Capítulo Três - Fome de outro mundo.

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Capítulo Três - Fome de outro mundo.

Lucas ia partir pra cima dele mas me meti entre o meio deles os empurrando, mesmo eu querendo que Lucas saísse com um olho roxo, grande e demasiada tristeza.

- Parem vocês dois!! Parece duas crianças seus idiotas! – Falei como se ligasse para aquilo e logo a diretora chegou gritando.

- CORRE!! – Uma garota gritou e todos começaram a correr loucamente pelos corredores. Peguei na mão de Sarah que havia caído e puxei enquanto íamos o máximo possível correndo pois ela bebeu, assim que cheguei no quarto joguei ela na cama dela e ela me olhou com sono.

- Vai dormir. – Falei jogando um travesseiro na cara dela e ela sorriu e se aconchegou nas cobertas. – Só vou falar com você quando estiver sóbria. – Falei e ela já tinha dormindo. Fui ao banheiro e tirei a maquiagem do meu rosto e depois despi-me para um banho relaxado. Saí do banheiro e coloquei um pijama curto de pandas, fiz um coque em meu cabelo e mergulhei nas cobertas.

(...)

Acordei e era madrugada, - 03:25 -, Me levantei e o chão estava gelado e o amaldiçoei mentalmente, fui até Sarah e a cutuquei, olhei em volta e a garota-que-queria-azul  tava dormindo. Cutuquei novamente e Sarah acordou.

- O que você quer? – Ela disse sonolenta.

- Eu tô com sede. – Fiz cara de inocente.

- Você sabe que horas é? – Ela disse irritada.

- Sei – Falei desentendida. 

- Está tarde! E você me acorda essa hora? – Ela disse e esfregou o relógio do criado-mudo na minha cara. Eu fiz um careta e empurrei o relógio pra cama.

- Mais eu tô com sede! – Falei batendo os pés no chão.

- Então vai beber água! – Ela sussurrou enfiando a cabeça na coberta.

- Eu não sei onde é o refeitório. – Falei tirando a coberta de seu rosto. 

- Vamos logo então. – Ela disse visivelmente irritada, abriu a porta e espreitou o olhar nos corredores e depois me chamou, fomos andando por uns cinco corredores e entramos em um lugar escuro, choquei meu corpo contra o de alguém e caí.

- Merda. – Sussurrei jogada contra o chão, com o mínimo esforço possível me levantei e a pessoa ficou me encarando.

- Quem é?! – Falei irritada. 

- Ah é você marrentinha. – Disse Lucas, apeteceu-me dar um soco nele mas meu braço foi puxado.

- Ouvi a voz do zelador, vai logo. – Ela falou e peguei um copo colocando água em seguida.

- O que você tá fazendo aqui? tá me seguindo? – Falei e ele riu perfeitamente.

- Não sabia que você comprou o refeitório, eu vim beber água – Ele disse colocando o copo sob a mesa e deu um olhar malicioso em mim e depois foi embora. Maldito pijama.

- Ele é um Tarado-Deus-Grego. Idiota. – Falei colocando o copo na mesa e Sarah sorriu mesmo no escuro.

- Você está gostando dele? – Ela disse ainda sorrindo.

- Ah sério?! – Falei revirando os olhos. – Me leve daqui antes que eu cometa suicídio social. – Falei puxando o braço dela e ela sorriu.

Entramos no quarto e logo ela hibernou, deitei-me e logo adormeci. 

(...)

Senti uma coisa bater contra meu corpo mas ignorei depois continuou constantes e eu soltei um grunhido.

FreyaOnde histórias criam vida. Descubra agora