Existe uma antiga crença chinesa que diz: que "um fio vermelho invisível conecta os que estão destinados a conhecer-se, independentemente do tempo, lugar ou circunstância... O fio pode esticar ou emaranhar-se, mas nunca irá partir". E é nisso que eu acredito, se duas pessoas estão predestinadas a ficar juntas, nem Deus, Zeus, Buda, Judas ou por qualquer outro deus, pode impedir esse destino.
A lenda conta que no momento do nosso nascimento, os Deuses amarram uma corda vermelha invisível nos dedos mindinhos dos homens e mulheres que estão destinados a serem alma gêmea. Deste modo, aconteça o que acontecer, passe o tempo que passar essas duas pessoas que estiverem interligadas fatalmente irão se encontrar!
E eu, agarrado a essa lenda, rezo bem baixinho do fundo do meu coração que o meu fio vermelho invisível esteja conectado a Kayla Parker. A ruiva de cabelos encaracolados e olhos cor de chocolates, aquela cor de olhos, era como se eu não pudesse parar de olha-los e digo o mesmo de suas sardas que só podem ser vistas se olhar de perto.
Kayla era o sonho de qualquer garoto, ela é doce, amável, fofa, inteligente, engraçada e essas são só algumas de suas qualidades, por isso eu rezo. Eu rezo para nossos fios estarem interligados, para que eu possa ressaltar todas as suas qualidades. Eu quero ser o motivo para o qual o coração de Kayla se acelera. Eu quero ver todas as suas expressões e jeitos. Eu quero ser o motivo pelo sorriso dela. Mas infelizmente eu não tenho peito para ir falar com ela.
- Oh Romeu! - gritou meu melhor amigo de infância Alan Santorí e ele era o único que sabia do meu amor platônico por Kayla. - Vamos logo embora, esqueceu que hoje temos que ensaiar? Quem sabe com sorte você não vê a doce Julieta no club esta noite. - brincou Alan.
- Acha mesmo que ela iria em um lugar como aquele? Sinceramente. - disse bufando. - Minha Julieta é uma princesa, ela ofusca o brilho da Lua. Minha Julieta, faz o sol passar de azul para verde morrendo de inveja de sua beleza. - disse
- Uma coisa não discordo Romeu, sua Julieta é a mais bela de todas na escola. - disse Alan sorrindo e pegando minha mochila apressado. - Mas agora realmente precisamos ir. Hoje iremos apresentar aquela música, lembra? - perguntou e eu respirei fundo. Claro que eu me lembrava, eu compus a música que iriamos tocar esta noite.
Respirei fundo e abaixei para amarrar meu tênis, quando vi um caderno azul com desenhos brancos na capa. Caminhei té a mesa, peguei o caderno e olhei o desenho que parecia uma flor, o desenho era detalhado e ocupava a capa toda do caderno, mostrando para Alan.
- Esse desenho te lembra algo? - perguntei.
- Uma flor? - disse e sorri.
- Não, é outra coisa. - falei tentando lembrar. Aquilo não era uma flor, era outra coisa.
- De quem é o caderno? - perguntou Alan curioso e dei de ombros. Virando o mesmo ele leu - Kayla Parker, oh Julieta, será que deixou de proposito? Talvez esteja querendo ser salva por Romeu. - brincou.
- Vou devolver - avisei e Alan se segurou para rir - Será que ela ainda está na escola? - pensei comigo, pegando minha mochila de Alan e caminhando para fora da sala.
- Por favor Romeu, não goze diante de tal bela Dama. - gritou Alan no corredor para mim me fazendo rir. Passei pela minha mãe que saia da sala dos professores:
- Gabriel Owen Smith, não corra nos corredores! - gritou.
- Desculpa mãe, estou meio com presa. - gritei de volta.
Sai da escola olhando ao redor ainda tinha muita pessoas na entrada, Kayla estava conversando com Megune. Megune Oklan, melhor amiga de Kayla desde o primário, ela também é linda com os seus cabelos morenos e corpo de modelo, mais ainda assim prefiro minha - ainda somente sobre o conhecimento meu, de Alan e de minha mãe - Kayla.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Quando o Amor Acontece
Roman d'amourO que é o amor? Eu sinceramente não sei explicar. Por mais que eu ache que sou adotado Mamãe e Tia Mel vivem dizendo que sou muito parecido com o meu pai - Nicolas Smith. Mas como eu não posso desconfiar de um homem que nunca vi? Mas mamãe insiste e...