Cap 11

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O tempo que tinha passado era evidente, cada vez mais sentia saudade de Konohagakure.

Hanaki Senju, estava dando uma volta na vila que tinha recém chegado, tinha feito um jutsu de transformação ao invés de longos cabelos loiros e roupa ninja, agora tinha cabelos curtos vermelhos e um vestido rosa claro e um laço azul claro amarrado na cintura.

Uma clássica turista ou uma camponesa natural de lá, a procura de algum mestre ou mestra do estilo raio para lhe ensinar, caminhava calmamente na aldeia vendo crianças brincando, e campos de treinamento abertos.

O país era conhecido por seus shinobis marcantes, tanto que até agora nenhum membro tinha sido encontrado na akatsuki, diferente dos outros países que apenas faziam vista grossa.

Se assustou quando viu um velho de kimono amarelo, cabelos grisalhos e uma cicatriz no olho direito no formato de X, quase caindo no chão. Correu para ajudá-lo o impedindo de se machucar.

Hanaki—tome mais cuidado senhor!

Senhor—é...parece que a idade está começando a me afetar, jovem.-disse pegando uma bengala e a colocando no chão.—como poderei te agradecer?

Hanaki—poderia me dizer se tem algum mestre do raio ativo por aqui?

Senhor—esta falando com um...sabe no meu auge todos temiam o meu nome!

Hanaki—sim...mais você pode me treinar? Sabe, eu sou daqui a muito tempo e queria a cultura dos jutsus.-disse colocando a mão no queixo.

Jigoro—me chame de Jigoro.-disse se curvando levemente.

Hanaki—arigato Jigoro-san!

???—Vovô!-uma jovem de longos cabelos vermelhos, e olhos brilhantes azuis.—me desculpe senhora-disse se curvando.—meu avô é um teimoso!

Hanaki—ah, não tem problema, meu nome é  Ikanah Ujnes.

Ren—oi, meu nome é Ren, sou neta do Jigoro, é um prazer em conhecê-la Ikanah-san!—disse pegando a mão do idoso.—o meu avô é idoso mais é bem forte, espero quê deem bem.

Hanaki—muito obrigada Ren-kun.-eu disse já me virando pra ir embora.—eu já vou até!

Ren—até ikanah-kun.

Hanaki on

Estava voltando pra casa da Ikari-san, e vi uma movimentação estranha na varanda da casa.

Parecia uma discussão, entre Ikari e Koha. Normalmente Koha arrumava brigas por coisas bem idiotas, resumindo sua personalidade diria dramática e teimosa.

Fui até a varanda com um salto só, vendo que ambas estavam uma puxando o cabelo da outra.

Koha—quem você pensa que é, sua ninja de uma figa?!

Ninja?

De repente quando Koha me viu, correu e me deu um abraço, olhou no meu rosto e checou se eu estava com algum machucado.

Koha—Hanaki-chan! Que bom que você está bem!-disse indo pro meu lado e me abraçando de lado.

Hanaki—o que aconteceu meninas?

Koha—a Ikari! Ela contou pro senhor feudal e os ninjas dele tão vindo pra cá!-disse me chacoalhando.—o Yuko tá lá em baixo, os ninjas sentiram sua presença e tão indo atrás de um tal Jigoro.

Ikari—eu te disse Hanaki, você não me prejudica e eu não prejudico você.-disse dando um sorriso.—eu nasci com a Kekkei  Genkai Ranmaru, eu posso produzir um genjutsu irresistível.

Isso explica, o ninja que nos barrou na entrada do país, ela olhou dentro dos olhos dele e ele caiu num genjutsu, o Ranmaru permite um genjutsu irresistível que pode enganar um hyuga, visão aprimorada como o Byakugan.

Ikari—vocês são muito idiotas, confiar em uma pessoa que nunca viu? O acúmulo da idiotice!-em seus olhos dava pra ver um enorme terror, estava bem claro, ela estava com medo.

Hanaki—por que você tá com medo?

Ikari—medo?! Ahhaha, você é uma idiota, não sabe o que eu passei!-disse dando um salto e ficando em pé na grade da varanda.—eu finalmente vou ser livre, pra fazer o que eu quiser.

Koha—a gente não tem nada haver com sua vida, sua mocreia!-disse apontando pra ela.

Flashback on

No dia 21 de novembro, seria o aniversário de Haru Ikari, Haru significa primavera, um nome escolhido por seus pais, duas pessoas incríveis.

Donos da floricultura Haru. Obviamente um nome em homenagem em sua filha, uma família tradicional do país, seu pai trabalhava como secretário do senhor feudal, um cargo importante para o país, enquanto sua mãe cuidava da floricultura junto de Haru.

17 anos de idade presa na floricultura, sem conhecer as culturas de fora de seu país, seus sonhos foram esmagados quando seu pai foi demitido, e diagnosticado com uma doença no chackra.

Seriam sustentados apenas pela floricultura, e teriam que pagar o tratamento e as despesas da casa e de seu enorme jardim.

Tudo mudou quando surgiu uma possibilidade, se tornar uma ninja útil com seu Kekkei Genkai, poderia dar dinheiro pra sua família. E assim foi feito.

CONTINUA...

A Filha Da Tsunade (Parte 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora