T2 e ep.7 - as origens dos poderes de Lúcifer

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4.000.050 anos no passado - Antes de Adão e Eva.

O universo era um caos silencioso. Deus, em Sua imensa sabedoria, começou a moldar a criação. Mas algo deu errado. Ele havia colocado poder demais em Lúcifer, um ser inicialmente puro e perfeito. Deus, em Seu desejo de criar uma entidade imensurável, confiou a Lúcifer uma parte de Seu poder. Um poder tão grande que se tornaria sua própria maldição. Lúcifer, em sua arrogância, não sabia o que fazer com tanto poder.

Deus olhou para a vastidão do espaço, contemplando o que havia criado, mas no fundo, sabia que algo estava errado. Ele havia cometido um erro, e esse erro seria a chave para a queda de um dos Seus maiores seres.

Deus: "Eu confiei demais. Dê ao homem o livre-arbítrio, mas ao anjo... um poder que ele não pode controlar."

Lúcifer, um anjo deslumbrante, estava com uma sensação crescente de que algo em sua essência estava mudando. Seu poder aumentava cada dia, e ele sabia que era diferente dos outros. Ele se sentia superior. Ele já não se sentia mais como parte do plano de Deus, mas algo independente, algo capaz de transcender.

Lúcifer (para si mesmo): "Deus... Ele me fez assim. Ele me criou imortal, mas ao mesmo tempo me colocou na prisão de minha própria vontade. Eu não sou como os outros anjos. Eu mereço mais."

Com o tempo, o poder de Lúcifer se tornou tão grande que Ele começou a questionar o próprio Deus. Ele não era mais só um servo; ele se via como algo superior, algo destinado a governar.

Em um ato de pura vaidade, Lúcifer rebelou-se. Ele reuniu outros anjos ao seu lado, prometendo-lhes um reino de glória onde eles seriam livres da autoridade de Deus.

Lúcifer (convencendo os outros anjos): "Deus quer nos manter submisso. Ele nos criou, mas não podemos ser limitados. Com o poder que Ele nos deu, podemos ser mais do que isso. Podemos ser os verdadeiros governantes do universo. Vamos conquistar o céu!"

A guerra celestial começou. Os anjos fiéis a Deus lutaram ferozmente contra os anjos de Lúcifer. Mas Lúcifer, com seus poderes quase imbatíveis, foi capaz de derrotar um número imenso de anjos. O céu se transformou em um campo de batalha.

Gabriel (um dos anjos mais poderosos de Deus, com a voz embargada de dor): "Lúcifer, por que você nos traiu? Você não vê? Você está destruindo tudo! Isso não é o que Deus quis para você!"

Lúcifer (com olhos flamejantes): "Deus errou ao me criar com essa fraqueza! Ele me fez perfeito, mas não me deu o domínio que mereço. Eu vou mostrar a Ele o verdadeiro poder!"

A batalha se arrastou por dias, até que finalmente Deus interveio. A vitória não foi fácil, mas com um golpe devastador, Deus banishou Lúcifer do céu, fazendo-o cair do mais alto trono celestial para as profundezas do inferno.

Deus (em tom grave, olhando para Lúcifer caindo): "O orgulho e a inveja levaram você à destruição. Eu o criei com perfeição, mas você escolheu seguir o caminho do mal. Você agora será o senhor do inferno."

Lúcifer caiu em um abismo sem fim, onde seus poderes foram restritos, mas não completamente aniquilados. Ele jurou vingança, e desde então, sua raiva e desejo de poder o consumiram. Ele estava furioso não apenas por sua queda, mas por ter sido deixado para trás, por Deus, com uma força tão imensa que ele não podia controlar.

Enquanto isso, a criação de Deus continuava. Adão e Eva foram formados, e a humanidade surgiu para cumprir seu propósito no mundo. No entanto, Lúcifer, agora transformado em Satanás, observava tudo. Ele sabia que a verdadeira batalha ainda estava por vir.

No futuro, 2081:

Mais de quatro milhões de anos se passaram. A guerra entre o bem e o mal nunca cessou, mas no ano de 2081, o conflito alcançou novos limites. Lúcifer, em seu poder quase invencível, enfrentava a resistência de homens e anjos. A humanidade havia se tornado mais forte, mais corajosa, mas as forças de Lúcifer eram esmagadoras. O futuro da Terra parecia cada vez mais sombrio.

Os anjos, como Gabriel, estavam entre os poucos que ainda resistiam ativamente à força demoníaca, mas estavam exaustos. A batalha havia durado tanto tempo que muitos já estavam perdendo a esperança.

Gabriel (em uma luta desesperada contra as forças demoníacas): "Nós precisamos de algo mais. Precisamos de um milagre, ou tudo será perdido. Lúcifer é... impossível de derrotar."

Enquanto os anjos lutavam com tudo o que tinham, Lúcifer, agora mais forte do que nunca, caminhava por entre as ruínas de uma cidade devastada.

Lúcifer (olhando para o horizonte): "Eles acham que podem me derrotar? Eu sou imortal. Não há fraqueza em mim. Mesmo que me matem, meu poder nunca morrerá. Eu voltarei. Sempre voltarei."

Deus, observando tudo de Sua morada celestial, ainda tentava maneiras de destruir Lúcifer, mas o inimigo parecia cada vez mais forte. Ele lançou meteoros e tentou diversas outras estratégias, mas nada parecia funcionar.

Deus (com voz cheia de pesar): "Eu cometi um erro. Eu criei o mal, e agora sou obrigado a ver o que ele se tornou. Lúcifer... Eu te dei demais. E agora, é tarde demais."

No entanto, algo estranho acontecia. Um pequeno grupo de humanos, liderados por Matheus e Jesus Cristo, estava tentando encontrar uma maneira de derrotar Lúcifer de uma vez por todas. Eles sabiam que não podiam derrotá-lo com força bruta; eles precisavam encontrar uma fraqueza, uma forma de quebrar o poder imbatível de Lúcifer.

Matheus (pensativo, observando os céus): "Ele nunca teve uma fraqueza, mas deve haver algo. Algo que Deus não percebeu. Se ele fosse realmente perfeito, não precisaria de tanto poder. Ele tem que ter uma fraqueza, algo que ele perdeu."

Jesus Cristo (olhando para Matheus com serenidade): "Nós não podemos derrotá-lo com força. Precisamos encontrar sua humanidade, seu arrependimento. Só assim ele poderá ser derrotado."

Mas a batalha não era apenas física. Era uma batalha moral, uma luta pela alma de Lúcifer. Enquanto ele mantinha sua posição, arrogante e soberbo, os anjos e humanos tentavam encontrar um caminho para a redenção, ou pelo menos, para a derrota definitiva.

Lúcifer (com um sorriso cruel): "Nunca haverá redenção para mim, e nunca haverá um fim para minha luta. Enquanto houver orgulho em meu coração, eu nunca serei derrotado."

A guerra continuava, e a vitória parecia cada vez mais distante. Mas a esperança ainda persistia, pois até no abismo mais profundo, havia uma chama da verdade, uma pequena luz que poderia iluminar até mesmo as trevas mais impenetráveis.

Deus (com uma voz baixa, quase inaudível): "O poder de Lúcifer não é eterno. Ele se consome na arrogância e no orgulho. Sua maior fraqueza é o que ele não consegue ver: sua própria queda."

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