Vadia Má

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Garota, você tirou minha graça

O velho palheiro, já não é mais nada

Minha vodka, agora é só amarga

Eu vivi uma vida inteira com meus demônios

Mas não posso superar uma noite sem você

Deus enviou o amor,

Para destronar os soberbos

Oh, eu sinto raiva

Eu não posso vê-la com outro

Mas você me disse, bem na cara

Você não é minha

Eu não achei que tivesse um coração,

Até ouvi-lo bater mais forte

Ao som do seu nome

Como pode, um cafajeste como eu

Agonizando aos pés,

De uma vadia suja?

Como pode, um homem como eu

Padecer deste enfermo?

Sua pele, me deixa grogue

Sua boca, me balança

Eu não posso vê-la passar ao meu lado

Sem tremer dos pés a cabeça

Vadia, o que você fez comigo?

Eu era o cara mau,

Mas olhe para mim agora

Se movendo de bar em bar,

Perseguindo sua sombra todas as noites

Eu tentei ter outras,

Mas os gemidos delas não são o seu

Eu tentei esquecer,

Mas lembrar de sua voz, me arrepia

Vadia suja...

Que fode como mil demônios

Você tomou o meu coração,

E jogou numa lata de lixo

Me pôs de correntes,

Sob sua vagina

Enquanto eu implorava...

O seu amor

Puta... eu te odeio,

Puta, eu te quero

Mais do que dinheiro ou whisky

Malditos, seus olhos

Tão desprezíveis e ardilosos,

Superiores

O seu cheiro, vadia

Me deixa de pau duro

Eu te odeio

Kage To Hikari - O Sopro PoetaOnde histórias criam vida. Descubra agora