Love & Death - Agathario

Love & Death - cap 05

Oie, tô aqui usufruindo do Wi-Fi da escola no tédio e resolvi postar.  Hoje a noite tem mais um cap.

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O silêncio que se seguiu à explosão de magia negra era denso, carregado de uma mistura de pavor e adrenalina. Agatha, ainda tremendo, se agarrou a Rio, buscando o calor de seu corpo como um escudo contra a escuridão que se instalava na floresta.  O cheiro de pólvora e terra úmida se misturava ao aroma de flores silvestres, criando um contraste bizarro que espelhava a confusão em sua mente. Rio, percebendo o medo de Agatha, a abraçou com força, tentando transmitir a ela um pouco da paz que emanava de seu ser. Ficaram abraçadas por um bom tempo, até que Rio se afastou um pouco, seus olhos escuros cheios de tristeza.

- Eu preciso ir, Agatha. Tenho que levar as almas daqueles homens para o submundo. - A voz de Rio era suave, mas carregava um peso que a fez estremecer. Agatha se agarrou mais forte a ela, o medo de ficar sozinha a consumindo.

- Não, Rio, por favor, não vá! Não me deixe sozinha! - Rio acariciou o rosto de Agatha com um toque suave, seus dedos frios transmitindo uma sensação de conforto.

- Eu prometo que não vou demorar, Agatha. Em um piscar de olhos, estarei de volta.

Com um olhar cheio de amor e compreensão, Rio se aproximou de Agatha e a beijou, um beijo suave e cheio de despedida. Logo após, Rio abandonou sua forma humana, e sua aparência mudou. O rosto que antes era jovem e belo se transformou em uma caveira, seus olhos negros agora vazios e frios. Agatha,  paralisada pelo espanto, observou a transformação de Rio.  Seus olhos se arregalaram,  e um grito silencioso escapou de seus lábios.  A imagem da caveira,  com um sorriso macabro,  a deixou petrificada.  O medo a congelou,  e uma onda de pânico a percorreu.   Ela não conseguia acreditar no que estava vendo. A mulher que ela havia conhecido,  a mulher que a havia acolhido,  a mulher que a havia beijado,  era realmente a Morte?

Rio se dissolveu na floresta, deixando Agatha sozinha,  com o eco do beijo e a promessa de um breve retorno. Mas a promessa soava agora como um eco distante,  uma lembrança de um sonho que se desfazia. Agatha se sentia sozinha,  perdida em uma floresta escura e ameaçadora,  com o fantasma da Morte pairando em sua mente.

O silêncio na cabana era denso, quase palpável, como se a própria floresta estivesse segurando o fôlego, observando a cena. A luz fraca da lua, que se espreitava entre as frestas das cortinas, iluminava o rosto de Agatha, que estava sentada na cama, os cabelos úmidos caindo sobre os ombros como um véu negro. Seus olhos, antes brilhantes de desejo, agora estavam opacos, carregando um peso de medo e incerteza. Rio, que havia retornado à sua forma humana, vestida com um simples vestido verde que realçava a beleza de sua pele clara, entrou na cabana e se aproximou da cama, tentando quebrar o silêncio que pairava no ar.

- Você fez algo enquanto eu estava fora? - perguntou Rio, tentando puxar assunto, mas a única resposta que recebeu foi o silêncio de Agatha. A jovem parecia retraída, com um olhar distante, como se estivesse em outro lugar, perdida em seus pensamentos. Rio se aproximou um pouco mais, sentando-se ao lado de Agatha na cama.

- Não precisa ter medo de mim, Agatha -  disse Rio, sua voz suave e gentil, como um sussurro de vento. - Eu não vou te fazer mal. Eu estou aqui para te proteger. -  Agatha olhou para Rio, seus olhos ainda carregando um pouco de medo, mas a voz de Rio, carregada de sinceridade, a fez se sentir um pouco mais segura. Ela deitou a cabeça no ombro de Rio, buscando o conforto de seu abraço.

- Depois que você saiu, eu ainda estava com medo. -  confessou Agatha, sua voz baixa e tremida. - Eu precisava fazer algo para me distrair, então voltei para a cachoeira onde nos conhecemos e nadei um pouco.

Rio acariciou os cabelos de Agatha com delicadeza, compreendendo o medo que a jovem sentia.

- Entendo - disse Rio, sua voz cheia de compreensão. - Mas você não precisa se isolar. Eu estou aqui agora, e não vou deixar nada de mal acontecer com você.-Agatha respirou fundo, tentando se acalmar.

- Eu sei, Rio - disse ela, sua voz um pouco mais firme. - É só que... eu ainda não me acostumei com tudo isso. Com você, com a floresta, com... tudo.

Rio sorriu, um sorriso gentil que iluminou seus olhos castanhos.

- É normal se sentir assim - disse Rio. - É tudo muito novo para você. Mas eu estou aqui para te ajudar a se adaptar, para te mostrar que essa floresta não é um lugar de medo, mas um lugar de beleza e magia. - Agatha olhou para Rio, seus olhos brilhando com uma nova esperança.

- Você realmente acredita nisso? - perguntou ela. - Que essa floresta pode ser um lugar bom? - Rio assentiu, com convicção.

- Acredito - disse Rio. - E eu vou te mostrar.- Rio se levantou da cama e estendeu a mão para Agatha. Vamos dar um passeio pela floresta? - propôs Rio. - O sol já está se pondo, e a luz da lua vai iluminar nosso caminho.

Agatha hesitou por um instante, mas então pegou a mão de Rio e se levantou. - - - Tudo bem - disse ela, um sorriso tímido se formando em seus lábios. - Vamos dar um passeio.

Juntas, elas saíram da cabana e se aventuraram pela floresta, a luz da lua guiando seus passos. A floresta, que antes parecia assustadora, agora se mostrava bela e encantadora. A brisa suave acariciava seus rostos, o cheiro de pinho e terra úmida preenchia o ar, e o canto dos pássaros noturnos criava uma melodia suave. Agatha sentia o medo se dissipando, substituído por uma sensação de paz e segurança. Ela percebeu que a floresta não era um lugar de terror, mas um lugar de magia e beleza, e Rio era seu guia nesse mundo novo e fascinante.

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Peço para os fantasmas que leem a fic me digam se é pra escrever Hot sim ou não.