imagine - liam payne : pequenos problemas

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"Você devia se tratar" foi o que a minha mãe disse ao limpar do meu quarto e encontrar dezenas de calcinhas diferentes jogadas pelos cantos. Diversas garotas as deixaram ali,mas nem os nomes delas eu sabia. Era uma coisa maior do que eu,eu queria ficar com todas as garotas que eu conhecia,e eu conseguia. Era bom,mas minha mãe falando no meu ouvido não era. "O que eu devo fazer?" Eu perguntei e agora estava sentado esperando pacientemente meu horário com o psicólogo. A recepcionista andava para lá e para cá,derrubando papéis e espirrando,uma senhora rechonchuda que me fez crer que nâo eram todas as mulheres que eu queria. Sempre odiei psicólogos por serem entediantes e monótonos,e tinha certeza que o Doutor Ludd não seria diferente. O tic tac do relógio ecoava na sala branca e eu não via a hora de ir embora.

- Liam! - eu olhei para o lado e vi que minha mãe estava me encarando,e então eu percebi que o meu nome havia sido finalmente chamado. Me levantei lentamente,relutante em entrar na sala de um estranho - que no mínimo deveria ser tão velho quanto a minha avó - e falar sobre a minha vida sexual e colocá-la em discussão. Se aquilo era um vício,eu não queria me curar,fazer sexo para mim era uma terapia,uma verdadeira terapia que envolvia todos os sentidos... Minha mãe se levantou e foi caminhando junto comigo para o consultório.

Ótimo!

Agora vou ter que falar sobre a minha vida sexual na frente da minha mãe! Fechando os olhos e erguendo a cabeça para os céus,me perguntei se tinha como piorar. A "sala" estava cheia de móveis de madeira escura,mas as janelas estavam abertas e a claridade exibia o quão grande e amigável aquela sala poderia ser,pois ela transmitia algo como "sala da casa da avó",onde você se sente seguro e confortável,além de protegido. Um tremendo engano.

- Por favor sintam-se a vontade, o Dr. Ludd chegará em alguns minutos. Aceitam algo? - A velha recepcionista disse assoando o nariz num lenço de papel e na mesma hora eu desisti de pedir um chá. Minha mente voava longe e logo eu me distrai com a neve que caía lá fora,imaginando como seria legal ter uma garota de pele macia embaixo de mim,no chão,em frente uma lareira...

O barulho de saltos me trouxe de volta à realidade e eu tive uma grande surpresa ao avistar uma mulher morena e não muito mais velha do que eu ao entrar correndo na sala,ofegante e com os cabelos bagunçados.

- Desculpem a demora,hmmm,eer - Ela gaguejou enquanto colocava algumas pastas em cima da mesa e tirava seu casacão preto e ajeitava seu vestido cinza. Ele não era curto,estava na altura dos joelhos e por debaixo dele haviam meias pretas que escondiam um belo par de pernas. - o Dr. Ludd sofreu um contratempo incoveniente - ela disse respirando rapidamente - e me pediu para que viesse em seu lugar. Meu nome é (s/n) Ludd - (s/n) estendeu a mão para comprimentar minha mãe,que a examinou de cima a baixo. Ela tinha cabelos castanhos que estavam enrolados em um coque preso por uma caneta,enquanto alguns fios escorriam e emolduravam seu rosto. Seus olhos eram castanhos e grandes,sua boca era pequena e seus lábios eram fartos,num tom avermelhado que eu julgava ser natural. Suas bochechas estavam coradas e apesar de ser menor que eu - mesmo de salto - seu corpo era atlético e cheio de curvas...que eu adoraria me perder. Torcendo o nariz minha mãe a comprimentou brevemente. Ela não queria que fosse uma mulher,muito menos uma mulher nova e bonita como (s/n).

- Tenho certeza que a Srta. não vai achar ruim em nós remarcamos a sessão para quando o Dr. Ludd puder nos atender - Minha mãe disse e eu praficamente gritei em resposta,mas me contive.

- Não ficarei,mas não vejo motivos para desperdiçar o tempo e a viagem até aqui só porque Papa... o Dr. Ludd não pôde atender. Sou formada em psicologia por Havard e exerço minha escolha há quatro anos,sou reconhecida com diplomas e prêmios por tudo que realizei até agora. Tenho certeza que eu sou capaz de ouvir e ajudá-la com o mesmo profissionalismo e qualidade do Dr. Ludd. - Ela disse e mamãe se recostou no sofá grande de couro,me fazendo reprimir um sorriso. Mamãe 0 x (s/n) 1.

Imagines by: Styles GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora