Agnes Winyler, uma adolescente de Morgan City, tem uma vida bastante difícil. Seus pais abusivos estão mortos, sua única irmã também, sua avó está muito velhinha, o estado financeiro delas está cada vez pior, o bullying continua acontecendo e todos...
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31/05/2023 - Sexta-Feira México, Cancún.
Sinto uma pontada forte na cabeça, meus pulsos doem assim como os meus braços. Eles estão amarrados para cima por uma corda grossa e com uma amarração bem forte.
O cansaço e o ódio estão começando a subir na minha cabeça.
Estou completamente suada e fedendo a sangue, a cada dia as punições ficam piores.
Queria enfiar uma faca no pescoço daquele homem desgraçado. Arturo, Filho da puta!
Ergo minha cabeça em direção a porta feita de madeira velha e comida a minha frente.
Apesar do meu rosto e corpo estarem machucados, e minha mente uma completa bagunça, meus sentidos continuam funcionando.
Estou sempre atenta aos passos em direção á esta maldita porta. A ultima vez que vieram aqui, tem três dias, se eu estiver contando certo.
É impossível saber quando o dia acabou estando dentro desse cômodo, é como se fosse sempre noite e nunca dia.
Um deles tem que vir aqui. Ao menos um deles precisa entrar por essa droga de porta fodida.
Olho para os meus pés procurando o prato de comida que um dos ordinários deixou na minha frente.
—Eu vou matar eles.—Ranjo os dentes.—Eu vou.—Afirmo com ódio.
Escuto uma madeira ranger e logo depois passos vindo em direção a porta.
Ajo de forma ágil e empurro o prato cheio da comida intocada. O prato vira derrubando a comida no chão.
Escuto os passos mais próximos, jogo meu corpo para frente e abaixo minha cabeça com os cabelos em frente ao meu rosto.
Eu vou tirar de dentro de mim o ódio que eles fizeram crescer. Não irei deixar para trás, ele vai pagar.
Os passos se cessam em frente a porta. Escuto a porta sendo destrancada e logo em seguida aberta.
Os passos vem em minha direção.—¿Cómo estás, putita del jefe?—Perguntou.
Eu quis responder, mas eu guardei para depois.
Ele fica em silêncio. Talvez esteja procurando algo de errado. E achou, já que agachou para pegar o prato que ele mesmo colocou aqui dias atrás.
Levo meu corpo para trás e dou impulso levando minhas pernas para frente, agarro seu pescoço com minhas pernas e as fecho na sua garganta.