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15 | Sonata op. 12 "Vivacissimo"

FELIZ 2025 GENTE EU JURO QUE EU TAVA BRINCANDO QUANDO DISSE "ATÉ 2025" ATT PASSADA  MAS ESSE CAPÍTULO FOI MTO DEMORADO DE ESCREVER GENTE ME DESCULPEM EU SOU APENAS UMA ESCRITORA NOS SEUS QUASE TRINTA ANOS TENDO CRISES EXISTENCIAIS ESCREVENDO UMA SILLY LITTLE HISTÓRIA ENTENDAM I'M JUST A GIRL

NAO VOU FALAR MTO PQ FALTAM 7 MINUTOS PRA MEIA NOITE E EU PROMETI Q IA ATUALIZAR DIA 2 HELP GENTE HELP HEEEEELP

DEIXEM O VOTO ANTES DE COMEÇAR A LEITURA POR FAVOR POR FAVOR POR FAVOR AMO VOCES BJOS

BOA LEITURAAAAA TA ENORME E TEM SMUT AVISOOOO QUEM N GOSTA DE SMUT VAI ODIAR ISSO AQUI

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CAPÍTULO 15

Taehyung prendeu o próprio lábio inferior entre os dentes, chiando baixinho, depois soltou um arfar fraco nos lábios alheios. Tinha pálpebras trêmulas, olhos baixos e ébrios, mas nunca cansados.

Porque tinha plena convicção de que nunca cansaria daquilo

Nada o cansava. Os movimentos repetitivos que fazia definitivamente não o cansavam, subindo e descendo ao se deixar ser preenchido daquela forma. Segurando com força nos ombros de Hoseok, com unhas arranhando pele. Cada intrusão quente e funda era sentida como se fosse a primeira.

Pouco importava que aquela fosse a enésima vez que estivessem transando. Toda vez que tinha aqueles braços tatuados envolvendo sua cintura nua, e seu nome saindo daqueles lábios pecaminosos na forma de gemidos roucos e palavras obscenas. Toda vez que Taehyung sentia Hoseok entrar aquela primeira vez, o preenchendo inteiro como uma enchente, seus olhos brilhavam, seus lábios tremiam e seu coração – por mais contraditório que isso fosse – entrava em chamas.

E então era como se fosse um garoto virgem de dezoito anos novamente. Anseio e nervosismo percorrendo seu corpo trêmulo arrepiado em cada poro. E Hoseok em seu coração, bombeando em seu sangue, tatuado em sua pele como uma tinta permanente.

Não adiantava mais negar, Hoseok estava em todo lugar.

Hoseok entrava em Taehyung com uma facilidade que, diferente da maioria das coisas de sua vida, o pianista não conseguia explicar com lógica.

Mas Taehyung sequer se importava mais, porque essa era uma das mais importantes lições que vinha aprendendo com o tatuador a cada dia que passavam juntos. Que ao contrário do que havia pensado durante tanto tempo, certas coisas não precisavam de respostas certas, de pingos nos Is ou de explicações lógicas.

Certas coisas só eram, e isso bastava.

Hoseok, para Taehyung, era.

Hoseok era para Taehyung. Cada formulação fazia sentido para o pianista. A ordem dos fatores nunca mudava o resultado.

Hoseok era, e Taehyung não precisava de nenhum tipo de lógica para chegar àquela conclusão. Seu coração encontrava o caminho até ela sozinho. Depois de tanto tempo tentando fugir de seus sentimentos, perdido no que parecia ser um grande labirinto de vias tortuosas com névoa intensa, Taehyung simplesmente conseguia ver as coisas com clareza.

Porque Hoseok o amava. Hoseok o amava, e aquelas palavras, à medida que eram ditas e repetidas, faziam aquela névoa inteira dissipar, faziam o constante e intruso instinto de fuga de Taehyung apaziguar. Hoseok o amava e Taehyung enfim conseguia ver que, na verdade, aquele labirinto nunca existiu. Nunca esteve perdido, e todos os caminhos levavam a um só lugar.