Strange Love

War

Promessa pra mim, é dívida de pagamento! Prometi que postaria logo a "continuação" do capítulo de  ontem e cá estou. Não é nenhum capítulo decisivo, pode parecer um pouco confuso pela parte dos sentimentos da Lauren, mas era assim que tinha que ser, afinal, ela quer passar pra si mesma que tudo não passa de uma brincadeirinha...sabe de nada, inocente. rsrsrs Enfim, é um capítulo apenas para concluir o término da festa da Dinah e unas cositas mas... ficou pequeno, mas ele tinha que ser assim mesmo, prometo recompensar no próximo (;   É só isso, enjoy (:

Lauren POV

Acordei com uma tremenda dor de cabeça e a sensação de uma manada de elefantes ter passado por cima dela. Me mexi incomodada, abri os olhos e pude ver que não estava em meu quarto, eu nem ao menos estava dentro de casa, eu estava na varanda, deitada numa posição nada confortável, em uma das poltronas, procurei o celular dentro do cano da bota, para olhar as horas, cinco e vinte e cinco, o sol apresentando seus primeiros raios. Olhei em volta e percebi que não havia sido a única a dormir ali, Dinah e Camila dormiam no sofá do outro lado da mesinha de centro, a latina deitada de um jeito meio torto em cima de Dinah. Levantei ignorando a cena, precisava de um bom banho gelado, um analgésico e todo o conforto que só minha cama poderia oferecer, me arrastei até a porta quando um barulho de algo pesado cair no chão, olhei para trás para ver o que era. Dinah havia se mexido e Camila caiu do sofá, no início tive vontade de rir, mas logo essa vontade deu lugar à preocupação. Ela permanecia imóvel no chão, sua pele estava pálida, me aproximei e me ajoelhei ao seu lado.

- Meu Deus do céu! Camila! – a chacoalhei um pouco, em vão. – Camila, acorda! – nada. – Puta merda! Por que voltou a beber? Acorda! – pus os dedos em seu ponto de pulso para checar se havia pulsação, tava normal, porém, sua pele estava muito fria. Não era pra menos, suas roupas estavam completamente úmidas por conta do banho na piscina e, só pra piorar, ela dormiu ao relento. – Porra Camila, assim você vai pegar um resfriado, acorda! – dei levei tapas em seu rosto, mas nada acontecia. Já estava ficando preocupada. – Dinah! Dinah acorda! – falei batendo em seu rosto. Ela também nem se mexeu, ao menos sua temperatura estava normal. Tentei mais uma vez. – Dinah acorda porra! – dessa vez dei um tapa mais forte, o que funcionou.

- O que? Aonde? Não fui eu! – falou perdida, levantando o tronco rapidamente. Péssima ideia. – Ai...alguém anotou a placa do caminhão? - colocou as duas mãos na cabeça. – Porra, nunca mais eu bebo. – olhou para mim e depois para Camila estirada no chão. – Porra Jauregui, o que você fez com ela? – perguntou me empurrando e ficando joelhos do outro lado da latina.

- Eu? O que você fez? – devolvi a pergunta apontando o dedo em seu peito. – Pelo que me lembro, comigo tudo o que ela menos fez foi beber, já com você, até beijar meu irmão essa maldita beijou. – ela me deu um tapa estalado no braço. – Ai! Eu falei alguma mentira, por acaso?

- Ela não o beijou, seu irmão que se aproveitou dela, deve ser mal de família. – agora foi minha vez de devolver o tapa no braço. – Ai, idiota! Só falei a verdade.

- E você é uma ótima amiga né? Se eu não interrompo aquela cena patética, ninguém ia fazer nada.

- Tá com ciúmes Jauregui? – perguntou arqueando uma sobrancelha.

- Vai se foder, Hansen! – ela gargalhou, mas logo parou ao sentir sua cabeça doer. Bem feito! - Agora para de idiotice e me ajuda a levar ela lá pra cima.

- E se alguém nos vir? Se tio Mike fica sabendo que ela está nesse estado, vai dá merda! – falou espantada. Eu ri do seu espanto. – Tá rindo do que sua branquela azeda?

- Agora que o dia amanheceu, acho que nem sua mãe deve estar de pé. E outra, papa tomou uma garrafa de whisky, se ele não estiver nessa mesma condição, acordado é que ele não está. – conclui.