Lindsay
Meu corpo deita no sofá, e Mark fica por cima de mim para continuar com os seus beijos. Meus pés, agora descalços, envolvem a sua cintura, e suas mãos tocam a minha pele, subindo depois pelo vestido e tocando meus seios por cima do tecido sedoso.
As palavras que acabou de dizer ainda ecoam na minha cabeça, trazendo uma sensação de felicidade, um acalento, algo tão bom que simplesmente não posso explicar. Não fazia ideia do quanto queria ouvir ele dizer isso e estar aqui até acontecer.
Ele se afasta e começa a tirar o meu vestido, com a minha ajuda para facilitar o trabalho, quando conseguimos livrar o meu corpo dele, Mark fica parado e perdido admirando a lingerie no meu corpo. Eu usei com esse propósito, que ele admirasse.
No começo, foi estranho ele me presentear com algo tão íntimo, mas no fundo eu sei que tinha gostado. Desde o dia que passamos a noite juntos, quando fomos sequestrados pelo meu pai que tudo mudou. E felizmente mudou porque minha relação com George não tinha futuro, eu não estava apaixonada.
— Lindsay, você não imagina como fica perfeita com ele. — Mark toca a minha calcinha, passando seus dedos na parte interior das laterais.
— Você acha? — sorrio. — Significa que desistiu de tirar? De me deixar nua?
Seus olhos voltam para os meus. — Óbvio que não. Apenas precisava de alguns minutos para apreciar como você fica linda assim.
— Ainda bem que gosta.
Ele volta a me beijar, e eu estou viciada e adorando cada vez que sinto o seu gosto, cada vez que toco o seu corpo. Quero que me beije até perder o fôlego, até que meus lábios estejam inchados. Provamos um ao outro, deliciando e se entregando, procurando o desejo juntos.
Mark tira o meu sutiã e joga para longe, assim que se afasta, depois passa sua língua por meus mamilos, olhando para mim com os olhos cheios de fogo, que queimam o meu corpo inteiro, principalmente entre as minhas coxas. Quando ele chupa, minhas mãos puxam levemente seu cabelo.
Sua boca é experiente e sabe como tratar cada parte do meu corpo. Ele dá atenção ao outro também, em seguida volta a me beijar. Não é o seu beijo carinhoso e apaixonado, mas seu beijo selvagem e intenso, cheio de tesão com promessas ocultas.
Mark se perde nos meus lábios e suas mãos seguram os meus peitos, posso sentir também sua ereção crescer cada segundo, cada vez que nossas línguas se movem. Ele tira a regata, afastando-se por alguns segundos e envolve meu corpo em seus braços.
Sua boca desce para o meu pescoço, mordendo levemente, chupando, deixando beijos e causando arrepios em mim. Ajudo também a tirar a sua calça, saindo dos seus braços e descendo do sofá.
Mark observa atentamente, e eu termino de tirar a sua calça e sua cueca boxer e fico de joelhos enquanto ele se posiciona melhor no sofá. Abocanho a sua dura e grossa ereção e Mark geme baixinho com o toque, sem tirar os olhos dos meus. Começo a mover as minhas mãos também, acompanhando o ritmo da minha boca.
Ele não poderia estar mais sexy, sentado de pernas abertas para mim, seus olhos entreabertos fixando os meus, os braços atrás da cabeça e gemendo de um jeito gostoso. Sua visão me deixa molhada, vê-lo se perder na minha boca é simplesmente indescritível.
Passo a minha língua pela ponta e desço até seu saco, adorando ver ele desse jeito. Brinco com a minha língua e minhas mãos que fazem movimentos de vai e vem, subindo e descendo num ritmo um pouco acelerado.
Mark passa a mão nos cabelos e se move na direção da minha boca, gemendo quando o coloco na boca novamente, sentindo seu gosto. Minhas mãos se apoiam agora nas suas coxas e ele envolve a sua no meu rabo de cavalo para me guiar.
— Oh, sim! — ele sussurra.
Vejo ele jogar a cabeça para trás, seus lábios se separam e seus olhos se fecham. Deixo seu pau livre e tiro a minha calcinha, quando me ponho em pé. Mark se aproxima e beija a minha barriga, depois me deita no sofá, ao seu lado e se posiciona para me chupar também. Fecho os olhos com os movimentos da sua língua na minha zona sensível, sentindo como se tentasse cavar fundo.
— Oh! — minhas mãos encontram seu cabelo.
Sua mão acaricia a parte interna da minha coxa, e a outra brinca na minha parte mais sensível. Mark saboreia com tanto gosto, mostrando o que vale, me fazendo gemer e me contorcer no sofá. Desse jeito eu me apaixono ainda mais por ele, porque nunca ninguém me enlouqueceu desse jeito.
Mark termina com a língua, fica por cima de mim, apoiando os braços a cada lado do meu rosto e escorrega para dentro de mim tão duro, que me faz estremecer. Ele empurra lentamente, mordendo o meu lábio inferior.
Minhas mãos passam para as suas costas e seu rosto no meu pescoço, então ele começa a mover devagar, e eu começo a gemer e a viajar com seu cumprimento duro me preenchendo. Nossos corpos em sintonia, amando um ao outro, explodindo de tesão, marcando um ao outro.
Fecho os olhos e cravo as unhas nas suas costas ao sentir ele acelerar gradualmente, minha garganta agora incapaz de produzir qualquer outro som, além de gemidos. Mark começa a sussurrar no meu ouvido também, não entendo nada, mas sua voz rouca e grave é como gasolina para o meu fogo. O desejo nos domina, nos deixando completamente perdidos.
Eu sinto ele, pele com pele, batendo dentro de mim, indo e vindo, esmagando o meu corpo, acabando comigo. Nesse momento apenas existe a nossa bolha de prazer, nada mais. Existe apenas um lugar, um mundo em que quero ser fodida até perder os sentidos.
— Sim! — escapa da minha garganta.
— Você não imagina como é bom aqui dentro. — ele sussurra no meu ouvido. — Caralho, você não imagina como me deixa louco.
Minhas mãos continuam nas suas costas e minhas unhas não têm piedade da sua pele, enterram fundo do mesmo jeito que ele se enterra em mim. Abro os olhos e sinto que vejo uma galáxia inteira a cada estocada. Ele parece cada vez mais duro, e agora olha para mim, tocando os nossos narizes.
— Oh! Ah! — um gemido escapa da minha boca. — Mar... Mark!
Ele rebola para dentro de mim. — Oh, Caralho!
Meu corpo começa a se entregar, Mark se move, começando a desmoronar, e eu não sinto o meu corpo, apenas o prazer que me alcança, que me faz estremecer e me perder completamente. Fecho os olhos, admirada com um orgasmo tão intenso e tão bom, enquanto Mark ainda luta para chegar lá também.
Ele vem mais rápido, seu corpo encontrando sua libertação também, despejando tudo para dentro de mim. Nunca tinha feito algo tão intenso assim, nunca deixei um homem me possuir desse jeito. Acho que nunca confiei tanto num homem como confio em Mark.
— Porra! Porra! Porraaaa! — ele se move cada vez mais devagar.
Eu o abraço, tentando me recuperar também, sem vontade alguma de me afastar dele. Beijo o seu rosto e acaricio suas costas, que provavelmente devem estar machucadas depois do encontro com as minhas unhas.
— Parece um sonho. — Mark sussurra. — Você sempre foi o meu sonho, Lindsay. Por favor, fica comigo.
— Eu fico.
— De verdade? — ele olha para mim.
— De verdade, meu amor.
Trago a sua boca na minha, para oficializar tudo, para senti-lo mais uma vez. Mark também me beija, mas de um jeito tão carinhoso e apaixonado, que me faz sentir que nunca fui amada e cuidada até agora.George
Segui Lindsay e Mark no outro dia e vi que foram para o hospital. Percebi depois que seu pai tinha sofrido um acidente, por isso estava lá, mas não consigo aceitar que ela tenha me tratado daquele jeito. Eu tentei fazer de tudo para o nosso relacionamento funcionar, e eu achei que funcionava, mas ela fingia muito bem.
Não consigo aceitar que não tenho a Lindsay, não consigo aceitar que Mark ganhou, por isso não posso permitir que ele ganhe. O jogo ainda não terminou, ele não pode roubar a minha namorada e ter tudo o que quer.
Vou jantar na casa dos meus pais na quinta-feira para dar péssimas notícias ao meu pai. Minha mãe fez o jantar, ela gosta de cozinhar algumas vezes, meu pai adora a comida dela. Quando nos servimos, penso em como darei a notícia, porque sei que ele não irá gostar.
— Filho, quando irá trazer a sua namorada para jantar novamente? — minha mãe pergunta.
— Nós terminamos.
— Quando foi isso? — Meu pai olha para mim, surpreso.
— É recente. Mas eu não quero falar sobre isso. Eu quero falar sobre as minhas ações.
— O que tem? — ele volta a atenção no seu prato.
— Eu investiguei esse tal de Henri White, pai. Ele é irmão de Christopher White, dono da Piramide hotel.
— Isso só prova o quão rico é. — Minha Mãe sorri. Ela gosta bastante de dinheiro.
— O problema é que Christopher White é amigo do Mark. Encontrei as redes sociais dele e lá tem várias fotos deles juntos. E se Henri White também for amigo do Mark?
— Nem todos os parentes se dão bem. Lembra que eu e seu tio não éramos amigos? E você não gosta do Mark.
— Mas eu prefiro não arriscar. Eles até trabalham juntos. Não posso vender as minhas ações, o senhor pode fazer isso se quiser, mas não posso deixar que Mark compre e se torne no sócio majoritário.
— Está bem, George. Se não quer vender, eu entendo, mas ele está oferecendo muito dinheiro e ele é muito rico.
— Não me importo. — Respiro fundo. Se Mark tiver as ações e também a Lindsay, eu não vou suportar.
— Mas aquela empresa não vai recuperar mesmo, porque insistem tanto nela? — minha pergunta.
— Porque sim, Frieda. — Ele vira para mim. — Se você estiver errado? Se nós recuarmos e perdermos esse dinheiro?
— Mais uma vez... — Minha mãe não me deixa responder. — Vocês vão desistir do dinheiro para um novo projeto para insistir nessa empresa fracassada? É sério?
— E o senhor já se perguntou por que um bilionário quer investir numa empresa que está a um passo da falência? Não é no mínimo suspeito demais? — insisto. — Ele trabalha com Mark e é irmão do amigo!
— Mas e se for? — minha mãe responde enquanto meu pai analisa a situação. — Eles que fiquem com a empresa?
— Mas e se ele conseguir todas as nossas ações e depois a empresa prosperar? Como nós ficamos, porque tenho a certeza que irá nos expulsar. — Digo.
— Bem, nesse caso você tem razão. Mas eu acho que para a empresa voltar ao que era, só com um milagre mesmo. — Minha mãe bebe um pouco de vinho.
— Mas eu já tomei uma decisão. — Olho para o meu pai.
— Está bem. Eu falo com o advogado e com White amanhã. Espero que saiba o que está fazendo, George.
Não respondo, mas obviamente eu sei. Eu sei o que estou fazendo. Tenho que ganhar de alguma forma.
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DESASTRE [SERÁ RETIRADO DIA 20/02]
RomanceMark Rosberg era amável e agradável, uma pessoa muito boa, mas isso era tudo o que as pessoas viam. Após perder os pais no início da adolescência, seu coração estava com sede de vingança e estava disposto a tudo para recuperar tudo o que é seu. ...