Imagines

VELOZES E FURIOSOS-BRIAN O'CONNER 1/4

Oii! Tudo bem com vocês? Primeiro pedido sendo entregue!

E também em homenagem ao nosso loirinho Paul Walker, que hoje fazem 11 anos do falecimento dele.

Aproveitem a leitura!

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Sn Toretto é filha de Dominic Toretto. Digamos que eles são uma família bastante intensa e encrenqueira. Na última missão feita por eles, Mia Toretto, irmã de Dom acabou muito ferida, e infelizmente não resistiu. E desde então a  família Toretto nunca mais foi a mesma. Sn decidiu reabrir a lanchonete dos Toretto, mesmo contra a vontade do pai. 

Brian foi embora de Los Angeles. A última vez que tiveram notícia do loiro ele estava em Nova York. Pelo menos era o que os Toretto achavam. 

Sn estava organizando algumas coisas atrás do balcão da lanchonete, e não viu quando um cliente entrou. 

-Isso aqui está igualzinho. -Aquela voz inconfundível fez Sn levantar rapidamente. 

-Brian?! 

-Oi, mini Toretto. -Ele disse atravessando o balcão. 

-Eu pensei que estivesse em Nova York! -Ela deu um tapa no braço dele. 

-Cansei de estar longe de vocês. -Brian sorriu e abraçou. -Onde está o Dom?

-Em casa, provavelmente. -Sn suspirou. -Ele não vem muito aqui.

-É de se entender. -Ele deu um meio sorriso. -Quer dar um volta?

-Pode ser, hoje não está tendo muito movimento. Me ajuda a fechar a loja? 

-Claro!

[...]

Brian e Sn caminhavam em direção a casa dos Toretto, enquanto conversavam. 

-Como você está? -Sn perguntou o olhando. -Em relação a... Mia?

-Ahn...você sabe...é difícil no começo, mas acho que estou no caminho certo. -Ele sorriu fraco. -E você? 

-Como você mesmo disse, foi difícil no começo, mas eu já me acostumei. Claro que tem dias que você sente mais saudade que o normal. -Sn o olhou. -Já meu pai...eu acho que ele me culpa.

-Como assim, te culpa? -Brian perguntou parando de andar. 

-Ele mal olha na minha cara, Brian. -Ele suspirou e passou uma mão nos cabelos.

-Ele é um idiota! Acidentes acontecem! Mia se jogou na sua frente para te proteger dos tiros, ele não percebe? -Brian estava irritado. -Eu vou falar com o Dom. 

-Brian, não! -Sn segurou o braço dele com força, e ele parou de andar. -Por favor, não. Ele já está furioso comigo de eu ter reaberto a lanchonete, se você falar sobre isso com ele, é capaz dele me expulsar de casa.

-Se ele fizer isso, eu mato ele. -Brian puxou seu braço e continuou andando em direção a casa. Sn ficou ali parada por alguns minutos. 

[...]

Sn descia as escadas em direção à garagem, os passos leves para não acordar ninguém. Mas, ao ouvir vozes masculinas na cozinha, congelou no meio do caminho. As palavras eram baixas, mas carregadas de tensão. Bastou um instante para reconhecer as vozes: Dominic e Brian.

Ela hesitou, os dedos agarrando o corrimão. Não queria ouvir, mas as palavras de Dom a fizeram parar.

-Você está me pedindo pra aceitar isso como se fosse simples, Brian. Mas não é. Eu olho pra Sn e tudo o que vejo é o rosto de Mia, o sacrifício que ela fez. -Disse Toretto. 

O coração de Sn apertou no peito. Ela mordeu o lábio, segurando as lágrimas, mas não conseguiu se afastar.

-Dom, eu sei que dói. Mas você está lidando com isso do jeito errado. Sn não merece carregar esse peso. Ela está sofrendo também, e você está afastando ela. -Brian tentou contradizer. 

-Eu não consigo, Brian! Cada vez que olho pra ela, lembro que perdi minha irmã! E nada pode mudar isso!

Sn recuou um passo, o estalo da madeira da escada denunciando sua presença. As vozes na cozinha pararam imediatamente. O silêncio era ensurdecedor, e ela sabia que os dois haviam percebido.

-Sn? -A voz de Dom ecoou pela casa.

Ela desceu lentamente, tentando controlar as lágrimas que começavam a cair. Quando entrou na cozinha, encontrou os dois olhando para ela, Dominic com uma mistura de raiva e culpa, e Brian com um olhar preocupado.

-É isso o que você pensa, pai? Que eu sou culpada pela morte da tia Mia?

Dom desviou o olhar, mas não respondeu. O silêncio dele foi pior do que qualquer palavra.

-Eu daria minha vida por ela, e você sabe disso! Eu nunca quis que isso acontecesse! -Ela disse com a voz embargada. 

-E, no entanto, aconteceu, Sn! E agora... agora não consigo esquecer. -Toretto disse sem olhá-la. 

-Então talvez você precise lembrar que foi a escolha dela! Você pode culpar o mundo inteiro, mas isso não vai trazê-la de volta!

As lágrimas escorriam livremente pelo rosto de Sn. Brian tentou intervir, mas Sn ergueu a mão, pedindo que ele não falasse.

-Se você quer me culpar pelo resto da vida, tudo bem. Mas eu nunca vou esquecer o que ela fez por mim. E, mesmo que você não veja, vou honrar esse sacrifício, porque é isso que ela gostaria que eu fizesse.

Ela se virou e saiu, deixando Dominic e Brian na cozinha. O som da porta da garagem se fechando ecoou pela casa, e Dominic ficou ali, paralisado, as palavras de Sn pesando sobre ele como chumbo. Brian suspirou, balançando a cabeça.

-Você acabou de empurrar sua filha pra longe, Dom. Espero que tenha valido a pena. -O loiro disse antes de sair.