Melissa Marshall, uma garota doce cujo perdeu a mãe cedo demais e fora obrigada a morar com o pai em uma cidade diferente.
Embry Call, um garoto amoroso cujo cresceu com uma mãe amável e que nunca conheceu o pai.
Melhores amigos e namorados uma vez...
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| Point of view – Melissa Marshall |
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O Velho Quil ficou encarando Embry e eu até o momento em que eu decidi ir embora daquele lugar, estava se tornando sufocante e eu precisava ficar sozinha depois de tudo que descobri e aconteceu.
Sei que ele estava apenas procurando semelhanças nossas com ele próprio e seu falecido filho, mas era estranho.
Embry me seguiu em silêncio até a minha casa, não trocamos nenhuma palavra durante o caminho, nenhum de nós dois sabíamos o que dizer. Quando chegamos, achei que ele fosse para sua casa, mas não, ele perguntou se poderia entrar e eu apenas assenti em silêncio.
Embry foi até a sala e se sentou no sofá enquanto eu ia para a cozinha em busca de água, e bebendo percebi algo, eu havia perdido o colar que Embry havia me dado, teria que voltar na floresta para achar.
Caminhei até a sala escutando seu coração bater de modo calmo, ele parecia um pouco melhor agora, mas sua expressão ainda era sofrida.
Sentei-me ao seu lado e suspirei, nenhum de nós queria falar, mas a companhia um do outro nos mantinha calmos e em paz, algo que precisávamos depois de tudo.
Olhei para Embry de relance procurando semelhanças em nós dois, sentindo meu olhar, ele me encarou e eu cerrei os olhos a procura de algo. Nada, não havia nada que nos fizesse ser parecidos, apenas os malditos cabelos escuros.
— Não somos parecidos. – Eu disse e ele piscou me encarando por completo.
— Bem, o cabelo. – Concordei, mas nossos cabelos eram parecidos com todos os garotos da Reserva, então não valia de muita coisa.
— Sabe, nunca pensei que fosse ficar triste por não ser filha do Richard. – Falei enquanto me ajeitava melhor no sofá e encarava o teto da sala. — Nunca me senti realmente ligada a ele, mas sempre achei que fosse porque ele nunca apareceu na minha vida durante quatorze anos, e não porque ele não era meu pai.
— Nunca desconfiou de nada? – Embry perguntou imitando meu gesto e eu neguei.
— Mas estava na minha cara o tempo todo. – Murmurei irritada. — A primeira coisa que ele disse quando me viu fora que eu era muito parecida com a minha mãe, ele nunca enxergou nada dele em mim, talvez no fundo ele soubesse que eu não era sua filha. – Dei de ombros. — E bem, mamãe dizia que meus cabelos e as sobrancelhas grossas eu havia puxado do meu pai.