T1 e ep.7 - as sete trombeta do apocalipse

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A Terra já não era mais a mesma. O Diabo, enfurecido por suas derrotas anteriores, agora se alimentava das trevas e do desespero dos corações humanos. Ele estava mais poderoso do que nunca, e o som da primeira trombeta do Apocalipse havia soado. As pessoas sentiam o prenúncio de algo terrível, mas nada poderia prepará-las para o que estava por vir.

Na pequena vila de San Juan, onde tantos já haviam lutado contra as forças do mal, o medo crescia. O céu, antes azul, estava agora coberto por nuvens negras que pareciam crescer a cada dia. Homer Jackson, o homem que tinha visões sobre o fim dos tempos, havia alertado seus amigos, mas poucos acreditaram nele.

Homer: (com a voz trêmula) "Eu os vi... as trombetas estão soando, e o Diabo está prestes a trazer o caos final. Precisamos nos preparar!"

Maria: (tocando o ombro de Homer) "Nós já enfrentamos coisas terríveis antes, Homer. Eu sei que isso parece pior, mas não podemos perder a esperança."

Homer: "Você não entende, Maria. O que vem agora é diferente. Não são apenas catástrofes naturais. Eu vi a Terra sendo dilacerada por maremotos, raios, e uma chuva de espinhos que caía como se o céu estivesse chorando sangue."

Maria olhou para Homer com compaixão, mas também com incerteza. Todos na vila sabiam que ele tinha o dom da visão, mas suas últimas premonições eram tão apocalípticas que poucos podiam acreditar nelas. No entanto, à medida que o som da segunda trombeta ecoava pelo céu, um silêncio mortal tomou conta da vila.

Clondines: (olhando para o céu) "O que é isso? O som... parece estar vindo de todos os lugares ao mesmo tempo."

De repente, o chão começou a tremer. As pessoas correram para fora de suas casas, gritando e se abraçando, enquanto o horizonte era iluminado por flashes de relâmpagos intensos. O mar começou a rugir, e uma onda gigantesca se aproximava da costa com uma força devastadora.

Olivia: (gritando) "Papai! O mar! Está vindo para nós!"

Oliver puxou sua filha para dentro de casa enquanto a vila era invadida pelo caos. As ondas varriam tudo à sua frente, destruindo casas e arrastando pessoas para as profundezas. Homer, com os olhos fixos no céu, sabia que isso era apenas o começo.

Homer: (desesperado) "A segunda trombeta... a destruição começou. Isso é apenas o início."

O Diabo, que observava tudo de uma colina próxima, sorriu com malícia. Seu poder crescia a cada alma que caía na escuridão. Ele sabia que sua vitória estava próxima, mas ainda precisava de um sacrifício maior. Seus olhos se voltaram para Maria, que estava de pé, tentando acalmar as pessoas.

Diabo: (sorrindo malignamente) "Ela... será o exemplo. Sua morte mostrará a todos que não há esperança."

Com um estalar de dedos, o Diabo se materializou no centro da vila, e o silêncio tomou conta do caos. As pessoas pararam, horrorizadas, ao vê-lo ali, tão próximo. Maria olhou para ele, sabendo que era sua última chance de resistir.

Maria: (enfrentando o Diabo) "Você pode destruir tudo o que quiser, mas nunca destruirá nossas almas!"

O Diabo apenas riu, avançando lentamente até ela. Ele levantou sua mão, e em um movimento rápido e cruel, atravessou o peito de Maria com suas garras sombrias. Ela caiu, sem vida, diante de todos.

Clondines: (gritando em agonia) "Não! Maria!"

A vila inteira estava paralisada. As lágrimas de Clondines eram silenciosas, mas seu coração estava em chamas. O Diabo se deleitava com a dor ao redor, alimentando-se da desesperança.

Diabo: (com um sorriso sádico) "Vocês são tão fáceis de destruir. Com cada golpe, eu me torno mais forte. A esperança é uma ilusão."

A terceira trombeta soou, e a Terra foi atingida por um meteoro gigantesco. O impacto foi tão devastador que rachaduras começaram a se espalhar pela superfície do planeta, criando terremotos em escala global. O chão se abriu, e as chamas brotaram das entranhas da Terra. Não havia onde se esconder.

Homer: (com os olhos arregalados) "Está acontecendo... o fim dos tempos."

Enquanto o mundo se despedaçava ao redor deles, Clondines e os outros tentaram desesperadamente salvar o que restava da vila. Mas, ao som da quarta trombeta, relâmpagos rasgaram o céu, atingindo árvores, casas e pessoas, enquanto uma chuva de espinhos caía do céu, perfurando tudo em seu caminho.

Olivia: (chorando) "Por que isso está acontecendo? Não há mais esperança?"

Oliver: (abraçando-a) "Nós temos que resistir, Olivia. Mesmo que tudo pareça perdido, ainda temos um ao outro."

Mas as trombetas não cessavam. A quinta trouxe uma chuva de cacos de vidro que cortavam o ar como lâminas, destruindo tudo que tocavam. O Diabo estava agora no auge de seu poder, e as pessoas começaram a perder a vontade de lutar. Apenas Homer mantinha sua fé.

Homer: (em um sussurro) "Jesus, eu sei que você ainda está conosco. Não nos abandone agora."

Mas o som da sexta trombeta trouxe uma nova onda de destruição. Os maremotos voltaram, maiores e mais violentos, engolindo cidades inteiras. Terremotos devastaram o continente, e a chuva de granizo começou, com pedras enormes caindo do céu, esmagando tudo o que restava.

Clondines, exausto e quebrado, correu até o centro da vila, tentando ajudar aqueles que ainda respiravam. No entanto, uma das pedras de granizo, imensa e implacável, caiu diretamente sobre ele. Não havia tempo para gritar ou reagir. Em um instante, Clondines estava morto, esmagado sob o peso da destruição.

Oliver: (ao ver a cena) "Clondines... Não..."

A morte de Clondines foi um golpe devastador para os sobreviventes. Aqueles que restavam começaram a perder as esperanças. O Diabo, agora fortalecido além de qualquer limite, levantou os braços em triunfo.

Diabo: (rindo alto) "Eu sou o senhor da Terra agora! Nada mais pode detê-los! Vocês não têm onde se esconder!"

Mas, naquele momento, o som da sétima trombeta ecoou pelo ar, mais forte do que todas as anteriores. O céu, que estava escuro e tomado pela destruição, começou a se abrir. Uma luz intensa desceu dos céus, e dentro dessa luz, figuras angelicais surgiram.

Homer: (ajoelhando-se) "Eles estão aqui... os anjos vieram. O fim está próximo, mas não para nós."

Os anjos desceram à Terra, e junto deles, uma presença ainda mais poderosa se revelou: Jesus Cristo. Sua luz banhou a Terra, dissipando as trevas e o poder do Diabo.

Jesus: (olhando para o Diabo) "Você teve seu tempo. Agora é o fim."

O Diabo, pela primeira vez, sentiu o medo. Ele sabia que, mesmo com todo o seu poder, não poderia resistir à luz de Cristo.

Diabo: (furioso) "Isso não acabou! Eu ainda posso destruir tudo!"

Mas com um simples gesto de Jesus, o Diabo foi lançado de volta às profundezas do inferno, suas garras sendo arrancadas da Terra, seu poder dissipado como fumaça.

Os relâmpagos cessaram, os terremotos pararam, e o mar se acalmou. A destruição havia acabado, mas o preço foi alto. A vila estava em ruínas, e muitos, como Maria e Clondines, haviam caído.

Homer: (chorando) "Nós vencemos... mas a que custo?"

Jesus olhou para os sobreviventes com compaixão.

Jesus: "A dor e a perda são grandes, mas vocês resistiram. Agora, a Terra será renovada, e o mal não mais os assombrará."

A esperança havia retornado, mas o sacrifício de tantos nunca seria esquecido. A vitória sobre o Diabo foi alcançada, mas o preço foi a vida daqueles que deram tudo para salvar a humanidade.

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