Bella Volturi, antes conhecida como Isabella Swan, foi salva e acolhida pelo temido clã Volturi quando sua vida estava por um fio. Ela não tem lembranças significativas de sua vida humana, sabe apenas que seu pai se chamava Charlie e nunca tentou vo...
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— Bella! — Jane estalou os dedos na frente do meu rosto. — Não acredito! Uma semana e meia sem falar comigo e agora me ignora?
Eu suspirei, puxando a loirinha para um abraço.
— Eu não estava te ignorando, só pensando.
— Bella agora abraça? — murmurou Alec, surpreso.
Jane se afastou, me fitando de cima a baixo como se tivesse brotado outra cabeça no meu pescoço.
— Quem é você e o que fez com a Bella?
Revirei os olhos. Dramáticos.
— Até parece que eu nunca abraço vocês — resmunguei.
— É muito raro, Bel — Félix disse com uma mão no queixo. — A última vez que me abraçou foi no Natal passado, isso porque eu te abracei primeiro.
— Que seja! Vocês estão exagerando.
— Você reclamou quando te abracei no cemitério — observou Demetri. — E realmente só abraça em ocasiões especiais. Tipo a cada dez anos.
— Vocês tiraram o dia pra me perturbar, não é possível!
— Ainda temos seis horas de voo e nada pra fazer — Alec falou com deboche. — E foi você que ficou esse tempo todo com uma família de vampiros bebedores de animais enquanto nós tivemos que assistir um monte de novatos estúpidos se matando e causando destruição.
— É... acostume-se com o interrogatório, maninha. — Félix gargalhou baixinho. — Conta direito essa história de que tem uma estátua gigante tua no cemitério da cidade.
Olhei para Demetri, que deu de ombros. Fofoqueiro.
— Eu tô mais interessado em saber sobre o irmão que namora um vampiro — Alec falou.
Franzi a testa, irritada. Quantas coisas Demetri tinha falado para os outros? Eu não tinha problema com eles saberem sobre algumas coisas, mas era perigoso desconfiarem de outras, porque Aro tocaria pelo menos em Jane e Demetri, e eu não queria que os Cullen tivessem problemas.
As coisas pioraram quando Jane cantarolou:
— E essa história de lobos gigantes?
— Demetri, você é uma maldita Maria-Fifi! — rosnei, mas os quatro apenas me encararam. — Certo, seu bando de fofoqueiros. Meu pai ainda é vivo e mandou construir um monumento em minha homenagem. Ele nunca parou de me procurar. — Olhei para Jane com um sorriso debochado. — Eu disse que ela ainda me amava, não importa quanto tempo passou.
— Tanto faz! — ela bufou, ficando séria de repente. — Você apareceu pra ele?
— Que pergunta idiota, Jane. É lógico que não. Mas pedi ao Dr. Cullen para me avisar quando ele estiver prestes a partir. Quero vê-lo uma última vez. Quanto ao meu irmão, apesar de passar bastante tempo com Edward Cullen, ele não sabe sobre nós e nunca me viu. Eu ficava escondida observando ele e meu pai.
