Quem já presenciou os imponentes cassinos e as luzes vibrantes da famosa cidade de Las Vegas sem dúvida deve saber que há uma intensa disputa entre a máfia turca "Lobos Cinzentos" e a máfia coreana "Dragon" pelo controle da cidade. Jeon Jungkook...
Olá meus amores! Como vocês estão? Espero que estejam bem. Segundoooou e hoje é dia de atualização.
Boa leitura ☺️
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Segredos 😶🌫️
Jungkook
A luz fraca do abajur jogava sombras estranhas nas paredes do meu escritório no cassino. Meu olhar estava fixo no copo de uísque sobre a mesa, mas eu não bebia. Só observava o líquido âmbar girando devagar dentro do vidro, meio que esperando que a resposta pra toda essa merda surgisse dali.
Mas não surgia.
Nunca surgia.
Eu tava preso. Preso num ciclo de ódio e responsabilidade, e isso tava me fodendo de todos os jeitos possíveis. Eu precisava proteger o Tae. Precisava. Se aquele desgraçado do Jung-jae achava que podia tocar nele pra me atingir, ele tava fodidamente errado. Eu acabaria com ele antes que ele chegasse perto. Mas esse plano, essa maldita obsessão, tava me afastando do que realmente importava. Fechei os olhos e deixei escapar um suspiro pesado, sentindo o peso do mundo inteiro nas minhas costas. Taehyung tava desconfiado. Preocupado. Eu via no jeito que ele me olhava quando achava que eu não tava percebendo. Não perguntava mais tanto quanto antes, mas a preocupação dele tava lá, velada, enfiada nas entrelinhas de cada toque cuidadoso, de cada beijo que carregava um pouco mais de urgência. Como se ele achasse que eu fosse escapar pelos dedos dele a qualquer momento.
E talvez fosse.
Jk_ Que merda, cara... que porra de situação.
Minha voz reverberou no silêncio do escritório, mas só me deixou ainda mais irritado. Me inclinei pra frente, cotovelos apoiados na mesa, as mãos passando pelo rosto enquanto minha mente rodava sem parar. Eu tava machucando o Tae sem querer. Mesmo querendo protegê-lo, eu tava empurrando ele pra longe. E isso me corroía por dentro.
Vi de relance meu telefone sobre a mesa, e por um segundo, considerei ligar pra ele. Só ouvir a voz dele, falar qualquer merda, garantir que ele ainda tava bem, que ainda tava ali. Mas hesitei. Não queria que ele sentisse ainda mais esse peso. Não queria que essa merda toda caísse nos ombros dele.
Puta que pariu, Jung-jae. Esse desgraçado conseguia bagunçar minha vida mesmo sem encostar um dedo em mim. O que ele sempre fez, desde sempre, né? Manipulou, destruiu, esmagou tudo de mim que ainda tinha alguma inocência. E agora ele queria fazer o mesmo de novo, me arrancar outra coisa. A única coisa que ainda me segurava nesse mundo.
Jk_ Desgraçado... você não vai tirar o Tae de mim. Não vai.
Sussurrei, o ódio subindo no meu peito como fogo consumindo oxigênio. Meu punho bateu contra a mesa, fazendo o copo de uísque estremecer. Eu ia dar um fim nisso. De uma vez por todas. Não importava o que precisasse fazer. Se Jung-jae queria guerra, ele ia ter. Mas dessa vez, eu ia enterrar aquele filho da puta com as próprias mãos. E ia garantir que ele nunca, nunca mais voltasse.