Oi oi! Avisando aqui que umas coisas eu que escrevo, ou seja não vai tá muito igual ao contexto do livro. E eu mudei algumas coisas pra andar um pouco mais rápido se não vai acabar a fic e não vai rolar nada de Larry UASHUHS. Mas fiquem calma que eu já comecei a mudar apartir desse capítulo.
Enjoy.
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Teve início o torneio de Pentecostes; foram todos justar na campina junto a Camelot, com tal bravura que, muitos anos passados, quando todos os cavaleiros já haviam morrido, a fama desse torneio continuava viva.
Sir Galahad vestiu couraça e elmo, escolheu suas lanças, mas não quis um escudo. De qualquer modo, sobrepujou todos os outros cavaleiros, em coragem e destreza, salvo Sir Tomlinson e Sir Persival.
Ao cair a noite, terminando o torneio, entraram todos no salão para cear, sentando-se cada cavaleiro em seu lugar. De repente, ouviu-se um estrondo semelhante a um trovão, e surgiu um raio de sol muitas vezes mais claro do que qualquer luz. Aquela luminosidade fazia com que cada cavaleiro visse os outros mais velos do que nunca, Sir Tomlinson ergueu sua cabeça, olhando fixamente para o Rei Harry e encontrou o mesmo o olhando, embora ninguém conseguisse dizer uma só palavra.
Pairando sobre a Távola, resplandecia um cálice – o Santo Graal – coberto de um tecido branco bordado, mas com a visão ofuscada pela luz, os cavaleiros não puderam vê-lo. Subitamente o ar ficou perfumado, e cada um viu, diante de si, a mesa repleta dos alimentos e bebidas de que mais gostava. O Santo Graal percorreu ainda todo o salão, desaparecendo em seguida.
Só então recuperaram a fala, e Harry deu graças a Deus. Disse então Sir Gawaine:
-Senhores, vivemos uma coisa maravilhosa, mas não conseguimos ver o Santo Graal. Juro perante vós que amanhã partirei à sua procura, mesmo que isso leve toda a minha vida.
Os outros cavaleiros se levantaram e fizeram a mesma promessa. O rei Harry sabia que aquilo seria o fim da Távola Redonda: muitos cavaleiros iriam morrer na busca ou não conseguiriam voltar. Sentiu seu coração bater tão rápido pela primeira vez, ao ver Sir Tomlinson, se levantar por último e jurar que iria atrás. Chorou ao se despedir dos seus valorosos homens. Doía-lhe separar-se dos melhores cavaleiros que já haviam se reunido, e em tão boa camaradagem e doía-lhe mais que talvez o amor de sua vida (como dizia Liam) poderia morrer ou nunca mais voltar.
-Consolai-vos, senhor - disse Sir Tomlinson.- Uma vez que todos temos mesmo de morrer um dia, é melhor que seja nessa procura. Nada seria mais honroso.
Apesar dessas palavras, o rei permaneceu inconsolável, como também toda a corte. Mas a promessa já estava feita. Algumas damas quiseram acompanhar seus cavaleiros, porém um velho, vestindo trajes religiosos, trouxe uma mensagem do eremita que acompanhara Galahad:
-Senhores, vós deveis saber que a procura do Santo Graal é uma tarefa muito difícil e cheia de perigos. Além disso, quem não estiver limpo de pecado não verá seus mistérios. Empreitada tão arriscada e incerta deve contar comente com a participação dos homens.
No dia seguinte...
O rei Harry se encontrava em seus aposentos, deitado em sua cama de barriga para cima observando o teto, apenas com as suas calças. Ele ouviu duas batidas na porta, pensando que era sua esposa, disse:
-Entre.
Então Sir Tomlinson, abriu a porta com cuidado e entrou fazendo uma reverencia ao rei, que se sentou e observou-o surpreso por velo em seus aposentos.
-Sir Tomlinson, o que faz aqui? - O rei perguntou, se levantando e parando a três passos do Sir.
Harry estava sentido a mesma coisa que sentira a primeira vez que virá Sir Tomlinson pela primeira vez.
-Rei Harry, vim ver como o senhor estava, com todos os seus cavaleiros indo atrás do Santo Graal. - Sir Tomlinson disse, e observou o rei da cabeça aos pés, antes de abaixar a cabeça.
Ele sentia uma imensa vontade de abraçar o rei, e sempre se perguntava se o rei sabia da tal profecia que os dois, ficariam juntos. O que nunca aconteceu em todos os anos que Liam era vivo.
Harry sorriu, sem o Sir ver e virou-se de costas.
-Estou bem e fico feliz que todos estão empolgados para irem atrás do Santo Graal.
Sir Tomlinson ficou em silencio observando as costas do rei, será que era tão errado assim desejar a outro homem? Ele sentiu a enorme vontade de perguntar ao rei, respirou fundo e perguntou:
-Rei, o senhor sabe da tal profecia? - Sir Tomlinson sentiu que a qualquer momento o rei viraria e o mataria.
Mas ao contraio, Harry se virou para ele com os outro arregalados e engasgou. Ele sabia da tal profecia e pensava que deles dois era o único que sabia.
-Eu sei.
Sir abaixou a cabeça novamente e sorriu pelo rei não ter matado.
-Vejo o rei no desfile. - Sir disse, fazendo outra reverencia a Harry.
Antes que pudesse sair do quarto sentiu uma mão puxa-lhe. Olhou para cima e ficou apavorado quando viu Harry bem a sua frente, colocado a seu peito.
-Eu posso tentar uma coisa? - O rei perguntou.
Sir Tomlinson, sentiu que a qualquer momento iria cair ao sentir suas pernas bambear. Isso não é uma coisa de cavaleiro e ele sempre que deixava as mulheres assim, nunca tinha se passado por uma.
Balançou a cabeça em um sim. Sir Tomlinson sabia o que o rei queria tentar e ele também queria, mas nunca ia ter coragem de pedir ao rei, sentiu um negocio estranho no pé de seu estomago, mas não sentiu mais nada quando Harry beijou-lhe.
O rei sem presa beijou os lábios de Louis, não foi um beijo de linguá apenas um selinho, sem movimentos, sem nada. Se afastou do mesmo modo e abriu seus olhos vendo que Sir Tomlinson ainda continuava com os seus fechados e sorriu com a visão. O Sir abriu os olhos, e antes de sair dos aposentos do rei, deu um selinho rápido nos lábios do rei e saiu correndo do quarto.
O que seria de tão errado dois homens se apaixonarem? Ele não estava apaixonado por Louis, não ainda. A tal profecia que burlou todas as regras da igreja em tantos anos, Liam disse bem claro que um se apaixonaria pelo outro, e nenhuma história contada ao rei sobre as profecias até hoje aconteceu diferente.
Depois da missa, desfilaram pelas ruas de Camelot os cento e cinquenta cavaleiros da Távola Redonda. E de onde estava o rei Harry, via Sir Tomlinson em seu cavalo, sentiu seu coração apertar ao pensar que talvez nunca mais o viria mesmo que eles não passaram de nada e nem de muitas conversas, mas ele sentia essa preocupação com menor e mais forte cavaleiro entre todos.
Partiram, em meio às lágrimas de tristeza de todo o povo, do rei e, pela rainha. Mais adiante despediram-se uns dos outros, e cada qual tomou seu caminho.
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The King and The Knight // l.s
FantasyHarry já nasce destinado a ser Rei. Filho de Desmond Styles, rei de toda Inglaterra, e de Anne, esposa do Duque de Tintagil da Cornualha, foi concebido graças aos estratagemas mágicos do mago Liam. Os cavaleiros de Harry estavam em busca do Santo G...