Capitulo 17 - Como chama o que sente por mim?!

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Carter ficou me olhando incrédulo, como se eu tivesse pedido a coisa mais difícil ou impossível a ele, quando na verdade apenas pedi para que colocasse em três pequenas palavras aquilo que me disse, que sentia por mim, ou seja, queria apenas que ele deixasse claro e me dissesse "Lauren eu te amo!".

—Lauren não vai estragar o momento não é mesmo? — Voltou para a minha boca, mas, eu desviei.

—Carter... Se você não assumir seus sentimentos nem vai precisar estragar nada! Porque não vai ter absolutamente nada!

—Lauren! — esbravejou e correu sua mão esquerda rapidamente em seu cabelo— Amor não é algo que eu conseguirei sentir, não vou te falar eu te amo só porque quero transar com você, nem porque eu adoro ficar ao seu lado... Amor... Bom, eu... — Nesse momento me dei conta da burrada constante que eu estava cometendo! Carter não me amava... –Você nem disse isso a ele, sossega e transa logo.- Os mesmos sintomas eram o fato de querer estar comigo, mas amor... Amor?! Lauren você é muito burra!

—Carter sendo assim, eu não acho legal continuar com isso! Não quero ser sua amiga de sexo... — ajeitei minha roupa e mesmo que meu sangue estivesse fervilhando, me ajeitei e fui em direção da porta.

—Lauren! — Ele gritou — Vai me deixar assim? — apontou para seu membro já ereto em sua calça... Sorri docemente

—Ah, é verdade... Tem razão!— voltei e da maneira mais delicada que pude, apertei seu membro enquanto beijava sua boca e acariciei o local fazendo com que Carter urre na minha mão. Quando percebi que ele estava entregue, parei a massagem e sai sem me importar.

—Lauren!— ele correu atrás de mim, mas, fui mais rápida e corri o corredor imenso com medo de ser pega por Will ou até mesmo por Carter, não resistiria olhar para ele e não poder fazer nada. Ter que aguentar firme. Pegar seu membro sem poder fazer exatamente nada para mim já foi de longe algo muito difícil.

Entro no táxi e respiro fundo quando digo ao taxista onde moro.

Céus será que a errada de tudo sou eu? Será que estou radicalizando tanto de maneira que eu esperei de mais quando na verdade... Bom, quando na verdade não seja tudo o que eu realmente queria que fosse, acho que me iludi em ser uma Harper, eu nunca serei alguém que se encaixe de verdade naquela família.

O táxi para no sinal, a Times Square está movimentada como sempre, casais sorriem de mãos dadas, sempre quis isso, na verdade eu sempre sonhei em estar com alguém que me amasse, desse carinho e beijos, me respeitasse e deixasse-me saber que eu sou para ele o que ele é para mim. O táxi já saiu do sinal e eu ainda penso em tudo.

Ignoro uma chamada de Carter.

—Senhorita? — O taxista me encara e eu volto a esse planeta. — Chegamos! — Olho para a casa dos meus pais e respiro fundo.

—Obrigada— lhe entrego o dinheiro— aqui está! Pode ficar com o troco— ele sorri animadamente, acho que o troco era mais que a corrida. Mas no momento não estava preocupada com isso agora. Abro a porta de casa e ele dá partida de maneira desesperada com medo de eu voltar e pegar o "troco" de volta. Bato a porta e meu celular vibra.

Ignoro outra chamada de Carter.

O cheiro de pipoca e um filme em seus créditos finais faz com que eu dê de cara com Anna e Jer se beijando, sorrio em ver que eles voltaram e sinto uma pontinha de inveja. "Sua irmã." Ela sussurra para ele e Jer me olha sorrindo.

—Bom, acho que já passou da hora de eu ir embora— Anna vem em minha direção e beija minha bochecha. — Tchau cunhada linda! — sorrio e Jer vai com ela até a porta.

Querido ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora