Capítulo 2

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Lá estava eu tentando achar meus passos na música. Eu tinha escolhido a música It Won't Stop para a apresentação, mas faltava algo. Ouvi passos então parei a coreografia, Brad estava lá parado com as mãos nos bolsos.
" Você leva jeito.", ele falou subindo no palco.
" O que você quer? ", peguei minhas coisas no chão e desliguei o som.
" Ei, espera! ", ele segurou meu braço. " Eu estava passando por aqui e ouvi a música."
" Olha se isso é uma tentativa idiota de me pedir... "
" Ao contrário, princesa.", bufei de ódio." Eu quero ajudar você com essa dança."
" Coreografia! "
" Que seja, pouco me importa. ", ele me soltou. " Acontece que eu estou aqui para te ajudar e se você não quiser eu vou embora."
"Por que mudou de ideia.?", perguntei curiosa.
" Vou te ajudar, mas da apresentação eu tô fora. ", ele riu e pegou minha mochila. " Essa coisa de dançar é para maricas! "
Admito eu ri.
"Bom, se você acha. ", comentei.
" Está ficando tarde. ", ele falou olhando para o relógio." Aceita uma carona? "
" Não de você.", peguei minha mochila e a joguei sobre o ombro.
" E vai embora vestida deste jeito. "
Tinha me esquecido que estava de shorts leggings e uma camisa regata branca.
" Só desta vez. ", murmurei e ele pegou minha mochila.

Brad Pov.
" E você não vai ajudar ela cara? ", Nick me perguntou pela milésima vez. Talvez estivesse afim dela.
" Não sei. ", respondi sinceramente." Ela me da nos nervos! E eu nem faço parte daquele bando de bobocas. ",escutei uma música vindo do auditório então eu parei. " Man, vai indo ai que eu vou resolver umas coisas aqui. " , entrei no auditório.
Julie estava lá tentando fazer algumas coisa, então aos poucos eu fui entendo o que estava errado ali. A música era um dueto e ela seria um solo. Não estava certo.
" Você leva jeito. ", falei e subindo no palco.
Ela ficou carrancuda. Talvez por me ver. Avaliei seu rosto e descobri que ainda não havia prestado atenção nela. Pele levemente bronzeada e olhos azuis expressivos, cabelos longos e negros. A boca era rosada naturalmente, era de se duvidar que nada ali fosse natural. Principalmente seu corpo, com certeza era resultado de anos de dança.
" O que você quer? ", ela começou a recolher suas coisas do chão e desligou o som.
" Ei, espera! ", segurei seu braço." Eu estava passando por aqui e ouvi a música."
" Olha se isso é um tentativa idiota de me pedir desculpas..."
" Ao contrário, princesa. ", ela bufou. " Eu quero ajudar você com essa dança."
" Coreografia! "
" Que seja, pouco me importa. ",soltei-a." Acontece que eu estou aqui para te ajudar e se você não quiser eu vou embora."
" Por que mudou de ideia? ", ela parecia curiosa.
" Vou te ajudar, mas da apresentação eu tô fora. ", dei um sorriso e na tentativa de ser amigável peguei sua mochila que parecia pesada. " Essa coisa de dançar é para maricas!"
Ela sorriu e seu rosto se iluminou.
" Bom, se você acha. "
" Está ficando tarde. ",olhei para o relógio." Aceita uma carona? "
" Não de você.", ela pegou a mochila e pendurou sobre o ombro.
" E vai embora vestida deste jeito?"
Tentei não reparar em seu corpo, mas era quase difícil.
" Só desta vez. "
Peguei a mochila dela e sorri em vitória. Caminhamos em silêncio, aquilo já estava ficando muito constrangedor.
" Então, o que tem de tão importante nessa apresentação.", perguntei quando entramos nos carro.
" Bom, pra começar terá olheiros de todas as grandes escolas de dança lá."
" E você quer ir par algumas delas? "
" Sim, quero ir para Julliarts ou a MMA de Nova York. ", olhei para o sorriso estampado em seu rosto.
" Entendi. ", dei partida no carro.
" E você? O que quer fazer? "
" Ah só estou aqui por que meu pai quer. ", respondi. O que era verdade, meu pai controlava a minha vida e meus passos. " Estou aqui apenas para não perder o último ano. "
" E sua mãe?", parei no semáforo." Ela não fala nada? "
" Não, ela morreu quando eu tinha dois anos. "
" Sinto muito. "
" Não sinta. ", olhei para ela com um sorriso no rosto." Ela esta melhor que eu aqui na terra. "
Liguei o rádio baixinho e seguimos em silêncio pela rua. Um sereno fraco se instalava na noite, o que me dizia que aquela seria um noite fria. Parei na frente de uma casa amarela, era simples,mas bem cuidada.
" Te vejo amanhã? "
" Ahn sim. Como amanhã é sábado espero você aqui às nove horas. "
" Tentarei acordar cedo. "
" Ok. Até amanhã e obrigada."
Esperei ela entrar em casa para seguir em frente. Cheguei no hotel e estacionei o carro, peguei o elevador e apertei o botão da cobertura. Encostei no fundo enquanto me lembrava da audácia daquela garota, ela não era como as outras. Assim que as portas se abriram eu segui para a última porta do corredor. Tomei um banho e liguei a TV. Já eram dez horas e eu ainda estava acordado, peguei meu celular e fucei alguns contatos. Devia ter pego o número dela, não podia me esquecer disso amanhã.
Era isso eu estava ancioso.
Ouvi um barulho e logo uma voz estupidamente irritante.
" Brad meu amor! ", bufei de cansaço.
"O que você quer, Pen? "
" Eu estava com saudades. ", ela avançou para me dar um beijo e eu virei o rosto. " Nossa! "
"Vá embora eu vou dormir amanhã tenho que acordar cedo. "
" Pra que? "
Que ódio de voz!
" Não te interessa! Agora vai! ", apontei para a porta.
"Você me paga, Brad. ", disse irritada.
" Amanhã esteja aqui antes das oito que eu te dou o dinheiro agora vai! ", ela bateu a porta atrás de si.
Me joguei no sofa e coloquei o celular para despertar às sete. Fechei meus olhos e minha mente foi tomada pela garota caída no chão, não houve meios de não reparar e de não mexer com ela.
Um sorriso tomou conta do meu rosto.

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