Prólogo - Meu Problema Sem Solução.

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Prólogo - Meu Problema Sem Solução.

Bom, eu era apenas um habitante normal como os outros nessa bolinha girante chamada de terra. Mas com meus atos agressivos praticamente incomodativos fez com que minha mãe tomasse atitudes drásticas.

E com essas atitudes fez com que eu mudasse muito.

E me mandar para um recinto chamado colégio interno.

E foi aí que tudo começou.


-x-


Minhas forças estão se esgotando para pedir pela milésima vez para meu irmão caçula abaixar o volume do som do quarto dele, mas como eu sou uma sedentária de carteirinha não me levantarei, não deixarei ele com esse gostinho. Eu acho que estou em depressão nesses últimos dias não fiz nada útil, só fiquei a ver desenhos e comer. Eles acham que a culpa é minha se eu não consigo mexer um músculo, porque a minha querida e amada mãe me obrigou a carregar coisas pesadas para esse recinto.

Tudo a culpa é minha também! quer que tem ser uma vez das estrelas? Parabéns a todos que tem vida social porque a minha vida é uma merda. Eu não ficaria aqui nesse ambiente se eu não estivesse sido expulsa da escola, Três vezes. Se as garotas daquela escola não fossem tão chatas não me apetecia dar-lhes umas boas verdades com um altifalante anti-vacas. Bom, isso é realmente Meu Problema Sem Solução.

A porta agora se encontra aberta e ouço barulhos de salto alto vindo em minha direção, eu realmente vou levar uma grande bronca, talvez até me deixem sem celular. - Ou nada.

- Freya. – Minha querida e amada mãe fala com voz autoritária enquanto deixa as compras na mesa.

- Ah, Oi mãe. – Falei com a voz doce e ela vem em minha direção.

Ela suspirou e sentou ao meu lado, pensei que ela arrancaria meus cabelos ou algo do tipo mas eu não arriscaria sentar no sofá com ela.

- Freya! – Ela diz em uma voz autoritária.

- Meu nome! – Falei e ela deu duas batidinhas de leve no sofá para eu sentar também.

- Não mãe, eu estou ótima em pé. Dizem que ficar em pé faz bem á saúde. – Dei um sorriso nervoso e ela fez cara de quem perdeu a paciência, logo sentei-me rápido no sofá e ela se levantou.

Sra. Bipolar.

- Três! Três Freya, sabe o que significa? – Ela gritou e eu sabia que iria vir mais mas apenas fiquei calada.

- Número? – Falei e ela me lançou um olhar mortífero.

- Expulsão! Você foi expulsa! – Ela falou e pôs as mãos as têmporas. - Olha não tem mais jeito! Você irá para um colégio interno. – Ela disse de uma vez e parei um momento para absorver a informação. Ela fumou ervas danais?

- Não, não! Mãe eu não irei para um colégio onde as pessoas são extremamente ao cúbico!! Aquele colégio é uma má influência! Eu sou uma pessoa inocente para aqueles seres terríveis. – Falei na tentativa dela demover essa ideia da cabeça.

Não nessa vida que eu iria para um colégio interno só porque minha mãe enlouqueceu de vez.

- Tu também! Sabe quantos incêndios causou esse mês? – Fiz cara de ofendida mas ela apenas suspirou. Eu era uma má influência?! Não admito isso, na verdade admito sim. Eu era em todos os lugares, Eu sou uma pessoa bonita (mentira) demais para ir para aquele inferno onde os garotos devem ser pedófilos.

- Filha, você tem que dar um jeito na sua vida, você irá sim nem que eu tenha que te puxar pelos cabelos e te largar naquela porta! Você tem que parar de ser uma garota mal educada, isso é só um fase mas você passou dos limites. – Minha mãe é sensível né?

Apenas me retirei daquele pequeno lugar completamente aborrecida e chocada subi as escadas como se eu não tivesse forças pra lutar. Um som praticamente ensurdecedor soou ao meus ouvidos quase me fazendo desvencilhar a minha pequena queda a escada a baixo, fui ao quarto do meu irmão onde tocavas uma música demasiada alta. Depois a minha mãe fala que sou a bagunceira da família.

- Owen, se você não abaixares esse volume, eu entrarei aí e arrancarei esses cabos! E não tenho medo de contar pra mamãe o que tem debaixo do seu baú. – Gritei batendo na porta repetidas vezes e a vejo abrir.

- Deixa de chiliques Freya! – Ele diz e bate a porta na minha cara, mas que ser humano repugnante!

Fui ao meu quarto e assim o tranquei com força e dei um rosnido, chutei o montinho de roupas que havia se formado ao meio do meu quarto, aliás minha vida está uma merda.



FreyaOnde histórias criam vida. Descubra agora