Epílogo

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Queridas leitoras!

Aqui vos deixo um capítulo cheio de significado para mim, não por ser o último, mas por ser aquele que mais me tocou. É simples, mas tão próximo. Espero realmente que gostem tanto de o ler como eu gostei de o escrever. Deu para matar as saudades da Rose, do Sebastian e da vida no palácio.

Muito obrigada a todas vocês que me incentivam e não me deixam desistir, mesmo que esse seja o caminho mais fácil. Não quero tornar esta nota muito longa, apenas quero dizer que tenho muito para aprender. Não sou uma excelente escritora, muito menos boa. A minha história tem imensas falhas, especialmente por ser a primeira. Mas estou orgulhosa de mim, por ter chegado ao fim e saber que na minha próxima aventura terei mais experiência.

Vocês fizeram algo desta história, e a prova é que já estamos quase a chegar aos 100k. Não digo isto para me gabar, pois sei que existem inúmeras escritoras com o triplo do talento que eu tenho, e um terço das leituras que esta história tem. Apenas vos posso prometer uma coisa: Que não vou desistir, e que vou continuar a escrever e a melhorar, mesmo que ainda esteja no início de um longo percurso.

Sem vos querer roubar mais tempo,

Boa leitura,

Storiesloverrose

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Os meus olhos abriram-se à medida que a luz invadiu o quarto. Olhei em minha volta e não consegui evitar sorrir.

Ao meu lado encontrava-se Sebastian, com os olhos fechados. O seu corpo relaxado encontrava-se semi-nu, e a sua pele clara contrastava com os lençóis cinzentos.

Não conseguia parar de olhar para ele, ainda que acordasse todos os dias para a mesma situação. Cabelo despenteado, um braço pesado a agarrar a minha cintura, uma paz interior que me aliviava.

- Sei que estás a olhar, pervertida - Sebastian ronronou com um sorriso trocista, ainda com os olhos fechados.

Revirei os olhos, rindo-me. Algumas coisas nunca mudam.

- Ainda bem que acordou, majestade, visto que tem um dia repleto de reuniões de orçamentos - informei trocista, não conseguindo evitar não me rir ao olhar para a sua expressão de descontentamento.

- Posso sempre faltar. - ele colocou a almofada sobre a cara - Hoje não quero ser rei.

Levantei-me, sentando-me sobre o seu peito, e retirei-lhe a almofada da cara.

- Pois, mas eu sou a Rainha e ordeno-te que te levantes - brinquei suavemente. Ele não se mexeu. - Ou então não recebes a surpresa...

Os olhos dele abriram-se rapidamente.

- Surpresa? - Ele perguntou entusiasmado.

- És mesmo criança. Não sei como é que te aturo todos os dias - Bocejei, fingindo indiferença.

Ele finalmente levantou as costas da cama, sentou-se e colocou uma mecha de cabelo por de trás da minha orelha.

- Aturas-me porque me amas.

Os seus olhos brilhavam de entusiasmo, paixão e um ambiente pesado caiu sobre nós. É estranho como depois de um ano, ainda continuamos os mesmos. Amando arduamente, discutindo por tudo e por nada, e não nos fartando um do outro.

Os seus lábios tocaram nos meus, e não consegui evitar resistir. Como era possível? De todas as raparigas no planeta... Porquê eu? Porque é que me escolhera?

A Seleção de SebastianOnde histórias criam vida. Descubra agora