Capítulo 15

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O FORASTEIRO

ESSE ERA O DIA EM QUE MARY MARGARET DEVERIA VOLTAR ao trabalho.

Naquela manhã, Emma foi pega de surpresa quando August veio ao apartamento

para instalar uma nova tranca de segurança na porta. Aparentemente. Henry teria

sugerido isso; os dois haviam combinado passar algum tempo juntos. E, apesar de

sua chegada misteriosa a cidade e do jeito que costumava sorrir para ela quando

dizia alguma coisa, esse homem estava mais próximo dela. Emma também achava

que não seria a pior ideia do mundo ter uma fechadura melhor. O incidente com a

faca plantada no respiradouro ainda estava pesando sobre ela.

O próximo passo de Emma — tinha decidido isso na noite anterior, depois do

confronto com Regina seria contratar Gold para entrar com um processo de

custódia de Henry contra Regina. A resolução do desaparecimento de Kathryn veio

lhe trazer um pouco mais de clareza em relação às coisas. Emma estava ali na

cidade por Henry, para criá-lo direito. Não tinha mais sentido Henry ainda morar na

casa de Regina. A mulher era um monstro. Não havia outra maneira de dizê-lo.

— Você está pronta? - perguntou Mary Margaret. —Tem condições de cuidar

dele se você ganhar?

—Emma olhou para ela, mas não foi capaz de responder. Em vez disso, virou-se

para a porta.

— Parece que essa fechadura pertence a um castelo, ou pertenceu algum dia

disse Emma olhando para a enorme trava, assim que August terminou de instalar.

Ele olhou com orgulho para a porta e, em seguida, assentiu Não ha como

alguém entrar neste lugar — disse ele.

Exatamente depois disso, a voz de Henry ressoou com toda a energia no walkietalkie

de Emma.

— Código vermelho! Código vermelho! Operação Cobra! Emergência! -gritou ele.

— O que foi? — respondeu Emma no walkie-talkie. Encontre-me na delegacia! —

gritou Henry.

Emma levantou uma sobrancelha e olhou para Mary Margaret.

— O dever me chama disse para Mary Margaret. — Boa sorte!

August saiu com Emma e, quando eles já estavam lá fora, perguntou se estaria

tudo bem se a acompanhasse. Emma, já correndo calçada abaixo, lançou--lhe um

olhar divertido.

— Por quê? — perguntou ela.

— Pensei que você não acreditasse em nada dessas coisas de Operação Cobra

— disse ele, lutando para se manter ao lado dela.

August vinha avançando com dificuldade, mancando. Ela já tinha reparado

algumas vezes, mas não sabia o que pensar disso.

— Não acredito — respondeu ela -, mas é uma maneira de me conectar com

Henry.

August assentiu.

Once Upon a Time - DespertarOnde histórias criam vida. Descubra agora