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ARCO II

Quem vai virar o jogo 

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Acampamento Portuário, cabana G, foram essas as primeiras informações que ele teve ao despertar na cama branca. Ele encarou as suas mãos tentando se lembrar do que aconteceu e como ele foi parar naquele lugar. O que era aquele lugar?

Se levantou com dificuldade, perdendo o equilíbrio e se escorando nos poucos móveis que tinha por ali, no entanto, muitas camas igualmente brancas como e que também tinham peças de roupas coloridas que pertenciam a outras pessoas.

--- Seja muito bem vindo ao Acampamento - uma mulher o comprimentou quando ele chegou na porta e a abriu, parecia que ela já estava pronta para recebê-lo - Sou a Instrutora, farei o seu treinamento e responderei às suas perguntas - ela dizia de maneira sistemática e roteirizado, como se não fosse humana - Você irá encontrar com outras pessoas iguais a você que chegaram ao nosso acampamento.

--- Onde exatamente eu estou?

--- Você está no Acampamento Portuário cabana G! Temos em nosso sistema cerca de 26 cabanas e realocamos você para se encontrar com antigas almas do passado e com novas para contribuir com o nosso programa de integração com novas almas que despertaram para o novo mundo.

--- Não estou entendendo nada do que a senhora está falando - resmungou piscando os olhos e a Instrutora apenas sorriu e o convidou a sair e mostrou o grande oceano que cercava todo o acampamento e o porto na margem da ilha.

--- Sua cabeça ainda está confusa por isso não compreenderá todo o nosso sistema de realocação das almas, se acostume um pouco com o seu novo corpo e as respostas para todas as perguntas logo apareceram.

--- Isso é estranho.

--- Imagino que seja, mas essa é a sexta vez que você passa pelo nosso Acampamento, logo notará coisas muito familiares e entenderá tudo. De tempo para que tudo se responda.

Ele encarou a Instrutora e aquele sorriso o soou forçado, mecânico, completamente robotizado.

--- Mas poderia me responder uma pergunta?

--- Claro, tudo que estiver ao meu alcance e for de sua compreensão.

--- Qual é o meu nome?

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Apuh encarava com orgulho a sua sala de investigações. Todos os bustos de madeira estavam completamente pintados, envernizados e prontos para servirem como referenciais em suas investigações e teorias. Com as mãos na cintura e um sorriso satisfeito, Apuh encarou as informações nas placas que ganharam até um certo brilho com as cabeças de madeira simbolizando cada pessoa. Seus olhos escuros passaram por cada palavra e eles pararam na última placa da parede, justamente a placa solitária na parte que tangia Lg.

“Atenção”

Apuh se aproximou da placa e tocou a madeira com a ponta dos dedos, deslizou as falanges pelas letras em roxo e depois segurou cada lateral da placa com as mãos. Ele respirou fundo e uma mistura de arrependimento e ansiedade se misturou. Colocou aquela placa em Lg motivado pela cena que observou dele e do Dlet juntos. Sua paranoia o fez criar inúmeras teorias de que Lg era um possível traidor que se aliaria a um ladrão de relíquias, descobrindo mais tarde que se tratava apenas de um sistema de teleporte feito para burlar uma das principais regras do Acampamento; a visita ao The End.

No entanto, isso não mudava o fato de que Lg podia ser uma caixinha de surpresa. Embora ele estivesse alheio a todos os rumores de roubo de relíquias e até o momento não tivesse apresentado nada que o colocasse como ameaçador de certa forma, não se podia negar que Lg era o mais perigoso entre todos na ilha. As suas habilidades de guerra e luta eram as melhores e mesmo que Dino duela-se de igual para igual em um combate contra Lg, Lg era ardiloso e malicioso, coisa que Dino, honesto e bondoso demais nunca seria. Lg não exitaria em jogar sujo se isso o ajudasse a chegar em seus objetivos.

É o que me interessa| !Lapuh!Onde histórias criam vida. Descubra agora