia que a deixava tonta. O cheiro de flores silvestres e terra úmida que emanava de Rio a embriagava, como um elixir mágico, e Agatha se sentia cada vez mais atraída por ela, como uma flor que se curva para receber o sol.

O silêncio entre elas se tornou mais eloquente que qualquer palavra. Agatha sentia o olhar de Rio queimando sua pele, e a cada segundo que passava, a vontade de se aproximar se tornava mais forte. Rio, com um sorriso tímido que erguia levemente as pontas de seus lábios, ergueu a mão e acariciou a bochecha de Agatha, seus dedos frios deslizando sobre a pele quente. Agatha fechou os olhos, sentindo um arrepio percorrer seu corpo, e uma leve inclinação de sua cabeça em direção ao toque de Rio. O toque de Rio era como um fio condutor, conectando suas almas, e a cada toque, a vontade de se entregar se tornava irresistível. Os olhos de Agatha, antes fixos na paisagem, agora se fechavam lentamente, como se estivessem buscando um refúgio no calor do toque de Rio.

Agatha, movida por um impulso irresistível, se aproximou de Rio, seus lábios se encontrando em um beijo hesitante, mas cheio de desejo. O toque era suave, como uma pena que acariciava a pele, mas a intensidade do momento a fez perder o fôlego. O queixo de Agatha se ergueu levemente, buscando um contato mais profundo, e seus olhos, ao se abrirem por um instante, encontraram os de Rio, brilhando de desejo. Rio, respondendo ao beijo com a mesma intensidade, envolveu Agatha em seus braços, seus dedos entrelaçados em seus cabelos, puxando-a para mais perto. Um leve sorriso se abriu nos lábios de Rio, enquanto o toque de sua língua, leve e quente, deslizava sobre a de Agatha, um toque delicado que a fez estremecer, e um leve arqueio de suas costas a entregava ao prazer do momento. O beijo era doce, como mel, mas carregava uma intensidade que a deixava tonta. A mão de Rio deslizou por sua cintura, puxando-a para mais perto, e Agatha sentiu o corpo de Rio colado ao seu, como se estivessem fundidos em um único ser. O beijo se intensificou, a língua de Rio explorando a boca de Agatha com uma audácia que a deixava em êxtase, e um suspiro escapou dos lábios de Agatha, revelando o prazer que sentia. Agatha, tomada por um desejo incontrolável, respondeu com a mesma intensidade, suas mãos deslizando pelas costas de Rio, e seus dedos se agarrando levemente aos cabelos de Rio, como se estivessem buscando uma ancora em meio à tempestade de sensações. O ar ficou rarefeito, carregado de desejo, e Agatha se sentiu flutuar, perdida em um mar de sensações.

O beijo terminou com um suspiro de ambos. Agatha, com as bochechas coradas e os olhos brilhando, se afastou levemente de Rio, mas não totalmente. Seus dedos ainda entrelaçados nos cabelos de Rio, como se estivessem presos a um fio invisível, e seus olhares se encontraram, cheios de uma nova intensidade. Rio, com um sorriso suave e um brilho nos olhos, acariciou o rosto de Agatha com o polegar, seus dedos frios contrastando com a pele quente de Agatha. O ar entre elas carregado de desejo e uma nova intimidade, e Agatha sentiu um tremor percorrer seu corpo, uma mistura de excitação e nervosismo.

A atmosfera ficou carregada de uma nova energia, e a floresta ao redor parecia sussurrar segredos, como se estivesse testemunhando o início de algo especial. Agatha, com um sorriso tímido, se inclinou para mais perto de Rio, buscando o calor de seu corpo, e Rio, respondendo ao seu gesto, a envolveu em seus braços, seus corpos se encaixando perfeitamente, como se estivessem destinados a se encontrar. A floresta, com seus tons de verde e dourado, se tornou um palco para o início de um novo capítulo em suas vidas, um capítulo cheio de mistérios e  desafios.

O silêncio que se seguiu ao beijo era mais significativo que qualquer palavra. Agatha se aninhou nos braços de Rio, sentindo o calor de seu corpo e o cheiro de flores silvestres que a envolvia como um manto mágico. Rio, com um suspiro suave, afundou o rosto nos cabelos de Agatha, respirando fundo o aroma de terra úmida e folhas secas que emanava dela. A floresta ao redor parecia celebrar o momento, as árvores sussurrando segredos ancestrais, e os raios de sol que se espreitavam entre as folhas pareciam abençoar a união das duas. Agatha, com um sorriso tímido, se aconchegou ainda mais em Rio, buscando o conforto de seu abraço, e Rio, respondendo ao seu gesto, apertou-a com mais força, como se estivesse protegendo-a de todas as tempestades do mundo. Nesse momento, o mundo exterior deixou de existir, e a única realidade era o calor do abraço de Rio, a segurança de sua presença, e a promessa de um futuro que se desenhava a cada batida de seus corações.

Agatha, com um suspiro de satisfação, se aconchegou ainda mais nos braços de Rio. Ela se sentia segura, protegida, como se estivesse em um porto seguro, livre das tempestades que a assolavam. O toque de Rio era reconfortante, e a sensação de paz que a invadia era algo que ela nunca havia experimentado antes. Rio, com um sorriso que iluminava seu rosto, acariciou o cabelo de Agatha, seus dedos deslizando suavemente por suas madeixas. Ela sentia uma profunda conexão com Agatha, uma atração que a deixava fascinada e a enchia de um desejo incontrolável.

Rio, com um sussurro suave, quebrou o silêncio que pairava entre elas.

- Agatha, você é tão linda - disse ela, seus olhos brilhando de admiração. - Eu nunca vi alguém tão radiante, tão cheia de vida.

Agatha, corada pelo elogio, se encolheu levemente nos braços de Rio, mas não conseguiu esconder o sorriso que se abriu em seus lábios. Ela se sentia feliz, e a sensação era tão nova, tão intensa, que a deixava tonta. Rio, percebendo a timidez de Agatha, aproximou-se mais dela, seus lábios roçando levemente em sua orelha.

- Você é especial, Agatha - sussurrou ela, sua voz rouca de desejo. - Você é a única que está conseguindo me fazer sentir assim.

O coração de Agatha disparou com as palavras de Rio. Nunca ninguém a havia elogiado daquela forma, com tanta intensidade e sinceridade. Ela se sentia especial, única, como se Rio tivesse descoberto um segredo que ela própria desconhecia. O toque de Rio em sua orelha era como uma corrente elétrica que a percorria, e a sensação de desejo que a invadia era incontrolável. Agatha, com um suspiro de satisfação, se virou em direção a Rio, seus olhos encontrando os dela, cheios de admiração e paixão.

- Rio... - sussurrou ela, sua voz tremendo levemente. - Eu também sinto algo muito especial por você.

O ar entre elas ficou denso, carregado de uma energia que as atraía uma para a outra. Rio, com um sorriso que revelava seus dentes brancos e brilhantes, se aproximou de Agatha, seus lábios roçando levemente nos dela. O toque era suave, como uma brisa quente que acariciava a pele, mas a intensidade do momento a fez perder o fôlego. Agatha, respondendo ao toque de Rio, se inclinou para mais perto, seus lábios se encontrando em um beijo lento e apaixonado. O sabor de Rio era doce, como mel, e o toque de sua língua, a fez estremecer, despertando um desejo incontrolável em seu interior. A mão de Rio deslizou por sua cintura, puxando-a para mais perto, e Agatha sentiu o corpo de Rio colado ao seu. O beijo se intensificou, a língua de Rio explorando a boca de Agatha com uma audácia que a deixava extasiada, e um suspiro escapou dos lábios de Agatha, revelando o prazer que sentia. Agatha, tomada por um desejo incontrolável, respondeu com a mesma intensidade, suas mãos deslizando pelas costas de Rio, explorando a curva de sua coluna, e seus dedos se agarrando aos cabelos de Rio. O ar ficou rarefeito, carregado de desejo, e Agatha se sentiu flutuar, perdida em um mar de sensações.

Rio, com um sorriso malicioso, puxou Agatha para sentar em seu colo, seus dedos deslizando pela pele quente de Agatha, despertando um desejo incontrolável em seu interior. Agatha, com um suspiro de satisfação, se deixou levar, sentindo o corpo de Rio colado ao seu, como se estivessem fundidos em um único ser. Mas a felicidade do momento foi interrompida por um barulho alto, como se algo estivesse se aproximando rapidamente.

As duas se separaram, seus olhares cheios de apreensão. Quatro homens, com rostos raivosos e armas em punho, invadiram a clareira, seus olhos fixos em Agatha e Rio.

- Vocês duas, safadas! -  gritou um deles, apontando a arma para elas.
- Vamos denunciar vocês por seus atos imundos!

Agatha, com medo, se encolheu atrás de Rio, buscando proteção em seus braços. Rio, com um olhar frio, se colocou na frente de Agatha, protegendo-a com seu corpo.

- Saiam daqui! -  ordenou ela, sua voz grave e ameaçadora. - Não queremos problemas. Mas os homens estavam furiosos, cegos pela raiva e pelo ódio.

- Vocês não vão escapar! - gritou um deles.- A justiça vai ser feita!

Agatha, percebendo que Rio não podia fazer nada, decidiu tomar as rédeas da situação. Ela se lembrou de um dos ensinamentos de sua mãe, um ritual de magia negra que ela havia aprendido em segredo. Com um movimento rápido, Agatha conjurou um círculo de energia negra ao redor dos homens, aprisionando-os em um campo de força. Os homens, presos e impotentes, gritaram de dor e terror, enquanto seus corpos se retorciam em agonia. Agatha, com um olhar frio e implacável, observou os homens morrerem, seus corpos se desintegrando em pó.

Love & Death - AgatharioOnde histórias criam vida. Descubra agora