Family lunch

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FORBIDDEN LOVE
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Maddie Prescott

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Maddie Prescott.

EU JÁ ESTAVA na rua, enfrente a minha casa, a angústia fazia presente no meu corpo, as lembranças do ocorrido passavam em minha mente, mas independente de tudo que havia acontecido eu tinha que encarar isso, me aproximei da porta e bati na mesma, a tal batida de identificação, bater três vezes na porta e um chute leve, a família inteira sabia disso.

—iae dragão!
Meu irmão abre a porta e me dá um abraço.
—que bom que está bem.

—digo o mesmo.
Estávamos abraçados, o menino fazia carinho em minha cabeça até eu decidir me soltar dele e adentrar em minha casa, tendo a visão da minha mãe e pai na cozinha.

—oi meu amor!
Minha mãe veio em minha direção e me deu um abraço, logo o meu pai veio e depositou um beijo em minha testa.

—seu olho tá mais claro que o normal.

—quanto mais claro melhor.
Me sento em uma das cadeiras que ficava na grande mesa, grande o bastante para uma família de cinco pessoas.
—iae como está as investigações pai?

—nenhum sinal dela, só um brinco que achamos.

—tem como rastrear ela por meio do brinco, com os cachorros, já tentaram isso?

—vamos começar as buscas amanhã.

—já podiam ter começado né, minha irmã tá por aí desaparecida correndo perigo.

—mudando de assunto o seu irmão tem uma notícia para dar.
Olhei para o garoto que estava ao meu lado.

—eu vou ir morar sozinho!
O menino falou animado.

—que? Nesse momento super perigoso, que não da para nós ficarmos sozinhos você quer inventar de ir morar sozinho? Você come merda Noah?

—não Maddie, mas diferente de você eu quero ser independente e não ter que ficar dependendo de alguém para fazer tudo.

—dependendo de alguém? Eu sou a que menos depende de pessoas, eu só fico preocupada com você, tem gente morrendo e você que ir morar sozinho só para ter mais privacidade para ficar pegando mulheres o dia inteiro, até porque nem trabalhar você trabalha.

—ei! Chega vocês dois! Já são dois adultos e ficam brigando como se fossem crianças, eu concordo com a Maddie, mas realmente o Noah tem que criar independência, ele é o mais velho, sabe muito bem se cuidar já, vai ficar tudo bem Maddie não se preocupe.

—se você morrer Noah eu vou deixar uma camisinha no seu túmulo.
Sussurro para o garoto que me chuta de baixo da mesa, fazendo com que eu solte um gemido de dor.

Eu e meu irmão somos bem unidos, mas quando brigamos é difícil de separar, minha mãe consegue com facilidade, até porque temo medo dela, o tanto de gente que ela já enfrentou, faz nós imaginarmos que ela poderia nos matar com um picar de olhos, mas independente das milhares de brigas com o merdinha do Noah, eu amo ele, até porque ele é meu irmão né.

—e você Maddison?
Meu irmão já me olhava com aquele olhar provocador, iria provavelmente soltar alguma bomba.

—o que foi cão?

—e o namoradinho? Ethan?

—vai a merda Noah Prescott, ele não é meu namorado.
Meu pai já me olhava com ciúmes.

—só pode namorar com quarenta e um anos!

—aham papai vai vendo.
Arrumamos nossos pratos de comida e meu pai estava se preparando para falar alguma coisa.

—estou muito feliz que esteja aqui Maddie, fazia tempo que não almoçava com a gente, é bom ter a família "unida".
Todos ficaram com um semblante triste, meu olhar foi até a cadeira que ela costumava se sentar para comer.

—sinto saudades dela.

—todos nós sentimos!

O almoço foi quieto, mas a comida estava ótima e me dava sempre deja vus, nada era desconfortável, até porque eu estava em casa com as pessoas que eu mais confiava e mais me sentia protegida, eu até voltaria morar com eles, mas depois do meu irmão ter jogado na minha cara que eu dependo deles para sobreviver eu prefiro provar o contrário.
Todos terminamos de comer, então fui ajudar a minha mãe a arrumar as coisas.

—tenho tanto medo que você se machuque que nem daquela vez.
Disse ela lavando os pratos enquanto eu os secava.

—qual das vezes? Teve muitas, ser uma Prescott não é fácil e a senhora é a pessoa que melhor sabe disso.

—é, é mesmo, mas eu estou falando do Massacre na sua antiga escola em Woodsboro.

—o tal massacre que fez nós mudarmos para Nova York, sendo que a nossa vida continuou a mesma coisa.

—não é para tanto, nós tivemos um pouco mais de liberdade aqui em Nova York.

—talvez...

Depois dela ter me relembrado do tal massacre eu não consegui mais esquecer, as cicatrizes que eu tinha do ocorrido me pinicavam, eu sentia como se eu estivesse levando mais e mais tiros, como aconteceu naquela manhã de novembro.


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FORBIDDEN LOVE

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Forbidden love- ETHAN LANDRYOnde histórias criam vida. Descubra agora