⠀⠀ 00 : Vagalumes - Pollo

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Nᴏ ᴋᴀ ʻɪᴋᴇ ʻᴀɴᴀ ɪ ᴋᴏᴜ ᴍɪɴᴏʻᴀᴋᴀ, ʜɪᴋɪ ɪᴀʻᴜ ᴋᴇ ᴡᴀɪʜᴏʻᴏʟᴜʻᴜ ɪ ᴋᴀ ʟᴀɴɪ ɪ ᴋᴇᴋᴀʜɪ ᴋᴀʟᴀ ʻᴇ̄ ᴀʻᴇ

⠀⠀Nᴏ ᴋᴀ ʻɪᴋᴇ ʻᴀɴᴀ ɪ ᴋᴏᴜ ᴍɪɴᴏʻᴀᴋᴀ, ʜɪᴋɪ ɪᴀʻᴜ ᴋᴇ ᴡᴀɪʜᴏʻᴏʟᴜʻᴜ ɪ ᴋᴀ ʟᴀɴɪ ɪ ᴋᴇᴋᴀʜɪ ᴋᴀʟᴀ ʻᴇ̄ ᴀʻᴇ

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⠀﹙𝓢 . 𝓯   : 𝗉𝗋𝖺⠀ 𝗍𝖾⠀ 𝗏𝖾𝗋 ⠀⠀𝘀𝗼𝗿𝗿𝗶𝗿, 𝖾𝗎 ⠀𝗉𝗈𝗌𝗌𝗈 ⠀⠀𝗰𝗼𝗹𝗼𝗿𝗶𝗿 ⠀𝗼 ⠀𝗰𝗲́𝘂⠀ 𝖽𝖾 ⠀⠀𝗈𝗎𝗍𝗋𝖺 ⠀𝗰𝗼𝗿⠀⠀ 𝒫𝗈𝗅𝗅𝗈

⠀⠀⛱️ :: ambientação de sp, poucas gírias, grandíssima crítica à poluição do ar do estado; sem muitas descrições da protagonista, Woonhak é um aspirante a cantor... meio que friends to lovers, algo fofinho; Woonhak é um bobão meio tímido, porém o último romântico! espero que gostem!
⠀⠀pedido : woonsdream

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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀O relógio marcava dez e meia da noite quando Hanna saiu da estação da Liberdade, com o coração disparado

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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀O relógio marcava dez e meia da noite quando Hanna saiu da estação da Liberdade, com o coração disparado.

A noite paulistana não estava nem um pouco diferente de seu habitat natural. Carros passavam pelas ruas, apressados, enquanto as luzes dos postes iluminavam os becos e calçadas. Mas, para Hanna, aquela noite tinha um brilho especial, um ar de expectativa que a fazia quase esquecer a pressa típica da cidade.

Nas mãos, ela segurava uma pequena lanterna japonesa, cuidadosamente decorada com desenhos de vagalumes que havia pintado. Era simples, mas carregava todo o significado do que ela queria dizer.

Hanna respirou fundo, ajeitou a franja e começou a caminhar rumo ao parque Ibirapuera, onde Woonhak, seu amigo, a esperava. Ele havia mandado uma mensagem mais cedo, pedindo para se encontrarem.

"tenho algo para te dizer, a gente pode se encontrar naquele parque?"

Apenas essa mensagem tinha sido enviada, mas, claro: Woonhak sempre sabia que a resposta seria sim. Mas, para surpresa dele, Hanna tinha algo maior para compartilhar.

O parque estava tranquilo, com poucas pessoas passeando àquela hora. O céu estava limpo, coisa rara em São Paulo, e as estrelas, embora tímidas, brilhavam entre os prédios que cercavam o horizonte. Hanna logo encontrou Woonhak, que estava próximo ao lago, sentado em um banco de madeira, distraído com seu caderno de anotações e o violão que estava do lado. Ele estava rabiscando algo, talvez mais uma de suas ideias musicais.

── Você chegou! ── Ele sorriu ao vê-la, o sorriso tímido que fazia Hanna sentir que estava exatamente onde devia estar.

Ela se aproximou, sentindo o coração acelerar ainda mais. Sentou-se ao lado dele, segurando a lanterna com as duas mãos.

── Você me chamou, mas acho que hoje sou eu quem tem algo para dizer. 

Woonhak levantou uma sobrancelha, surpreso, mas fez um gesto para que ela continuasse.

── Então diz, Hanna. O que foi? 

Ela olhou para o lago, onde as luzes da cidade dançavam na água e respirou fundo.

── Você lembra quando a gente se conheceu, lá no clube de música da escola? Eu achei que você era meio metido, mas depois percebi que você só era tímido demais. 

Ele riu, coçando a nuca.

── Metido? Eu? Nunca! Só não sabia como falar com você, ── ele sorriu, meio tímido. ── aquela garota que todo mundo admirava por cantar tão bem... ── olhou para o horizonte.

── Pois é... ── Ela sorriu, desviando o olhar para a lanterna. ── Mas, desde aquele dia, tudo na minha vida mudou. E, de alguma forma, mesmo com todo o caos dessa cidade, você trouxe algo... diferente. 

Woonhak ficou em silêncio, atento, mas ela percebeu o leve rubor em suas bochechas. 

── Eu fiquei pensando no que poderia fazer para explicar isso, o que você significa pra mim ── sorriu, sem jeito, evitando o olhar. ── então lembrei de uma música que eu ouvia quando era mais nova, que falava sobre caçar vagalumes... ── Haruna levantou a lanterna, mostrando os detalhes pintados à mão. ── Então, me dá isso aqui ── puxou o violão do rapaz e então, com notas meio erradas, começou a cantar.

Vou caçar mais de um milhão
De vagalumes por aí
Pra te ver sorrir
Eu posso colorir o céu de outra cor
Eu só quero amar você
E quando amanhecer
Eu quero acordar...
Do seu lado...

E ela continuou a cantar a música, até então chegar em seu devido fim.

── E é exatamente isso que eu sinto. Eu quero trazer luz pra você, mesmo nos dias mais cinzas...

Woonhak piscou algumas vezes, claramente surpreso.

── Hanna... 

── Calma, deixa eu terminar! ── Ela riu, nervosa. ── Eu sei que a cidade é um lugar louco, cheio de problemas e coisas difíceis, mas eu quero ser alguém que te faça sorrir, que pinte o céu de outra cor pra você, só... pra te fazer feliz.

Ele olhou para ela com os olhos brilhando, como se enxergasse algo que nunca havia notado antes.

── Vo... você já faz isso, Hanna ── sorriu, sem jeito, para a garota.

Hanna riu baixinho, mais aliviada do que deveria.

── Eu pensei que seria mais difícil te dizer isso, mas... aqui estou eu. Eu gosto de você, Woonhak. Muito!

Por um momento, ele ficou em silêncio, mas não era de hesitação, era de admiração. Então, sem aviso, pegou a lanterna das mãos dela e segurou suas mãos entre as dele.

── Você não faz ideia do quanto esperei pra ouvir isso. Sabe... ── seu rosto ruboreceu e ele abaixou o olhar. ── É que eu não... Sei lá! Eu só sei que também gosto muito de você!

── Sério? ── ela arregalou os olhos, surpresa. 

── Claro! ── ele parecia tão feliz quanto ela. ── Eu sempre quis te dizer o mesmo, mas achava que você não me enxergava assim... Afinal... Eu sou meio bobão...

── Isso é uma qualidade, é fofo ── sorriu para ele.

Hanna sentiu o coração se aquecer, como se todas as luzes da cidade estivessem agora dentro dela. Woonhak se aproximou, ainda segurando suas mãos, e sussurrou: 

── Você é a melhor coisa que bendito estado me deu. 

Ambos riram, e quando Woonhak a puxou para um abraço, Hanna sentiu que não precisava de mais nada. Ali, sob as estrelas e as luzes do parque, com o som distante da cidade como trilha sonora, eles tinham tudo o que precisavam. 

Enquanto se afastavam do parque, com a lanterna agora iluminando o caminho, Hanna tinha certeza de que havia encontrado sua luz, mesmo na cidade que nunca dorme.

Pela primeira vez, São Paulo parecia tão acolhedora por conta dos braços de Woonhak criando uma sensação agradável no coração da jovem.

Todavia, na verdade, era que Woonhak iria colorir o céu de outra cor por Hanna. Sabe esse céu todo urbano, cinza e sem graça de São Paulo? Pelo menos no mundinho dele, ele criaria algo agradável para sua menina.

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espero que tenham gostado, até à próxima!

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⏰ Última atualização: 19 hours ago ⏰

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