Meihui enquadra a família Luo: parte I

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Feichu viajou até a parte mais longínqua do território dos Luo e logo avistou do alto de uma montanha uma casinha humilde de bambu.

Ele franziu as sobrancelhas, somente podia pensar o que queria Meihui o enviando para um lugar assim? Mas, como não é do tipo que faz suposições infundadas, tocou o cavalo e desceu até o lugar, um rapaz franzino com roupas de camponês desgastadas o atendeu, o jovem que aparenta uns quinze anos, parecia frágil, mas seu caminhar demonstrava elegância que normalmente camponeses comuns não tem.

Feichu estava cada vez mais intrigado com as razões de ter sido enviado aqui, mas logo ele franziu a testa, o rapaz o levou até sua mãe, uma mulher vestida com roupas gastas e simples e um grande chapéu de palha que cobria seu rosto, mas linda como uma deusa, Feichu tem certeza que essa senhora com as roupas certas resplandecerá como o alvorecer, e olha que ele é corta manga, então balançou a cabeça e se apresentou:

— Madame, eu sou Feichu, general do líder Nie, no momento, eu trabalho para a princesa Meihui, segunda princesa, ela deseja vê-la.

Meiying que não é chamada de madame há muitos anos, ficou pasma e rapidamente olhou para a cintura do Feichu, ela procura o cinto de couro rústico, mas cravejado de safiras negras que os generais do Nie Mingjue conhecidamente usam, e ao identificá-lo, ela sorriu desconcertada e disse:

— Perdoe a forma rude nobre general, por gentileza entre na minha casa, eu lhe servirei um chá. O senhor perdoe minhas humildes acomodações.

— Não se incomode, mas aceito o chá. Neste momento, mas dois garotos entraram, um com oito anos e o outro com cinco. Meiying os fez cumprimentarem o Feichu e então ele perguntou assim que tomou um gole de chá, a garganta dele estava seca.

— Madame, a senhora é viúva?

— Sim, meu marido faleceu há seis anos, o mais novo ainda nem tinha nascido e por essa razão, eu acredito que seja inútil a princesa Nie, eu moro neste lugar isolado e sobrevivo com meus filhos com poucas galinhas e porcos e planto alguns legumes, o que a seita Nie pode querer de mim?

— Isso eu já não sei, mas ela tem um plano, não se preocupe; bem, amanhã ao amanhecer, nós viajaremos para a sede da família Luo e vamos encontrar a princesa, a senhora não tem uma charrete ou tem?

Meiying sorriu fragilizada e disse:

— A vendi há alguns anos, junto com o cavalo, não temos como nós locomover a menos que seja a pé.

Feichu ao escutar retirou um saco de moedas de prata bem-pesado da cintura e atirou em direção ao jovem mais velho e disse:

— Rapaz, vá comprar uma charrete com um bom cavalo e roupas bonitas para sua mãe e vocês, imagino que a madame também não disponha no momento de boas vestes? Ou sim?

— Não! Mas o senhor me perdoe, eu não posso enviar meu filho. Ela suspira e Fuchen a encarrou de rosto carrancudo esperando uma explicação, Meiying suspirou e de forma humilde falou:

— Senhor, não se ofenda, é que não vão vender e podem até acusarem meu filho de roubo, quando alguém sem poses aparece com dinheiro tem que explicar a origem a família Luo e somente assim com uma autorização deles em mãos apresentar aos comerciantes e então venderão para nós.

Todo o rosto do Feichu ficou em fúria, ele sorriu de forma cínica e disse:

— Eu não devo explicação ao clã Luo. Aqui garoto! Apresente essa insígnia aos comerciantes e se algum questionar qualquer coisa, diga-lhes que a princesa Meihui irá pessoalmente sancionar as dúvidas deles, e sim, as suas compras não devem ser relatas a família Luo, agora vá!

Mundo Híbrido: Entre Garras e FloresOnde histórias criam vida. Descubra agora