O sofá vermelho sangue, a iluminação alaranjada davam ao lugar um aspecto aconchegante e ao mesmo tempo assombroso, gritos entre os corredores eram ouvidos enquanto a pequena ruiva descansava de sua recente viagem com Hanaki Senju, tudo oque queria agora era um descanso digno num lugar digno...mais por algum motivo a ansiedade vinha de fazendo mais presente e mais torturante do que nunca.
Seus pés batiam no chão demonstrando sua inquietação e nervosismo, decidiu se levantar para esfriar a mente e conhecer o esconderijo, sua mente estava um turbilhão memórias de sua infância, que não eram muito felizes quanto a de crianças normais...mais no final, quem é normal? Todos dessa era passaram por alguma diferença... seja fome, morte ou solidão.
Relembrar o passado as vezes ajuda o futuro, mais não pode se manter no passado enquanto está vivendo o futuro, por isso a escolha mais sábia que conseguiu achar foi não pensar em nenhum dois e se pensasse demais agiria como um mar; a correnteza pode te levar ou te trazer, ela sabe oque vai fazer ou oque não fazer.
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A pobreza atingia qualquer família ou pessoa, isso era um exemplo do que aconteceu com o clã de Koha, uma família tão prestigiada tinha caído na desgraça pior fruto da ganância, gula e orgulho, esses três pecados causaram a ruína de vidas, e familiares.
Seus pés formavam uma crosta de sujeira, seus cabelos caspentos e sujos quase se arrastavam ao chão devido a falta de cuidados, em sua frente dois adultos semelhantes a situação da mesma, sua mãe Takeda; e seu pai Ototo, a pobreza de sua família tinha sido a alguns anos, por isso pessoas sem nomes ou sem informações.
Tudo oque queria era um descanso num lugar digno, não no chão ou numa caixa de papelão queria mais que isso. Um sofá de luxo uma casa aconchegante no meio da floresta, uma lareira quente o cheiro de comidas sendo preparadas no forno e o cheiro tão bom de flores em volta da casa, isso sim seria o ideal.
Mais tinha nascido naquela família; e aquele era só mais um dia normal em sua vida, uma aldeia tão desenvolvida mais com tantas falhas, uma aldeia deve se desenvolver industrialmente e deve adaptar seus moradores a isso.
Sua pele arranhada e ferida coçava como mil picadas de mosquito, suas unhas se levantavam e sangravam enquanto seguia seus pais até a lavoura do senhor de sua família, trabalhando todos os dias sem descanso cavando a terra com as unhas para plantar os tão amados alfaces de seu senhor, correu até o rio buscando água em seu balde enferrujado e amassado.
Mosquitos pousavam em sua pele, então oque menos queria chegou o dia era esse.
O dia da colheita.
Carrinhos de mão eram arrastados e pode ver seus pais tentando pegar alfaces para não morrerem nas mãos do chefe, arrastava o carrinho com todos as forças tentando fazer o mesmo andar um pouco.
Seu carrinho caiu quando bateu numa pedra, e derrapou caindo do morro derrubando todos os alfaces, tentou juntar os alfaces desesperadamente mais quando menos imaginou uma mão grande agarrou seus cabelos os puxando para cima quase os arrancando, a outra mão distribuiu soco em sua face fazendo a mesma sangrar e jorrar sangue.
Lágrimas caíam como cachoeira, então o homem finalmente parou e levantou sua cabeça a fazendo olhar pra ele.—Quem são seus pais?-ele perguntou quando encerrou a sequencia de socos.
—O-ototo e T-takeda...-disse tremendo nas mãos do homem.
—Entendi...fiquei sabendo que estavam querendo fugir, não é? Arquitetaram um plano pra fugir de mim?
O homem saiu arrastando a menina pelos cabelos, e seus capangas arrastavam seus pais, o homem a prendeu na cadeira a amarrando com uma corda a colocando de frente a ele e seus pais e assim a tortura se iniciou.
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Com uma faca ia fazendo cortes da barriga e pernas de sua mãe que gritava desesperada, fincava a espada na pele da mulher enquanto ela gritava e chorava pedindo pra parar, e por fim puxou outra corda e amarrou o pescoço da mulher, o homem pegou uma motosserra e começou ferir o corpo de seu pai o partindo ao meio.
—Está vendo Koha? Oque acontece quando você pensa em fugir? Em trair seus companheiros?
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