Querido Chefe

Capitulo 13 - Esperei de mais!

Depois de três dias mistos de brigas, sexo, brigas, sexo, sexo e brigas... Estávamos Carter e eu arrumando as coisas para voltarmos.

O aniversário de Tancy se aproximava e precisávamos ajudar minha "sogra" com os preparativos para a festa que estava prometendo ser a melhor. Carter ajeita a barraca e de modo tão rápido ela já está sendo guardada na mochila, é tão estranho imaginar que aquela barraca fez com que eu sentisse um prazer imensurável, na verdade, Carter me fez sentir isso. Mesmo que briguemos toda hora, estou começando a pensar que o meu sentimento em relação a ele está mudando.

Ele bate a porta do carro, e eu passo meu cinto. Liga o radio, sempre temo quando ele faz isso. Tove Lo do Habits está tocando e Carter? Bom, ele me olha, sorri e canta com sua voz fina!

—You're gone and I got to stay high...All the time to keep you off my mind...High all the time to keep you off my mind——Ah Lauren, canta comigo...—fez bico, virei para o outro lado—eu sorrio e dou um tapa na sua perna, claro que ele está fazendo isso porque brigamos na noite passada e eu disse a ele que sua imaturidade me comovia. Carter sorri para mim— Ela sorriu — fecho a cara novamente e ele fica com uma mão no volante e a outra faz cócegas em mim.

—Carter cuidado!—ele tentou desviar, mas, bateu em uma árvore. Por sorte foi em uma árvore e estávamos de cinto. O encaro nervosa, ao mesmo tempo estou assustada.

—Você é um burro mesmo! — tiro o cinto e saio atrás dele, minhas costas estão doloridas devido a pancada, uma fumaça sai da pick-up. —O motor fundiu Carter!

—Agora você entende de carros? — ele ri alto e abre o capô. Olha por um tempo e me encara. — O motor fundiu! — eu solto uma gargalhada. Pego meu celular do bolso e verifico o sinal, sem nada, coloco para cima e nada, viro o aparelho em busca do sinal e nada.

—Sem sinal! O seu possui sinal Carter?

—Nem um pingo sequer... E Agora Lauren?—o olhei pasma, ah agora eu tinha que saber o que faríamos? Respiro com raiva, em uma atitude decisiva, subo no capô do carro e vou até o teto do carro, ergo o celular. — Lauren, ai é baixo e se matar não é uma solução!

—Cala a Boca Carter!— disco para Paul assim que dois pontos de sinal aparecem no aparelho. — Paul?

—Oi Lau... Tudo bem?

—Tirando a parte de que estou em cima do teto da pick up de seu pai que por sinal está com o motor fundido, sim está tudo bem... Você pode vir nos buscar...?

—Claro... Onde vocês estão? — ele ri alto e pelo meu tom de voz nem questiona o que aconteceu.

—Carter onde estamos? — olho para ele que me encara pasmo.

—Na estrada três, fala para ele que é na rodovia...

—Na estrada três... Na Rodovia!—repito.

—Ok. Dentre alguns minutos estarei ai!

—Paul obrigada, mas se não quiser um irmão morto, acho melhor correr. — ele ri alto e desliga. — Pronto Carter Harper, a incrível Lauren acaba de resolver mais um caso impossível! Impressionante como sua imaturidade aflora né? Será que pode me ajudar a descer? — ele retira a jaqueta e se senta debaixo da árvore.

—Se vira, você não é a incrível Lauren? — minhas botas de montaria não são uma ótima pedida, subir é fácil, mas descer...

—Quanta delicadeza! Sempre me viro sozinha mesmo! — pulo de uma só vez e uma maldita pedra faz com que eu pise em falso e caia em cima do meu tornozelo. Um grito agudo sai da minha garganta.