20; Boate 45.

11 2 0
                                    

02/06/2023 - Domingo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

02/06/2023 - Domingo.
22:30 p.m.

Escuto o despertador tocar e sinto uma pontada forte na cabeça em seguida. Resmungo e coço meus olhos os abrindo lentamente.

—Porra...—Resmungo tentando entender a posição em que meu corpo se encontra.

Eu dormi com as costas no chão e as pernas esticadas para cima da cama. Toco minha testa ao sentir mais uma pontada forte, encolho meu corpo pela dor que sinto.

Ergo minhas costas com ajuda dos meus braços e ajeito meu corpo aos poucos me sentando com as costas apoiadas na cama e as pernas no chão.

Suspiro sentindo meu corpo doer menos ao mudar de posição.

O despertador continua tocando contribuindo com
a minha dor de cabeça.—Que merda.—Sussurro
me levantando e quase acabando por esbarrar
em várias garrafas de vidro.

Eu recuei na mesma hora em que encostei nelas minimamente. Pelo menos aquela droga de treinamento forçado de Santiago serviu para alguma coisa além de matar. Não pisar em garrafas de vidro.

Volto a andar em direção ao despertador, dessa vez prestando atenção no chão em que piso.

Conforme vou andando, percebo milhares de garrafas de marcas e sabores diferentes em cada pequeno lugar da quitinete, além dos diferentes tipos de cigarros.

A pequena mesa redonda ao lado da minha cama está cheia de diferentes tipos de nicotina. Um cinzeiro em cima da mesa que está cheio de cigarros comuns, ao lado dele, dois cigarros eletrônicos de marcas diferentes, com um deles piscando incessantemente pedindo para ser carregado, e um narguilé posicionado no chão e bem próximo do chão que eu estava dormindo a alguns segundos atrás.

—Preciso ser mais organizada.—Reclamo comigo mesma. Sinto uma pontada forte e levo minha mão á testa.—Que dor!—Resmungo fechando os olhos.

Minha casa é quase que um bordel. Só que privado somente para mim.

Puxo o ar com força e junto vem o cheiro que o ambiente carrega. O cheiro dessa quitinete está puro álcool e nicotina.

—Cacete...—Resmungo com a mão ainda massageando minha testa.—Meus vizinhos devem me achar a maior drogada.—Concluo rindo sem humor.

Ando em direção á minha pequena arquibancada da cozinha que é conectada ao meu guarda-roupa modulado.

Vejo meu celular vibrando e tocando o som insuportável que me acordou. Seguro o celular e fecho os olhos por conta da iluminação forte vindo dele. Entreabro meus olhos e observo a tela.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jan 22 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Mentes Obscuras - Sangue Cérberus Onde histórias criam vida. Descubra agora