A Seleção de Sebastian

Capítulo 24

Double post hoje!!! Sim, eu sei, sou uma queridaa :)

Ahahah jkk xD

Cap dedicado à meduarda120 :)))

Boa Leitura <3

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ainda aqui estou. Desde o momento que Sebastian referiu o nome de uma selecionada qualquer que nem sei quem é que respiro de alívio.

Tenho andado o tempo todo a pensar.

Porquê? Porquê que ele não me expulsou?

Talvez ainda goste de mim.

Ou talvez não!

O meu subconsciente acrescenta.

Quer ele goste ou não de mim, nada mudou. A mesma cara, a mesma frieza, os mesmos olhos sem brilho. As mesmas selecionadas com quem se encontra, o mesmo piscar de olhos para Amanda.

A minha vida tornou-se monótona sem os altos e baixos. Apenas me levanto resmungando por o dia começar, tomo banho e visto-me, tomo o pequeno-almoço. Sento-me na última fila da sala de aulas, Celia grita comigo por estar desatenta. Reparo no lugar vazio onde outrora se sentara Amanda, que nessa altura devia de estar com o príncipe. As minhas amigas arrancam-me um pequeno triste sorriso nos lábios. Mas quando realmente sorrio é quando, depois de uma tarde na biblioteca e de um jantar constrangedor, Noah canta para mim.

Os dias passam cada vez mais devagar, e só me apetece sair deste sítio que ousei chamar casa à semanas atrás.

Faz um mês que estou neste sítio. Duas semanas com Sebastian, duas semanas sem ele.

Mas não percebo, juro que não percebo, porque é que depois de cada eliminação suspiro de alívio por continuar aqui. É como se desejasse ficar nesta prisão.

Ainda me doi ouvir a sua voz e saber que jamais poderei ser sua. Todas as consequências que vêm atrás são demasiadas.

Mas passa. Devagar, vai passando.

E posso afirmar que estou feliz por ter comigo duas amigas que nunca me deixaram em tempo algum. Criadas confidentes. Um guarda capaz de me fazer sorrir mesmo quando só me quero esconder.

Noah. Ah, Noah.

Como ele é bom para mim. Já pensei em gostar dele. Sem problemas, sem compromissos, sem responsabilidades. Mas não consigo... Simplesmente não consigo ama-lo. Isto, porque o meu coração já está ocupado.

Pego no pequeno livro de bolso empoeirado que trouxe da biblioteca e sento-me na varanda, no entardecer da quarta sexta-feira que passo aqui.

Leio algumas páginas do antigo exemplar, mas depressa desisto para poder apreciar o pôr-do-sol adiante.

Um ranger, uma porta a abrir. É ele.

Sinto-o a caminhar e quando para presumo que tenha chegado ao parapeito.

Ele suspira.

- O que é que eu faço à minha vida?

Faço essa pergunta a mim mesma a cada dia que passa.

Depois, mais passos, mais porta a fechar, mas um ranger.

Silêncio.

Procuro as respostas à sua pergunta, mas não encontro solução.