☆ Urayamashī kawaii?

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É incrível como, mesmo com o mundo ao nosso redor parecendo um campo de batalha, ela consegue me trazer uma paz tão profunda, como se nada mais importasse além de nós duas.

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☆ ・゚✧ ⋆ 𝑃𝑂𝑉 𝐾𝑖𝑡 ⋆ ✧ ・゚☆


Mantive meu olhar fixo no líder da gangue enquanto ele finalizava sua explicação, cada palavra sua sendo analisada com precisão por mim. Kage parecia confiante, mas eu sentia a tensão em sua postura, o suor acumulado em sua testa denunciava que, apesar da tentativa de manter a compostura, ele sabia que estava diante de alguém muito acima de sua alçada. 

Cruzei as pernas lentamente, ajustando minha posição na cadeira, e deixei um silêncio pesado pairar na sala após ele concluir sua proposta. O tipo de silêncio que faz as pessoas questionarem se devem falar ou simplesmente esperar pelo veredito. 

– Ouvi tudo o que disse, mas como falei anteriormente, não fecharemos parceria com vocês. – Minha voz cortou o ar como uma lâmina, direta e sem margem para interpretações. 

Kage franziu a testa e inclinou-se levemente para frente, como se estivesse tentando me desafiar, mas a hesitação em seus olhos denunciava que ele sabia exatamente com quem estava lidando. 

– Você tem certeza? – Ele perguntou, com um tom que oscilava entre provocação e dúvida. 

Soltei um riso baixo, um som quase inaudível, mas carregado de desprezo. Me inclinei para frente, enquanto cravava meus olhos nos dele. 

– Kage, uma coisa que você precisa aprender sobre mim é que eu nunca volto atrás na minha palavra. – Minha voz era baixa, quase um sussurro, mas cada palavra estava carregada de uma força implacável. – Então, deixe-me ser muito clara: não há acordo entre nós. Nunca haverá.

Me levantei devagar, meus movimentos calculados como sempre, e caminhei até a mulher que ousou por os olhos na minha noiva mais cedo. Parei a poucos centímetros dela, meu olhar perfurando o dela como se pudesse enxergar sua alma. 

– Escute com atenção. – Minha voz era um veneno doce, carregada de ironia e uma ameaça crescente. – Não quero ver você nunca mais na minha frente. Nem em um raio de dez quilômetros do meu território. Porque da próxima vez que isso acontecer… – Me inclinei levemente, minha voz agora baixa o suficiente para que só ela pudesse ouvir. – Você não sairá viva. 

Ela deu um passo para trás, seu rosto pálido e seu corpo tremendo visivelmente. Virei-me de volta para Kage, ignorando completamente os outros dois membros que vieram com ele. 

– Agora, podem se retirar da minha sala e do meu território. Antes que eu mude de ideia e decida resolver isso de outra forma. 

Kage se levantou, claramente tentando manter um ar de dignidade, mas o nervosismo e a raiva em seus movimentos o entregava. Ele fez um gesto para os outros o seguirem, e, sem outra palavra, eles deixaram a sala. 

Assim que saíram, deixei escapar um suspiro controlado, apenas o suficiente para liberar a tensão acumulada. Virei-me para Miranda e Nina, que ainda estavam ao meu lado, suas expressões mostrando uma mistura de admiração e preocupação. 

– O que vocês acham? – Perguntei, me dirigindo a ambas. 

– Ele não parece confiável. – Miranda foi direta, como sempre. – Mas a maior dúvida é: como ele sabia japonês o suficiente para decifrar o significado do seu nome tão rápido? Isso não é comum. 

Até o Último Suspiro - KitninaOnde histórias criam vida. Descubra agora