— Se eu pelo menos puder mandar o palácio do Planalto pelos ares... — me virei para abraçar ele, amassando minha bochecha no peito quente e tentando ignorar o volume na minha barriga. — Em um horário em que os presidentes e todos os deputados estiverem lá.
— Pensei que vocês não usavam mais palácios.
— Ah... Deixa pra lá, estando com você não vou precisar me preocupar com nenhuma dessas coisas.
De forma repentina ele me tirou do chão,e colocando sentada em seus braços, como um adulto segurando uma criança, não tinha reparado na nossa diferença de altura e força até ele usar comigo.
— Por que está fazendo isso? — eu ri, o frio na barriga que a sensação de ser tirada do chão dá é algo que sempre gostei.
— É um jeito fácil de te fazer rir, só preciso te levantar. — aos poucos o sorriso dele ficava menos tímido, quando eu o conheci era quase inexistente, e agora estava mais largo, alguns dentes brancos e afiados a mostra mas não de uma forma assustadora, ou talvez eu tenha me acostumado.
— Também gosto quando você sorre, fica muito bonito. — já tem um tempo que venho sentindo uma sensação quentinha no meu peito, um sentimento diferente talvez? Que seja, não vou pensar nisso agora.
— Vou tentar sorrir com você, assim ficamos quites. — ele beijou meu queixo, em seguida deitando a cabeça no meu colo.
Quem diria que o Godzilla seria como um gatinho carinhoso.
— Feito. — beijei o topo da cabeça dele, os fios escuros e macios. Passei a mão por eles, notando a trilha azul que meus dedos faziam. — Você quer conversar sobre mais cedo agora?
— Não, chega de estresse por hoje.
Lutando um pouco para sair dos braços dele me afastei assim que estava com os pés no chão, pisando nas pedras e descendo para a areia fofa abixo, continuei até a água fria estar acima do meu peito, me virei para ele e estendi as mãos, o convidando para ficar comigo apesar de saber que o fundo para mim seria raso para ele.
— Você podia ter me pedido, eu ia te carregar sem reclamar. — ele diferente de mim pulou na parte mais funda e desapareceu.
— Godzilla?
Como resposta uma sombra azul veio nadando até mim, eu ri quando ele segurou meu pé e puxou, me fazendo cair e felizmente eu respirei já que os labios dele estavam contra os meus em seguida, um beijo apaixonado e caloroso apesar da água fria.
Dessa vez, talvez por costume ou por realmente gostar da sensação de iniciar algo, eu passei minha lingua pelos labios dele que foi rapidamente bemrecebida pela por sua boca aberta,mas acredito que nunca vou poder ser a dominadora nesse tipo de situação já que a mão dele estava em meu rosto, segurando com firmeza para que eu não tivesse chance de me afastar, não que eu quisse.
Sem querer quebrar o beijo eu lutei para tirar minha blusa e short sem deixar que ele perceba, não quero que minha única roupa seja rasgada por ele.
As mãos grandes estavam na minha cintura nua, garras que eu não tinha notado pressionando minha pele fina e fazendo meu corpo se arreoiar, uma sensação diferente da água fria. Eu segurei em seus ombro com uma mão e outra se envolveu nos fios do cabelo azul.
Esse cara com certeza não precisa se esconder de nada.
Ele ficou de pé e me puxou com ele, me tirando da água parcialmente.
— O que foi?
— Você precisa respirar. — ele riu, de verdade, um som bonito e profundo, exatamente como eu imaginava.
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Amor interespécies (Godzilla x Oc)
RomansDepois da luta com Kong e Mechagodzilla o lagarto radioativo está cansado, se não fosse pelos humanos e os outros kaijus ele poderia voltar a dormir por mais centenas de anos, isso em uma situação normal. Já tem um tempo que um humano fêmea vem cham...