CAPÍTULO VI

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8. A surpresa

Eram onze horas da manhã e Guilherme já havia feito os afazeres do sítio, foi quando sua mãe o chamou para almoçar. Seu pai já estava na cozinha esperando-o para que almoçassem juntos, era um almoço simples, mas de bom gosto.

Ouve-se um barulho de carro chegando, mas quem poderia ser¿ Quando saiu para ver quem era e se deparou com o Sr. Francisco chegando e ao seu lado sua filha. A vergonha tomou conta de Guilherme e sem saber ainda o que falar foi ao encontro deles.

_Olá Sr. Francisco, Bom dia! _Diz Guilherme.

_Bom dia Guilherme! Responde Sr. Francisco com tom de altivez.

_Bom dia Guilherme! _Manuella o cumprimenta com voz delicada.

_Bom dia Manu... Quer dizer Manuella! Entrem! Fiquem à vontade!

_Acho que cheguei em uma hora errada! _Diz Sr. Francisco.

_Claro que não! Estávamos nos preparado para almoçar. Bom que vocês almoçam conosco.

_Não precisam se preocupar, vim apenas pra ver se seu pai me vende algumas mercadorias._ Diz Sr. Francisco.

_Já fazem as duas coisas! _Diz o pai de Guilherme quando chega sorrindo.

Eles entram e já aproveitam para almoçar. Comidinha tipicamente mineira com feijão e milho colhidos ali mesmo, verduras da horta a qual sua mãe cuidava muito bem e uma carne de porco que criavam ali também.

Durante o almoço conversaram sobre negócios e a vida que levavam. Foi lá pelas duas horas da tarde quando Sr. Francisco resolveu partir porque ainda teria que passar em sua mercearia para ver se estava tudo bem.

Ele sempre demonstrava responsabilidade em seus negócios, mas nunca deixava de lado seus compromissos com a família. Apesar de demonstrar seu lado protetor da família, principalmente com sua filha, Sr. Francisco sempre manteve uma boa amizade com todos daquela vizinhança.

Guilherme se hesitou em falar com Manuella, apenas trocaram olhares e sorrisos. Isso suficiente para que mantivesse um sorriso em seu rosto e sonhar... sonhar...sonhar. Quem sabe um dia...

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