Cap. 13- o retorno do homem negro.

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Depois daquela confusão de hoje pela manhã, eu ainda tenho que ir à escola? Que saco!

Não sei exatamente o que aconteceu aquela hora depois daquilo...

— Entendo. Desculpa, Donny.

— Tudo bem. — disse Donny, logo virou pra Jeen.

— Espero o melhor pra você, Izumo!

Por que Donny- san trata- o tão bem, mesmo depois de quase matá- lo?

Logo, meu relógio apita. São 12:00. E eu tenho uma hora para ir para à escola.

— Ok, ok... Então... Donny- san, Jeen- san... Com licença, mas eu tenho que ir. — Me despeço rapidamente.

Bem, o que importa é que tá tudo bem. E que eu ajudei. Mas acho que não vai dar pra me aproximar do Donny- san. Ele e a Jeen- san estão... se dando tão bem. E o Ronni? Vou procurá- lo no intervalo pra falar com ele. Perguntá-lo o porquê de não ter ido ao treinamento hoje.

No ônibus, penso na batalha, e me xingo de inútil, pensando no porquê de só saber três poderes. E inúteis.

Um são clones; o outro são pétalas, como uma névoa; e o último, um escudo. Como posso vencer alguém com isso?

Na escola, todos cochichavam sobre as brigas que estavam acontecendo. Até ouvi a de Donny- san, em que ele lutou contra o garoto das raízes, e que só parou quando o matou.

— O quê? Donny- san matou um garoto? — Disse surpresa à uma amiga, ao ouvir a história.

— Você o conhece? Pois é. Dizem que ele estava protegendo uma garota.

O quê? Será que era Jeen? Mas se for mesmo ele, então foi antes do treinamento em que ela se machucou. Ahh, foi disso que Kino falou! A batalha!

“— Boa sorte em sua próxima batalha, Don. Depois me conte os detalhes...”

Ela não tava falando da luta contra a garota do cristal amarelo. Também, ele disse que foi muito fácil, por que ela daria boa sorte? Então será que aconteceu o mesmo com Izumo? De ele enlouquecer por causa de Jeen? Será que Kino previu isso também?

Bem, de volta ao propósito, logo que foi o intervalo, corri para ver Ronni- kun, mas, ao chegar ao pátio, o muro da escola havia sido destruído, e quem estava atrás da fumaça da destruição era o homem de capa negra.

— Caramba, o que é que ele faz aqui? — Ronni- kun disse, atrás de mim, como se fingisse surpresa.

— Ronni- kun?!?

— Desculpe por chegar assim, foi sem querer. Mas vamos ao que importa, vai me ajudar?

Ajudar... É só o que posso...

— Não se desanime por só ajudar, é que vou precisar de seu escudo e das pétalas.

— Ok. Mas acho que meu escudo é fraco para os poderes dele.

— É pra isso que a Kino vai servir. Ela vai dar mais força contra esse maluco. Procure à ela que eu seguro esse monstro por um tempo.

— Ok, já volto... E Ronni- kun... Boa sorte! — mandei uma piscadela sensual, mas ele apenas se virou para o invasor.

Fui o mais rápido atrás de Kino. Mas ela não estava em lugar nenhum.
Quando finalmente a achei, a alertei logo.

— Kino- onee - chan, temos que ir, um homem tá atacando a escola e Ronni- kun precisa da nossa ajuda.

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