Dear Teacher...

A long recovery | Cap 18

Olá meus amores, então eu dei uma leve revisada mas se passou alguma coisa que eu provavelmente não percebi, então peço desculpas desde já.

!! Conteúdo explícito !!
Se não gosta, não lê.
Aos que gostam, boa leitura!!

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Depois de quase um mês internado, Izuna finalmente recebeu alta. Ele estava basicamente recuperado da cirurgia, embora ainda precisasse de descanso. O hospital prescreveu um antibiótico antes da liberação, mas a medicação o deixou um pouco zonzo. 

Madara dirigia com calma, lançando olhares frequentes ao irmão, que estava mais quieto do que o normal. Izuna nunca foi de fazer silêncio por tanto tempo. Após refletir bastante, Madara decidiu quebrar o gelo: 

— Izuna, você está bem? Parece... distante. 

Izuna piscou devagar e, com um tom hesitante, respondeu:

— Nii-san... você conhece o Hashi desde a infância? 

Madara sentiu o coração apertar. Ele gelou por um instante, mas logo relaxou. Talvez fosse a hora certa de esclarecer algumas coisas. 

— É que — continuou Izuna, franzindo o cenho — eu não lembro direito da minha infância, mas o Hashirama e o Tobirama me passam uma sensação de familiaridade estranha. 

Madara soltou uma risadinha, tentando suavizar a situação. 

— Izuna, isso é porque nós conhecemos eles desde pequenos. Você e Tobirama, em especial, eram inseparáveis. Achei que fosse se lembrar disso. 

Izuna ficou pensativo por alguns instantes antes de murmurar: 

— Enquanto eu estava inconsciente... parecia que eu via flashes da minha infância, mas era... diferente. Era como se fosse um outro universo, sabe? Um lugar onde nossas famílias eram inimigas, e nós estávamos em guerra. Mas, por algum motivo, nenhum de nós queria estar ali... 

Madara arqueou uma sobrancelha, mas logo deu um tapinha no ombro do irmão. 

— Loucura demais, Izu. Foi só um sonho. O que aconteceu de verdade, você também viu. — Ele piscou para Izuna, fazendo-o rir junto. 

Quando chegaram em casa, Hashirama estava sentado no sofá, concentrado em seu trabalho home office. Assim que percebeu o movimento, levantou-se para ajudar Madara a conduzir Izuna, que ainda estava um pouco tonto e cambaleante. 

— Deixa eu te dar uma mão. — Hashirama disse com um sorriso gentil, apoiando Izuna pelo braço. 

Os três se acomodaram na sala e começaram a conversar, rindo sobre memórias antigas e assuntos do dia. Quando já estava quase na hora de Tobirama chegar após o horário da faculdade, Madara e Hashirama, mais próximos do que nunca, trocaram carícias e selinhos no sofá. 

Izuna, sem nenhum filtro, lançou a pergunta: 

— Quando é que vocês vão se casar? Já passou da hora, hein. 

Hashirama ficou ligeiramente vermelho, mas Madara respondeu com naturalidade: 

— A proposta já foi feita. O problema é que o Sr. Hashirama aqui demora para aceitar. 

— Para de drama, Madara. Eu já aceitei! 

Izuna piscou algumas vezes, tentando digerir a informação. 

— Pera... VOCÊS ESTÃO NOIVOS?? — Ele tentou se levantar de repente, mas uma pontada de dor o fez voltar para o sofá, dramático como sempre. — Ai, ai, ai!