"Eu só queria que você me amasse como eu te amo, mas em vez disso, vejo você com outras mulheres, enquanto eu fico aqui, esperando, e nenhuma delas sou eu."
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11 de fevereiro, 00:00 AM – UM NOVO CAMINHO
A brisa fresca da noite envolvia Clara e Cabelinho enquanto eles caminhavam de volta para a casa dela. O peso do encontro com Beatriz ainda pairava sobre Clara, mas não era mais uma sensação de angústia. Ao contrário, algo mais leve a tomava. Era como se, ao dar aquele primeiro passo em direção à reconciliação, ela tivesse libertado um pedaço de si mesma que havia estado preso por tanto tempo.
Cabelinho, sempre observador, percebeu a mudança na postura de Clara. Ela parecia mais calma, mais em paz com a situação. Isso o fez sorrir discretamente, pois sabia o quanto aquele momento significava para ela.
Cabelinho: "Você está mais leve, Clara. Eu posso ver isso."
Clara olhou para ele, sorrindo com uma suavidade que só ele sabia provocar. Era como se, a cada palavra, ele tirasse um pouco do peso do mundo das costas dela.
Clara: "Eu acho que, finalmente, entendi que, por mais que o passado tenha sido doloroso, ele não define quem eu sou hoje. Eu posso seguir em frente sem precisar carregar esse fardo."
Cabelinho: "Isso mesmo. O passado não é quem a gente é, é só o que a gente viveu. O que importa é o que você escolhe ser agora."
Clara assentiu, com o olhar distante, mas agora mais confiante. A noite, com seu silêncio acolhedor, parecia ser o cenário perfeito para essa reflexão.
11 de fevereiro, 00:30 AM – O RETORNO AO CONHECIDO
Chegaram à casa de Clara, e ao entrar, a familiaridade do ambiente a envolveu como um abraço reconfortante. Mas algo era diferente naquela noite. Havia uma sensação de que algo novo estava prestes a acontecer, algo que Clara não podia prever, mas que sentia no fundo do coração.
Ela se dirigiu à varanda, onde o céu estrelado a chamava para mais uma pausa. Cabelinho a seguiu, e ambos ficaram ali, observando as estrelas, como se o mundo lá fora não existisse.
Cabelinho: "Sabe, eu sempre achei que o que importa, no final, é o que a gente constrói com as pessoas que são importantes pra gente. Não importa o que aconteceu antes. Se a amizade ou o amor é verdadeiro, ele sempre encontra um caminho."
Clara, tocada pela profundidade das palavras dele, sentiu uma gratidão imensa. Ela sabia que não estava sozinha, que, apesar das dificuldades, sempre teria pessoas como Cabelinho ao seu lado para lhe ajudar a encontrar esses caminhos.
Clara: "Eu acredito nisso também, Cabelinho. E, agora, eu sei que posso reconstruir o que parecia perdido. Não vou deixar que os erros ou os medos definam a minha felicidade."
Ele olhou para ela com um sorriso que transmitia algo mais do que simples amizade. Era um sorriso cheio de compreensão, de aceitação e, talvez, até de um carinho silencioso que só crescia com o tempo.