𝙿𝙴𝚁𝙳𝙸𝙲𝙰𝙾 𝙳𝙾 𝙳𝚁𝙰𝙶𝙰𝙾 || No coração ardente de Westeros, o rei Viserys busca domar o dragão indomável que é seu irmão Daemon Targaryen, forjando um elo matrimonial com a discreta, porém intrigante, Aelin Hightower.
Irmã mais nova de Al...
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não esqueçam de votar e comentar algo! Estamos quase no final da história e esses últimos capítulos estão dando bastante trabalho :')
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Na manhã seguinte, Aelin e Rhaenyra estavam na varanda do solar, onde o som das ondas ao longe misturava-se ao canto suave dos pássaros. A brisa carregava um leve aroma de sal, mas o ambiente sereno pouco fazia para aliviar a tensão que pairava entre elas.
Rhaenyra suspirou profundamente, os olhos fixos no horizonte, onde o céu azul encontrava o mar. Seus dedos tamborilavam na grade de pedra, um gesto que traía sua frustração.
― Não consigo deixar de sentir... ressentimento ― disse ela, finalmente quebrando o silêncio. ― Daemon sempre age como se o mundo devesse curvar-se às suas vontades, mas matar Aegon não trouxe nenhuma vantagem. Aemond no trono é uma ameaça ainda maior. Ele é imprevisível... e implacável.
Aelin inclinou-se ligeiramente para frente, os braços cruzados, absorvendo as palavras da amiga.
― Aegon representava o símbolo da reivindicação deles ao trono ― respondeu com cuidado. ― Mas você está certa. Aemond é mais... perigoso. Ele não só acredita em seu direito, como tem força para sustentá-lo.
Antes que Rhaenyra pudesse responder, um dos guardas se aproximou com passos firmes, parando a uma distância respeitosa. Ele fez uma breve reverência antes de falar.
― Vossa graça, perdoe a interrupção, mas preciso de um momento.
Rhaenyra virou-se para encará-lo, o semblante impaciente.
― O que foi? ― perguntou, com a voz firme, mas levemente cansada.
― Seasmoke... ― começou o guarda, hesitante. ― Ele está voando na praia.
Rhaenyra arqueou uma sobrancelha.
― Sim, ele faz isso às vezes. Não é incomum. ― Sua voz tinha um tom de desdém contido, como se já estivesse cansada de problemas menores.
O guarda, porém, não parecia disposto a recuar. Havia algo em sua expressão que fez Aelin franzir o cenho.
