Olá leitoras/es, já há bastante tempo que não escrevo, estive fora durante muito tempo e resolvi descansar um pouco antes de voltar a escrever.
Hoje finalmente consegui postar o Capítulo 8, por isso espero que gostem e peço imensas desculpas pela demora!!!
------------------------------------------------
#duas semanas depois...
Duas semanas se passaram e nunca mais soube nada de Melody, não atende as chamadas, não responde às mensagens, e a mãe dela coitada, anda desesperada à procura dela.
Em relação ao Justin, todos os dias vou vê-lo ao Hospital e saber como ele está, tem estado bem, mas ainda não acordou do coma.
A minha tia Pattie anda descontrolada e bastante deprimida, todos os dias chora e pensa que o Justin vai morrer, para ela o facto de Melody estar desaparecida é um alívio, pois quanto mais longe a Melody estiver do Justin para ela melhor.
Acordei e eram 9:00 horas, tomei um duche de água quente, enrolei uma toalha em volta do meu corpo e sentei-me na cama pegando no telemóvel, desbloqueei a tela e liguei para Melody rezando para que ela me atendesse, as minhas esperanças acabaram assim que ouvi uma voz do outro lado: desculpa mas deste momento a Melody não pode atender, deixa mensagem se quiseres.
#mensagem on:
Melody, o que se passa? Já nao falamos há tanto tempo, estou a ficar preocupada, diz-me qualquer coisa, por favor!!!
#mensagem off
Pousei o telemóvel, e em seguida vesti a minha roupa interior, e logo depois vesti um top branco que a Melody me tinha oferecido nos meus 14 anos, o top dizia: don't touch my soul with dirty hands, vesti umas calças de ganga claras e calcei os meus ténis da Nike brancos, coloquei uma camisa azul e vermelha em volta da minha cintura, fiz uma make básica e amarrei o meu cabelo.
Desci as escadas em direção à cozinha e cumprimentei os meus pais com um bom dia e dois beijos nas suas bochechas.
- Bom dia Maria, então dormiste bem? - perguntou a minha mãe mexendo nos meus cabelos.
- Sim mãe, só tenho tido sonhos estranhos - disse sorrindo para não a preocupar - liguei à Melody mas vai parar ao Voicemail. Este assunto anda a atormentar-me ninguém sabe dela, anda desaparecida e ninguém faz nada - disse irritada.
- Tem calma querida, a polícia está a fazer o seu trabalho. - disse o meu pai tentando tranquilizar-me.
- Mas pai, andam à procura dela à mais de uma semana, quando é que aquela rapariga aparece? - perguntei sentando-me na cadeira da cozinha - a Matilde? - perguntei já mais calma.
- Foi ver do Justin, sabes como a tua irmã é apegada ao teu primo - disse a minha mãe.
- Sim pelo menos o Justin não está sozinho - disse dando um sorriso.
- Sim, a tia também está lá com ele, coitada ela está desfeita, eu já não sei o que fazer para a animar - disse a minha mãe baixando a cabeça.
- Querida, tem calma tudo se vai resolver - disse o meu pai abraçando a minha mãe.
- Afs, só problemas - comentei baixinho - Bem, eu vou passar no Shopping para ir comprar qualquer coisa e depois vou ter com a Matilde ao Hospital - disse levantando-me da cadeira e dando um beijo na testa na minha mãe e um abraço forte ao meu pai.
Sai e de casa e fui andando até à paragem, coloquei os fones nos ouvidos e fui até à minha Playlist e comecei a ouvir a música Cheerleader de OMI.
Estava mesmo muito triste pois, a Melody e eu íamos fazer 4 anos de amizade e então não conseguia pensar em mais nada ao não ser nela. Quando cheguei à paragem sentei-me e dúvidas surgiam na minha cabeça, o porquê de Melody ter fugido, porque não queria falar com ninguém, porque não deixava rasto por onde andara. Quando o autocarro chegou entrei e fui até meio do autocarro, visto que estava cheio de gente, quando de repente olho em frente e vejo uma rapariga com uma sweat preta igual à de Melody, com um gorro preto na cabeça e com óculos escuros, a rapariga olhou para mim, mas desviou o olhar assim que viu que eu olhara para ela.
O autocarro estava cheio de gente por isso não conseguia alcançá-la, assim que o autocarro parou e a rapariga saiu, sai também e consegui apanhá-la e puxá-la pelo braço.
- Melody és mesmo tu? - perguntei virando a rapariga que estava de costas!
- Primeiro não sou a Melody, segundo quem és tu e terceiro porque estavas a perseguir-me - perguntou a rapariga assustada que de imediato largou o seu braço da minha mão.
- Não, não pode ser! Tu parecias a Melody, ainda por cima estavas a olhar para mim e a tua sweat? - comecei a mandar perguntas confusas para o ar.
- Espera, o que é que se passa? - perguntou a rapariga preocupada.
- A minha melhor amiga, ela está desaparecida já à duas semanas, ninguém sabe dela e sinceramente o trabalho da polícia não está a ajudar nada - Sentei- me num banco recompondo-me e continuando a falar contendo as lágrimas - a minha melhor amiga desapareceu assim que soube que o meu primo estava em coma por causa dela, ele ainda não acordou e ninguém sabe se voltará a acordar, mas ele está a recuperar os médicos dizem que ele mais tarde ou mais cedo acordará.
Nunca pensei estar no meio de tantos problemas ao mesmo tempo, é o meu primo que está em coma, a minha melhor amiga que está desaparecida, a minha tia que está com uma depressão, o Simon - comecei a chorar e não disse mais nada.
- Hey, tem calma, vai tudo correr bem tenho a certeza - disse a rapariga de cabelos castanhos cacheados que estava sentada ao meu lado.
- Obrigada por me estares a ouvir - disse isto e dei-lhe um abraço muito forte - já agora sou a Mary - disse estendendo a minha mão e limpando as lágrimas.
- Sou a Caroline - disse ela.
Ficámos 2 horas na conversa e despedi-me de Caroline, trocámos os números de telemóvel e cada uma foi para seu lado.
Fui até à paragem de autocarro e logo em seguida fui até ao Hospital ver como estava o Justin.
Quando entrei fui até à sala de espera ficando à espero da chegada dos meus pais, já que visitávamos o Justin todos juntos.
- Olá mãe - disse dando dois beijos na cara à minha mãe - Olá pai - cumprimentei o meu pai com dois beijos - bem ainda bem que já chegaram a Matilde e a tia já devem estar lá dentro.
- Sim vamos! - disse o meu pai batendo à porta do quarto de Justin.
- Sim? - perguntou a minha tia Pattie.
- Somos nós, podemos entrar? - perguntou o meu pai.
- Sim claro!! - disse a minha tia entusiasmada- vocês não vão acreditar no que aconteceu.
- Conta-nos - disse a minha mãe super curiosa.
- Hoje quando cheguei aqui ao Hospital e vim ver o Justin, dei-lhe um beijo na testa e sentei-me na cadeira como faço sempre, e estava a falar com ele quando de repente senti ele mexer a mão!!! - disse a minha tia dando um sorriso muito alegre.
- A sério tia? Meu Deus que bom! Isso é sinal que talvez o Justin acorde! - disse eu com otimismo e alegria.
- Claro que sim, além disso os médicos vieram dizer-nos que o Justin tem estado mais ativo durante o dia - disse a Matilde com entusiasmo.
- Isso são ótimas notícias, pode ser que ele acorde - disse o meu pai esperançoso.
- Vocês querem que eu vá buscar alguma coisa? Um café, uma água? - perguntei a todos.
- Sim, podes trazer um café para mim se faz favor - disse a minha tia - tenho estado as noites todas aqui com o Justin e o meu sono não está em dia - disse a minha tia massajando os olhos.
- Está bem tia, mais alguém quer alguma coisa? - perguntei apontando para todos.
- Não - responderam em uníssono.
- Okay, eu vou trazer uma água para mim - disse saindo do quarto do Justin e indo em direção ao elevador.
Desci até ao 1° andar e fui até à máquina do Hospital, era grande e azul, vendiam de tudo, desde água a chocolates e bolachas. Comprei uma água e um pacote do meu chocolate preferido Twix, eu adoro Twix porque para além de ser um chocolate, tem recheio de caramelo. Fui até à cafetaria do Hospital, tinha muito bom aspeto, as mesas eram de vidro e as cadeiras feitas de madeira bem clara e envernizada, fui até ao balcão e pedi um café bem claro, pois não queria que acontecesse nada de grave à minha tia Pattie, sai da cafetaria e fui em direção ao elevador novamente, carreguei no botão para o 5° andar e subi.
Quando cheguei ao quarto do Justin e abri a porta só tive tempo de abrir a minha boca num perfeito "O", coloquei as coisas em cima da mesa de cabeceira que estava ao lado da cama de Justin, e abracei-o por completo
- Não posso acreditar, tu estás bem? Como te sentes? Oh meu Deus nem acredito que acordas-te, quer dizer eu estava com esperanças, mas não estava à espera que fosse hoje, tipo agora!!! - disse cheia de alegria, deixando cair umas lágrimas salgadas pela minha cara.
- Sim Mary, eu estou bem, e estou muito feliz por vos ver a todos, mas ainda ninguém me explicou o que aconteceu ontem para estar aqui deitado nesta cama de Hospital - disse o meu primo confuso, esperando a resposta de alguém.
Eu só consegui ver a minha tia a chorar de alegria e agarrada ao Justin, os meus pais e a minha irmã estavam do outro lado da cama, todos alegres e a fazerem-lhe caricias, eu simplesmente sentei-me numa cadeira apertando a sua mão direita que estava com uma agulha espetada para receber soro.
- Filho, a mãe ama-te muito, tu sabes disso não sabes? Tive tanto medo de te perder - disse a minha tia limpando as suas lágrimas e dando festas no cabelo de Justin.
- Claro que sei mãe, eu também te amo muito!!! - disse Justin com um brilho nos olhos.
- Oh meu filho nem acredito que tu acordas-te - disse a minha tia esfregando a sua cara com as suas mãos para limpar as lágrimas que deixara escorrer pela sua cara.
- Mas mãe o que se passou afinal? Estou tão confuso - disse Justin olhando todos à sua volta.
- Eu explico-te - disse a minha tia ganhando fôlego para poder prosseguir - à duas semanas atrás tu foste para casa da tia, com a Mary, o Simon, a Matilde, o Mark e a Melody, fizeram uma grande festa onde acabaram todos ressacados, afs, enfim, no dia seguinte a tua tia chaegou a casa e viu a sujeira que estava no jardim e mandou-vos limpar tudo, e a Melody com raiva de tudo o que acontecera e de ter que limpar tudo, mandou-te com una garrafa à cabeça, tu desequilibraste-te e acabas-te por cair e bater com a cabeça, entras-te em coma e durante duas semanas eu fiquei sem saber se tu ias acordar ou morrer - disse a minha tia soluçando graças ao choro - aquela desgraçada só te fez é mal, mandou-te com uma garrafa sem pensar nas consequências, nao deve ter educação nenhuma - disse a minha tia cheia de raiva de Melody.
Ninguém disse nada por uns bons minutos, limitaram-se a estar todos calados e a ouvir o que se passara.
- Então eu estive aqui durante duas semanas, em coma, sem saber se ia morrer ou acordar, por causa da Melody? - perguntou Justin olhando para a sua mãe especado e com alguma desilusão no que acabara de ouvir.
- Sim!!! - disse a minha tia rude - filho, eu quero que me prometas uma coisa, nunca mais te aproximes daquela rapariga - disse a minha tia olhando fundo nos olhos de Justin.
- Não o consigo fazer mãe - disse Justin baixando a cabeça.
- Porquê filho? Ela pôs-te em perigo de vida - perguntou a minha tia tentando fazer ver o que era melhor para Justin.
- Por...nada, preciso de descansar, deixei-me sozinho por favor - pediu Justin apontando para a porta de saída do seu quarto.
Saímos todos, deixando o Justin sozinho no seu quarto.
------------------------------------------------
Bem e este foi o capítulo 8, já tinha saudades de postar capítulos!! Eu sei que estive bastante tempo fora do Wattpad e eu peçoo imensas desculpas, quero que continuem a acompanhar a fic porque vai dar muitas voltas!!!
Espero que tenham gostado deste cap e eu vou tentar postar o cap 9 o mais rápido possível!!
Comentem e gostem!!
Adoro-vos muuito!!! <3 <3
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Diary of a Teenager Girl
Ficção AdolescenteEsta é a história da vida de uma adolesecente de 14 anos. Bem até agora tudo parecia fácil, mas com o tempo Mary tem que tomar decisões, que para uma adolescente, são complicadas! Muitas de vocês(leitoras) secalhar vão-se identificar com Mary! Não...