Wedding PART I.

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Lauren POV

Anteriormente em Strange Love...

- Vamos rapaz, faça direto, ajoelhe-se! - meu pai ordenou autoritário.

- C-claro... - ele ajoelhou-se e logo eu tratei de estender-lhe a mão direita. - Lauren, você aceita casar comigo? - fiz toda uma pose pensativa, um pouco de charme não faz mal...

- Aceito. - falei por fim, para alegria de minha mãe e dos Stromberg.

O ajudei a levantar com um sorriso mais falso que nota de três, dei um beijo rápido na bochecha do meu, então, noivo, fingi admirar a velharia que ela havia colocado em meu dedo e mantive minha compostura de noiva feliz e realizada, mas, por dentro meus pensamentos eram de total repulsa e vingança: riam enquanto podem deus abutres, divirtam-se, mas não esqueçam que, quem ri por último, ri melhor.

Depois do jantar...

- Ai eu tô tão feliz. - Dona Clara exclamou. - Não formam um maravilhoso casal? - perguntou com uma de cada de suas mãos, em meu rosto e no de Keaton.

Estávamos nos despedindo dos Stromberg e, pateticamente, posando para algumas fotos que minha mãe praticamente nos obrigou a tirar.

- Muito obrigada pelo jantar, Clara, estava maravilhoso. - a senhora Stromberg agradeceu cordial.

- Não precisa, tudo pela união e felicidade dos nossos filhos.

- Bem, estava tudo maravilhoso, o assunto está bom, mas Clara querida, vamos subir que as visitas querem dormir. - meu pai falou entediado, me fazendo prender o riso.

- Tem razão, vamos Anna. - o senhor Stromberg respondeu meio sem jeito. - Venha filho.

- Vão indo na frente, já alcanço vocês. - olhou para mim. - Quero me despedir de Lauren. - sorria sem dentes sem desviar os olhos dos meus.

- Oh que lindo. - minha exclamou quase dando pulinhos e batendo palmas. - Não sejamos indelicados, vamos deixar os pombinhos a sós.

- Oh sim, claro. - os Stromberg se despediram brevemente de mim e de meus paia e se retiraram, logo meus pais subiram e só restamos Keaton e eu no hall de entrada.

- O que você quer? - perguntei seca.

- Nem pense em aprontar comigo. - segurou firme em meu braço, automaticamente eu olhei para a mão dele. - O que você tá tramando? E não venha tentar me enganar, pois poderia ser pior pra você.

- Você tá muito estressadinho, amor. - ironizei me soltando do aperto de sua mão. - Tenho algo muito bom em mente. - caminhei lentamente até onde ficava um telefone, um jarro e alguns porta-retratos. Depositei meu celular entre o aparelho de telefone e o jarro e liguei o gravador de voz, bloqueando a tela logo em seguida. - Você sabe que meu pai me ama muito e tem total confiança em mim, não sabe?

- Claro que eu sei, até os cachorros dessa casa sabem. - respondeu impaciente. - Aonde você quer chegar, Jauregui?

- Na nossa felicidade, meu amor. - caminhei até ele novamente com um sorriso cínico estampado em meu rosto.

- Fala logo, caralho!

- Oh! - pus a mão no leito fingindo estar ofendida. - Isso são modos de tratar a futura senhora Stromberg?

- Me poupe, Lauren. - revirou os olhos, sua impaciência estava me dando mais vontade de prolongar meu teatrinho. - Anda logo, fala de uma vez o que você tá planejando.

- Ok. - ergui as mãos em sinal de rendição. - Eu não quero esse casamento, você menos ainda, a não ser pelo fato de querer usufruir da fortuna de meu pai, certo? - Keaton semicerrou os olhos para mim. - Vamos, querido, não é como se você nunca tivesse admitido isso para mim, nós dois sabemos bem que você só quer se casar por dinheiro.

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